UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

COORDENAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

COORDENAÇÃO DO CURSO DE MESTRADO EM ECONOMIA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VII JORNADA ACADÊMICA DE ECONOMIA

 

 

CADERNOS DE RESUMOS

 

 

 

 

 

 

 

ORGANIZADORES:

Magno Vamberto Batista da Silva

Ivan Targino Moreira

 

 

 

 

 

JOÃO PESSOA

12 E 13 DE AGOSTO DE 2008

 

 

 

ISSN 1980-6353


 

 

 

 

 

 

APRESENTAÇÃO

 

 

 

É com satisfação que apresentamos o caderno de resumos da VI Jornada Acadêmica de Economia. O expressivo número de trabalhos inscritos (67), assim como de alunos (80) e de professores (18) aponta para a consolidação desse evento que já faz parte do calendário de atividades do Curso de Economia. A diversidade de temas abordados mostra o leque de preocupações e inquietações que preside a pauta das investigações e das atividades de extensão dos professores e alunos do nosso curso, abordando desde temas de caráter teórico até os de abordagem empírica sobre a realidade estadual e local.

Vale lembrar, também, que entre os autores encontram-se tanto alunos dos primeiros semestres do curso quanto alunos que já ingressaram em programas de pós-graduação. Esse fato patenteia que a Jornada Acadêmica, nas suas sucessivas edições, tem contribuído para estimular o corpo discente para a produção e difusão do conhecimento. Como era lembrado na apresentação do caderno de resumos da VI Jornada Acadêmica, já não são poucos os alunos que, tendo participado das primeiras, encontram-se hoje integrando o quadro de professores de Instituições de Ensino Superior e de técnicos de empresas públicas e privadas.

Com a certeza de que o evento tem cumprido os objetivos a que se propõe, almejamos a todos que participam dessa nova edição que saibam transformar esse encontro em uma oportunidade de crescimento de conhecimento e de aprofundamento da consciência de cidadania eticamente responsável.

Por fim, gostaríamos de destacar que dedicamos essa VII Jornada à memória de Josué de Castro, cujo centenário de nascimento é comemorado neste ano. A crise mundial de suprimento de alimentos evidencia que a luta contra a fome, infelizmente, ainda deve mobilizar a todos que têm um compromisso com a construção de um mundo menos desigual.

 

 

 

João Pessoa, 12 de agosto de 2008.

 

 

Magno Vamberto Batista da Silva

Ivan Targino Moreira

 

 

 

 

 

 

 

SUMÁRIO

 

A PEQUENA PRODUÇÃO RURAL NA PARAÍBA

Ramailda Batista de Sousa (1); Ivan Targino Moreira (5) 9

PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL: O CASO DE ITAPORANGA - PB

Wilene Chacon de França Holanda (6);  Ivan Targino Moreira (5) 10

PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NO SEMI-ÁRIDO PARAIBANO: O CASO DE SOUSA – PB

Yuri Belém Rodrigues Lira (6); Ivan Targino Moreira (5) 11

PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NO SEMI-ÁRIDO PARAIBANO: O CASO DE CACIMBA DE DENTRO – PB

Antonio Teixeira Neto (1); Ivan Targino Moreira (5) 12

AGRICULTURA FAMILIAR NO MUNICÍPIO DO CONDE-PB

Rodrigo Vinagre (6);  Ivan Targino (5) 13

PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NO SEMI-ÁRIDO PARAIBANO: O CASO DE MONTEIRO – PB

Wagner Sena Rabay (6); Ivan Targino Moreira (5) 14

A PEQUENA PRODUÇÃO RURAL NO MUNICÍPIO DE SOBRADO-PB

Mitterrand Breno de Oliveira Inocêncio (6); Avani Terezinha Gonçalves Torres (5); Ivan Targino Moreira (5) 15

A COMERCIALIZAÇÃO DE CRÉDITOS DE CARBONO NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

Bruno Lopes Vilar (2); Márcia Batista da Fonseca (5) 17

PARIDADE DO PODER DE COMPRA: UM TESTE EMPÍRICO NO PERÍODO PÓS-PLANO REAL 1994-2007

Emanuel Monteiro Leite (4); Márcia Batista da Fonseca (5) 18

BARREIRAS COMERCIAIS ÀS EXPORTAÇÕES DO COMPLEXO DE SOJA BRASILEIRO À UNIÃO EUROPÉIA NO PERÍODO DE 1995-2007

AUTOR (ES): Simone Ana Olimpio (4); Márcia Batista da Fonseca (5) 19

 INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS DIRETOS DO BRASIL PELOS PAÍSES MEMBROS DA UNIÃO EUROPÉIA DE 1986 A 2005

Lígia Ennes (6); e Nayana Ruth Mangueira de Figueiredo (5) 20

IMPACTOS DA FORMAÇÃO DO MERCOEURO SOBRE AS EXPORTAÇÕES AGRÍCOLAS BRASILEIRAS

Márcia Batista da Fonseca (5); Brunno Filipe Paiva Marinho Falcão (1) 21

EXPORTAÇÕES DE ETANOL BRASILEIRO, INTEGRAÇÃO REGIONAL E A QUESTÃO AMBIENTAL: UMA ANALISE EMPÍRICA

Márcia Cristina Paixão (6) ; Márcia Batista da Fonseca (5) 22

A EXPANSÃO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA, A PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E OS IMPACTOS AMBIENTAIS

Rafaelle Gomes Firmino (4); Márcia Batista da Fonseca  (5) 24

FORMAÇÃO DO MERCOEURO E OS IMPACTOS GERADOS SOBRE O MERCADO DE TRABALHO AGRÍCOLA NO BRASIL

Herbert Vinicius Soares Gaspar (2); Márcia Batista da Fonseca (5) 25

O CENÁRIO TENDENCIAL E OTIMISTA DA OFERTA DE ÁGUA URBANA PARA 2015 A 2025: O CASO DA PARAÍBA

Anderson Rodriges (6); Jefferson Fernandes da Franca (6);  Jefferson Francisco Silva da Costa (6); Avaní T. Gonçalves Torres (5) 26

A OFERTA E A DEMANDA DE ÁGUA NA PARAÍBA POR BACIA HIDROGRÁFICA: DESEMPENHO 2005/2007 E PERSPECTIVAS

Anderson Rodrigues de Farias (6); Jefferson Fernandes da Franca (6); Jefferson Francisco Silva da Costa (6); Josifran Dantas Silva (6); Avaní T. Gonçalves Torres (5) 27

BOLSA FAMÍLIA – O REPASSE EM RELAÇÃO AOS PIBS MUNICIPAIS DA PARAÍBA

Aflaudizio Antunes (6); Fernanda Emanuele (6); Tárcio Cavalcante (6); Yuri Belém (6); Ferrnanda Santos (5) 28

A ANÁLISE DA PREVIDÊNCIA SOCIAL BRASILEIRA: 1988 – 2006

Semíramis Mangueira de Lima (4); Nelson Rosas Ribeiro (5) 29

MODELO MKS: CICLO ECONÔMICO E INSTABILIDADE ESTRUTURAL: ESTUDO DOS EFEITOS DE ESCOLHAS DE POLÍTICA ECONÔMICA SOBRE A EVOLUÇÃO DAS TRAJETÓRIAS TECNOLÓGICAS EM DIFERENTES SETORES INDUSTRIAIS E DA ESCOLHA DE ESTRATÉGIAS INOVATIVAS EMPRESARIAIS SOBRE OS CICLOS ECONÔMICOS

 Marcos Antônio Avelino Soares (1); Paulo Fernando de Moura Bezerra Cavalcanti Filho (5) 31

MODELO MKS: CICLO ECONÔMICO E INSTABILIDADE ESTRUTURAL: ESTUDO DOS EFEITOS DE ESCOLHAS DE POLÍTICA ECONÔMICA SOBRE OS CICLOS ECONÔMICOS E EVOLUÇÃO DAS TRAJETÓRIAS TECNOLÓGICAS EM SETORES INDUSTRIAIS

Lígia Ennes (1);  Fernando de Moura Bezerra Cavalcanti Filho (5) 32

TEORIA DOS FATORES DE PRODUÇÃO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES CRÍTICAS

Lucas Milanez de Lima Almeida (2); Nelson Rosas Ribeiro  (5) 33

IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE LEIS TENDENCIAIS DA TEORIA MARXISTA COM O USO DO MODELO EVOLUCIONÁRIO MKS

Kaio Glauber Vital da Costa (6); Paulo Fernando M. B. Cavalcanti Filho (5) 34

A TEORIA DA CONCORRÊNCIA EM MARX

Antonio Carneiro de Almeida Júnior (2); Nelson Rosas Ribeiro (5) 35

A CRISE MUNDIAL E OS PAÍSES DA AMÉRICA LATINA

Diego Mendes Lira (2); Nelson Rosas Ribeiro (5) 36

A EXPERIÊNCIA DO PLANEJAMENTO ECONÔMICO NO BRASIL

Michelle Ferreira Gonçalves (6); Andréa de Andrade Souza Freitas (6); Ataíde Martins Lisboa (6); Bruno Lopes Vilar (6); Nayana Ruth Mangueira de Figueiredo (5) 38

PANARAMA ECONÔMICO DO BRASIL NOS ANOS DE 1950 - 2006

Karinn Cristina do Vale (3); Poliana de Oliveira (3); Shirley Pereira de  Mesquita (1); Nayana Ruth Mangueira de Figueiredo (5) 39

RUMOS DO EMPREGO NA PARAÍBA: TERCEIRIZAÇÃO E PRECARIZAÇÃO (1995-2005)

Danilo Regis da Cunha (6); Everton Rychelyson da Silva (6); Nayana Ruth Mangueira de Figueiredo (5) 40

GASTOS CORRENTES E O IMPACTO SOBRE O CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO

Josival Ramalho de F. Neto (6); Marcília Nobre Gadelha (6) ; Márcio Trovão D. Cavalcanti (6); Nayana Ruth Mangueira de Figueiredo (5) 41

A EVOLUÇÃO DOS GASTOS PÚBLICOS POR FUNÇÃO E POR GRUPO DE DESPESAS NO PERÍODO DE 1980 A 2006

Patrícia Araújo Amarante (2); Ivan Targino Moreira (5) 42

A EVOLUÇÃO DAS RECEITAS PÚBLICAS POR CATEGORIA ECONÔMICA NO PERÍODO DE 1980 A 2007

Jorge Henrique Norões Viana  (1); Ivan Targino Moreira (5) 43

ADMISSÃO E DISPARIDADE SALARIAL NO MERCADO DE TRABALHO FORMAL DO NORDESTE DO BRASIL EM 2005: UM ESTUDO PARA OS TRABALHADORES ADMITIDOS POR REEMPREGO E POR PRIMEIRO EMPREGO

Michelle Ferreira Gonçalves (1) ; Paulo Aguiar do Monte (5) 45

O EMPREGO DO IDOSO NO MERCADO DE TRABALHO: EVIDÊNCIAS PARA O BRASIL A PARTIR DA PNAD DE 2005

Vivian dos Santos Queiroz (1); Hilton Martins de Brito Ramalho (5); Guilherme de Albuquerque Cavalcanti (5) 46

POLÍTICA ÓTIMA DE SEGURO DESEMPREGO NO BRASIL

Liev Maribondo (1); Luciano Sampaio (5) 47

ANÁLISE DO PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL (PETI) NA PARAÍBA.

Breno Borba (6), Bruna Araújo (6); Débora Rennata (6); Fernanda Braga (6); Stivien Thomas (6); Fernanda Santos (5) 48

A EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS DE COMBATE À POBREZA NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL NO PERÍODO DE 1994 A 2007

Ninóthica Vieira de Andrade (4); Guilherme Albuquerque Cavalcanti (5) 49

PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DADA UFPB (CAMPOS I) SOBRE A DESIGUALDADE E A POBREZA.

Marcella Braga Tavares (1); Yara Toscano Dias Rodrigues(1); Ignácio Tavares (5) 50

PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO NO 1º TRIMESTRE DE 2008

André Ferreira (6); Jefferson Bruno (6); Íris Stefani Viana de Oliveira (6); Janiedja Gomes Bandeira (6) ; Fernanda Santos (5) 52

ANÁLISE DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL BRASILEIRA NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2008

Bruna Araújo Souza (3), Débora Rennata Brandão (3), Raquel Cristina Felipe Cabral (3) Shirley Pereira de  Mesquita (3); Ivan Targino (5) 53

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DOS PREÇOS NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2008

Sérgio Costa de Albuquerque (3), Vanessa Galdino Mendes de Farias (3); Ivan Targino (5) 54

DESEMPENHO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA BRASILEIRA NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2008

Antonio Rênio Meira da Nóbrega Junior (6); Ivan Targino Moreira (5) 55

ANÁLISE DOS RESULTADOS APRESENTADOS NO SALDO DO BALANÇO DE PAGAMENTOS BRASILEIRO NO ANO DE 2007

 Brunno Falcão (1); Fernanda Leite (6); Marcília Gadelha (6); Herbet Vinicius Gaspar (2); Márcia Batista da Fonseca (5). 57

DESEMPENHO DA POLÍTICA MONETÁRIA BRASILEIRA NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2008

Maria Emilia Vila Nova (6); Alysson André Oliveira Cabral(5) 58

DESEMPENHO DA POLÍTICA FISCAL BRASILEIRA NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2008

Semíramis Mangueira (6); Paulo Fernando de Moura Bezerra Cvalcanti Filho (5) 59

A DINÂMICA DO EMPREGO NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2008

Michelle Ferreira Gonçalves (1); Paulo Aguiar do Monte (5) 60

OS PRIMEIROS PASSOS NA VIDA ACADÊMICA

Aflaudizio Antunes de Oliveira (2); Liédje Bettizaide Oliveira de Siqueira (5) 62

UMA AVALIAÇÃO INTERNA DA MONITORIA DO DE: OPINIÃO DOS PROFESSORES E MONITORES SOBRE O PROGRAMA

Antonio Fernandes Maia Filho (2), Liédje Bettizaide O. de Siqueira (5). 63

DIGITALIZAÇÃO DAS NOTAS DE AULAS

Gabriela Bezerra de Medeiros (2), Luciano Sampaio Menezes Bezerra (5) 64

TENDÊNCIA DA TEORIA SMITHIANA: UMA ABORDAGEM A TENDÊNCIA DA TEORIA ECONÔMICA ATUAL SEGUNDO A OBRA DE ADAM SMITH

Paulo Fernandes da Silva Júnior (2); Alexandre Lyra Martins (5) 65

CONCENTRAÇÃO, ESPECIALIZAÇÃO E EVOLUÇÃO NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO DA PARAÍBA, NO PERÍODO DE 1995 A 2005

Sabrina Martins de Araújo (2); Magno Vamberto Batista da Silva (5) 66

A EVOLUÇÃO DOS COMPONENTES DO PIB PELA ÓTICA DA DESPESA NO PRIMEIRO MANDATO DO GOVERNO LULA (2003-2006)

Danielle Luiz Vicente (6), Nadja Simone Menezes Nery de Oliveira (6) e Fernanda Santos (5) 67

MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: UMA ANÁLISE DA ATUAÇÃO ECONÔMICA NO BRASIL E NA PARAÍBA NO PERÍODO DE 1998 A 2006

Ailza Silva de Lima (1); Danielle Luiz Vicente (1); Paulo Fernando de M. B. Cavalcanti Filho (2) 69

DESCRIÇÃO DO SETOR AERONÁUTICO BRASILEIRO

André Oliveira Viana (6);Paulo Fernando de M. Bezerra Cavalcanti Filho (5) 70

INTEGRAÇÃO DA AMÉRICA LATINA E DO CARIBE

Fernando Robson(6); Paulo Fernando de M. B. Cavalcanti Filho(5) 71

ESTUDO DO SETOR DO BIOETANOL

Tatiana (6); Jean Pierre (6); Paulo Fernando de M. Bezerra Cavalcanti Filho (5) 72

ECONOMIA DO PETRÓLEO NO BRASIL

Patrícia Alves Pereira (6); Emanuelle Alìcia Santos de Vasconcelos (6); Paulo Fernando M. B. Cavalcanti Filho (5) 73

SETOR DE PAPEL E CELULOSE NO BRASIL

Luis Gonzaga Madruga Coelho Filho (6); Paulo Fernando M. B. Cavalcanti Filho (5) 74

SETOR DE CARNES NO BRASIL

Renata Amaral de Santana (6); Paulo Fernando M. B. Cavalcanti Filho (5) 75

DEFESA NACIONAL E DESEMPENHO TECNOLÓGICO

Vitor Rodrigues (6); Paulo Fernando de Moura B. Cavalcanti Filho (5) 76

SIDERURGIA NO BRASIL: DESEMPENHO ATUAL E PERSPECTIVAS PARA 2009 A 2012

Jefferson Fernandes da Franca (6); Paulo Fernando de M. B. Cavalcanti Filho (5) 77

MINERAÇÃO BRASILEIRA: UMA ABORDAGEM GERAL

Felipe Oliveira Pinheiro (6); Paulo Fernando de Moura Bezerra Cavalcanti Filho (5) 78

O DESAFIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA

Antonio Carlos Maia (6); Carlos Edson (6); José Felinto Neto (6); Paulo Fernando de Moura Bezerra Cavalcanti Filho (5) 79

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MESA 1

 

AGRICULTURA FAMILIAR

 

 

 


 

TÍTULO: A PEQUENA PRODUÇÃO RURAL NA PARAÍBA

 

AUTOR(ES): Ramailda Batista de Sousa (1); Ivan Targino Moreira (5)

 

RESUMO:

1.  Introdução (Objetivo): O objetivo desse trabalho é entender a organização da produção familiar rural (PFR) no estado da Paraíba, no período entre 1995 e 2006.

2.Metodologia: A pesquisa é de caráter descritivo, através do levantamento de dados obtidos no Censo Agropecuário 1995-1996 em comparação com os de 2006. As variáveis observadas foram: a estrutura fundiária, utilização das terras, pessoal ocupado na agricultura e a produção animal e vegetal, considerando as propriedades com até 50 hectares. A pesquisa foi realizada tanto para o estado, como também segundo as mesorregiões. Entende-se por agricultura familiar aquela produção conduzida pelo próprio produtor rural, utilizando mais a mão de obra familiar do que a contratada e cuja renda seja 80% proveniente da agricultura.. O trabalho está fundamentado em teorias que buscam entender o funcionamento da pequena propriedade familiar e as conseqüências para a mesma com o desenvolvimento do capitalismo.

3. Resultados: Os estabelecimentos com menos de 50 hectares representam cerca de nove décimos do total de estabelecimentos no estado, embora detenham um pouco mais de dois décimos da área agricultável da Paraíba. Um problema importante é o excessivo fracionamento dessas unidades: 60% têm menos de 5 hectares. Apesar da pequena participação na área dos estabelecimentos, a PFR é responsável por cerca de 80% do emprego rural, por mais de 40% da produção vegetal e animal paraibana. Essa participação eleva-se substancialmente no caso das principais lavouras alimentares (feijão, milho, mandioca, inhame, batata-doce) e na fruticultura. Observa-se também uma significativa incorporação tecnológica, sobretudo as de natureza química. Observa-se uma forte diferenciação da organização da PFR entre as quatro mesorregiões que compõem o Estado. As condições naturais mais favoráveis da Mata Paraibana e do Agreste favorecem o melhor desempenho da PFR no Estado. As transferências de renda são importantes na sustentação das unidades de produção familiar.

4. Conclusões: Destaca-se a importância da PFR na organização do espaço agrário paraibano, necessitando de maior suporte de políticas de assistência técnica e creditícia que a fortaleçam.

PALAVRAS-CHAVE: Agricultura familiar.  Paraíba. Organização da produção.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.


 

TÍTULO: PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL: O CASO DE ITAPORANGA - PB

AUTOR(ES): Wilene Chacon de França Holanda (6);  Ivan Targino Moreira (5)

 

RESUMO:

1.  Introdução: A presente pesquisa buscou identificar e compreender a dinâmica da pequena produção rural no município de Itaporanga, localizado no semi-árido paraibano. A investigação utiliza o conceito de produção rural familiar (PRF) como aquela que apresenta as seguintes características: ter menos de 50 hectares, ser gerida pelo chefe da família e utilizar, sobretudo, o trabalho familiar.

2.  Metodologia Trata-se de uma pesquisa exploratória, um estudo de caso sobre as formas de organização dos pequenos agricultores daquele município. Para tanto foi feita pesquisa direta com visitas e posteriormente entrevistas feitas a 10 pequenos agricultores daquela região. Levantaram-se dados sobre: tamanho e formas de aquisição da terra, tipos de produtos gerados, controle da organização da produção, papel da mulher e dos filhos, formas de trabalho utilizadas, valor da produção anual, formas de comercialização do produto e integração com o mercado, base técnica da produção e presença de políticas públicas.

2. Resultados: A PRF apresenta o seguinte perfil: a terra é própria; utiliza a mão-de-obra familiar;  produz lavouras alimentares tradicionais (feijão, milho, fava); vende a produção a intermediários; utilizam padrão tecnológico rudimentar, não tendo sido detectadas processos tecnológicos alternativos; em alguns casos recebem recursos do PRONAF; a assistência técnica é inexistente ou bastante precária; não consegue reter os filhos jovens na unidade resultando no envelhecimento da mão-de-obra utilizada;  as transferências de renda (previdência rural e bolsa família) são fundamentais para garantir a sobrevivência da unidade familiar.

3. Conclusão: A partir dos resultados obtidos, observou-se que a pequena produção rural vem perdendo suas características básicas de unidade de produção e de consumo e se absorvendo cada vez mais relações mercantis inerentes à forma de produção capitalista.

PALAVRAS-CHAVE: Produção familiar. Semi-árido. Itaporanga.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NO SEMI-ÁRIDO PARAIBANO: O CASO DE SOUSA – PB

 

AUTOR(ES): Yuri Belém Rodrigues Lira (6); Ivan Targino Moreira (5)

 

RESUMO:

1. Introdução: O estudo objetiva discutir a sobrevivência da pequena produção rural, no caso do município de Sousa na Paraíba. Entende-se por agricultura familiar a unidade produtiva que se organiza com base no trabalho familiar cuja produção visa a subsistência familiar e a geração de um excedente a ser comercializado no mercado. O trabalho utiliza como fundamentação teórica as contribuições de autores como Lênin, Chayanov e Kautsky.

2.Metodologia: Este trabalho pode ser caracterizado como uma pesquisa exploratório sobre a organização da pequena produção no semi-árido. Além da pesquisa bibliográfica, também foi realizada pesquisa de campo que compreendeu visitas a 9 pequenas propriedades e a realização de entrevistas com os seus proprietários.  Os principais aspectos levantados foram: os dados pessoais; a caracterização familiar do entrevistado e da unidade produtiva; a organização da produção (lavouras e criação); organização do trabalho; beneficiamento pelas políticas públicas; integração da família na comunidade, no município e sociabilidade; assistência técnica; condições de vida e renda.

2. Resultados: Os principais pontos encontrados foram: a disponibilidade de água permite o uso da irrigação, daí o cultivo do coco e da banana como os principais produtos cultivados em termos de valor de mercado; os proprietários têm acesso ao crédito do PRONAF; além desses dois produtos deve-se destacar também o cultivo do arroz e do algodão; as unidades familiares podem ser consideradas como pluriativas, destacando-se o artesanato feito com a fibra da bananeira, contribuindo para a formação da renda familiar.

4. Conclusões: As políticas públicas (irrigação e crédito) são fundamentais para garantir a sustentabilidade da agricultura familiar no município de Sousa. A busca de atividades alternativas também faz parte das estratégias de sobrevivência das unidades familiares.

PALAVRAS-CHAVE: Agricultura familiar.  Sousa. Organização da produção.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NO SEMI-ÁRIDO PARAIBANO: O CASO DE CACIMBA DE DENTRO – PB

AUTOR(ES): Antonio Teixeira Neto (1); Ivan Targino Moreira (5)

 

RESUMO:

1.  Introdução (objetivo): O presente estudo tem como objetivos analisar a dinâmica dos tipos de produção familiar rural no município de Cacimba de Dentro/PB, além de traçar o perfil dos agricultores desta região. Isto é, a pesquisa focaliza o problema da permanência da pequena produção rural no contexto de uma economia de mercado, tendo o município de Cacimba de Dentro como um estudo de caso.

2.Metodologia: Para tanto se utilizaram os seguintes procedimentos metodológicos: levantamento e leitura pertinente do tema referenciado, sendo realizada uma análise das diferentes escolas do pensamento econômico no que concerne ao tema estudado, possibilitando criar um panorama amplo sobre o assunto; coleta e descrição de dados secundários a partir do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) que oferece dados em corte de 1991 e 2000, dos censos agropecuários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativos aos anos de 1995 e 2006; e pesquisa de campo para levantamento de informações primárias. Foram investigadas dez unidades produtivas.

2. Resultados: O município apresenta um nível médio de concentração fundiária, havendo uma forte predominância das pequenas propriedades. Normalmente elas são exploradas pelos proprietários com a ajuda da força de trabalho familiar. A produção de lavouras está concentrada nos produtos alimentares tradicionais: feijão, milho e mandioca. O padrão tecnológico é rudimentar. Em décadas passadas, o algodão e o sisal garantiam a renda monetária da unidade de produção. Hoje, é de fundamental importância os programas de transferência de renda (previdência e bolsa família) para a sustentação das pequenas explorações rurais. Registra-se um elevado êxodo rural, o que pode comprometer a permanência desse tipo de exploração.

4. Conclusões: As conclusões do trabalho apontam para permanência da produção agrícola familiar, porém as causas dessa permanência devem-se a fatores não econômicos, tendo em vista a baixa produtividade dessas explorações.

PALAVRAS-CHAVE: Agricultura familiar.  Cacimba de Dentro. Organização da produção.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.


 

TÍTULO: AGRICULTURA FAMILIAR NO MUNICÍPIO DO CONDE-PB

AUTOR(ES): Rodrigo Vinagre (6);  Ivan Targino (5)

 

RESUMO:

1.  Introdução (Objetivos/Metodologia): A pesquisa busca analisar a organização da pequena produção familiar rural no município do Conde-PB. Ela tem um caráter exploratório, e está ancorada numa pesquisa direta realizada em dez unidades produtivas, escolhidas, fundamentalmente, pelo critério da acessibilidade. A pesquisa constou de uma visita de reconhecimento e da realização de uma entrevista com o chefe da unidade de produção familiar, buscando informações sobre a organização da produção, as condições naturais, o padrão tecnológico, os canais de comercialização e o acesso às políticas públicas.

2.   Fundamentação teórica: O estudo está fundamentado na discussão sobre as possibilidades de permanência da produção familiar no contexto do desenvolvimento capitalista.

2. Resultados: Os principais aspectos encontrados nessa pesquisa foram os seguintes: a) a produção depende fundamentalmente das condições naturais, em virtude do baixo padrão tecnológico, donde o caráter sazonal, ou seja, ela é completamente dependente da chuva; b) as principais lavouras cultivadas são: inhame, batata doce, macaxeira, milho e feijão. A mão-de-obra é basicamente familiar, no entanto, há contratação de trabalho assalariado no momento da colheita; c) a produção é vendida a atravessadores; c) as unidades produtivas têm acesso a algumas políticas públicas (trator da prefeitura, distribuição de sementes e crédito do PRONAF); d) fraco poder de retenção dos jovens; e) baixo nível de acumulação.

4. Conclusões: A pequena produção familiar rural no Conde, consegue se reproduzir em virtude do elevado grau de auto-exploração. As condições naturais mais favoráveis e a proximidade com o mercado têm permitido o cultivo de lavouras comerciais. O acesso aos recursos do PRONAF tem sido importante para garantir a sua sustentabilidade. A falta de assistência técnica é um agravante para a sua reprodução.     

PALAVRAS-CHAVE: Agricultura familiar. Organização da produção. Conde.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 


TÍTULO: PRODUÇÃO FAMILIAR RURAL NO SEMI-ÁRIDO PARAIBANO: O CASO DE MONTEIRO – PB

AUTOR(ES): Wagner Sena Rabay (6); Ivan Targino Moreira (5)

RESUMO:

1.  Introdução: A pesquisa objetiva estudar a organização da produção familiar rural no município de Monteiro-PB. O município está situado na mesorregião da Borborema e o seu quadro natural apresenta fortes restrições ao desenvolvimento das atividades agropecuárias.

2.  Metodologia: A natureza da pesquisa é de caráter exploratório. Para sua execução foi feito um levantamento bibliográfico, cobrindo a fundamentação teórica do estudo e informações sobre a área de estudo, coleta de informações secundárias no site do IBGE e do PNUD e pesquisa direta que constou de visita a 10 pequenas propriedades e realização de entrevista com seus proprietários. A fundamentação teórica do trabalho está centrada na discussão sobre a viabilidade da PFR no contexto da economia de mercado.

3.  Resultados: As propriedades, via de regra, foram obtidas por herança e, em alguns casos, ampliadas através de compra. A produção vegetal está concentrada no milho e no feijão. Nos últimos anos, a irregularidade climática tem provocado grandes perdas na colheita. A produção animal tem sido reforçada com a implantação do programa do leite. Recentemente, a produção animal tem sofrido restrição com a difusão da praga da Cochonilha do Carmim que tem prejudicado a produção da palma forrageira, base da alimentação animal na região. O nível tecnológico é baixo, predominando os instrumentos de trabalho tradicionais: enxada, foice, etc. O uso de trator é limitado. Os chefes da PFR têm idade avançada e observa-se um forte movimento migratório dos filhos, o que permite questionar sobre o futuro da pequena exploração familiar no município. A aposentadoria familiar é a principal fonte de renda das famílias.

4. Conclusões: A produção familiar rural monteirense carece de uma base de sustentação econômica mais sólida, principalmente no caso da produção vegetal, pois o cultivo está centrado em lavouras alimentares tradicionais. A produção animal foi dinamizada com o Programa do Leite, mas sofre com a difusão da cochonilha carmim. O alto êxodo rural no município reflete as dificuldades encontradas pela PFR.

PALAVRAS-CHAVE: Agricultura familiar.  Monteiro. Organização da produção.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


TÍTULO: A PEQUENA PRODUÇÃO RURAL NO MUNICÍPIO DE SOBRADO-PB

AUTOR(ES): Mitterrand Breno de Oliveira Inocêncio (6); Avani Terezinha Gonçalves Torres (5); Ivan Targino Moreira (5)

 

RESUMO:

1.  Introdução: A pesquisa busca verificar e apontar as formas de organização do trabalho, da produção, da comercialização da produção familiar rural (PFR) no município de Sobrado-PB. Ele se localiza na mesorregião da Mata Paraibana, na microrregião de Sapé, com área territorial de 43,5 km2.

2.  Metodologia: A fim de investigar as unidades de PFR, foram feitas dez entrevistas com o chefe e os membros da unidade de produção, levando em consideração aspectos como o tamanho e formas de aquisição da terra, tipos de produtos gerados, controle da organização da produção, benfeitorias existentes, formas de trabalho utilizadas, valor da produção anual, formas de comercialização do produto e integração com o mercado, base técnica da produção e presença de políticas públicas.

3.  Resultados: A maior parte dos agricultores sempre residiu na zona rural, vivendo basicamente da agricultura. Todas as terras são próprias, adquirida através de herança ou através de compra. Os agricultores praticam lavouras temporárias: feijão, amendoim, do milho, macaxeira, mandioca, inhame e a batata. Trabalham sozinhos ou com ajuda de algum filho. Nos períodos de plantio e colheita eles, geralmente, utilizam mão-de-obra assalariada. Alguns dos agricultores são beneficiados por algum programa do Estado, tal como bolsa família ou programa do leite. As casas são próprias, feitas de tijolos e cobertas de telhas. São ligadas à rede elétrica. Possuem banheiro dentro de casa, e fossa ligada ao banheiro. Utilizam a água vinda do poço para o consumo diário. Os rendimentos obtidos na produção não são satisfatórios. Os trabalhadores têm tido acesso ao crédito fornecido pelo PONAF. A maioria tem meios de renda alternativos: aposentadoria, bolsa família, etc.

4. Conclusões: Apesar das melhores condições naturais e da maior diversificação da produção do que as unidades situadas na região semi-árida, as unidades investigadas também apresentam restrições quanto à geração de renda. Daí a necessidade de um maior suporte de políticas públicas, particularmente, as de assistência técnica.

PALAVRAS-CHAVE: Agricultura familiar.  Sobrado. Organização da produção.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MESA 2

 

SETOR EXTERNO

 


 

TÍTULO: A COMERCIALIZAÇÃO DE CRÉDITOS DE CARBONO NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

AUTOR(ES): Bruno Lopes Vilar (2); Márcia Batista da Fonseca (5)

 

RESUMO:

1. Introdução (Objetivos/Metodologia): Desde a origem da humanidade a produção econômica de bens gera transformações sobre o meio ambiente. O crescimento do uso de combustíveis fósseis resultou no aumento da emissão de gases poluentes que geram, por exemplo, o "Efeito Estufa". Em 1997, vários governantes mundiais assinaram o "Protocolo de Kyoto" que previa uma redução de cerca de 5,2% nos níveis de emissão de gases poluentes registrados em 1990. Entre vários avanços conseguidos destaca-se o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), o qual propõe que os países desenvolvidos, que não queiram ou não consigam reduzir suas emissões, possam comprar de outros países títulos conhecidos como "Créditos de Carbono", configurando-se um novo mercado para os países outorgantes do tratado. O objetivo deste estudo é avaliar o cenário atual da comercialização no mercado internacional de créditos de carbono e suas perspectivas frente às mudanças climáticas. A pesquisa é descritiva, exploratória e apresenta uma análise qualitativa.

2. Resultados: Os resultados apontam para uma comercialização ainda tímida e o preço dos créditos de carbono varia de acordo com a demanda, que ainda é pequena, o que indica que este mercado apresenta um potencial a ser explorado.

3.Conclusões:  Devido ao caráter recente do mercado o qual está em pleno processo de formação, são exemplos de países que estão comercializando créditos de carbono: a Inglaterra, Holanda, Brasil, Suíça e Dinamarca. Entre os 186 signatários do protocolo de Kyoto, percebe-se um aumento da demanda futura pelas Reduções Certificadas de Emissões (RCE’s) largamente conhecidas pela alcunha de “Créditos de Carbono”.

 

PALAVRAS-CHAVE: Créditos de Carbono; Comércio Internacional; Comercialização.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: PARIDADE DO PODER DE COMPRA: UM TESTE EMPÍRICO NO PERÍODO PÓS-PLANO REAL 1994-2007

 

AUTOR(ES): Emanuel Monteiro Leite (4); Márcia Batista da Fonseca (5)

Resumo

 

1. Introdução (Objetivos/Metodologia): A economia brasileira experimentou no período pós Real (1994-2007) crises no mercado interno, crises externas, e mudança de regime cambial que provocaram flutuações na economia e, portanto uma quebra estrutural. O modelo da paridade do poder de compra (PPC) consiste em um modelo de determinação da taxa de câmbio real de longo prazo. A PPC define que as forças de mercado vão concorrer através da arbitrariedade dos preços determinando o equilíbrio a um preço único de uma mercadoria ou serviço entre dois países. Esta analise empírica consiste na observação dos dados da economia brasileira através do modelo econométrico da PPC com o objetivo de observar se este modelo é aceito ou rejeitado.

2. Resultados: O estudo da PPC consiste no problema da cointegração, ou seja, as variáveis em estudos empíricos se mostram não estacionarias e não cointegradas em nível rejeitando o modelo da PPC. No Brasil os estudos da PPC não são conclusivos e o nível de preços doméstico não mantém uma razão com o nível de preços externos, não sendo observada a PPC.

3. Conclusão: Percebe-se que com o uso do modelo linear com regressão das variáveis taxa de câmbio nominal e índice de preços no atacado brasileiro e americano no período de 1994:01 a 2007:05, os resultados apontam para a rejeição da PPC na sua versão absoluta e são não conclusivos para a PPC na sua versão relativa.

 

PALAVRAS-CHAVE: PPC. Taxa de Câmbio. Cointegração.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: BARREIRAS COMERCIAIS ÀS EXPORTAÇÕES DO COMPLEXO DE SOJA BRASILEIRO À UNIÃO EUROPÉIA NO PERÍODO DE 1995-2007

AUTOR (ES): Simone Ana Olimpio (4); Márcia Batista da Fonseca (5)

 

 

RESUMO:

 

1. Introdução (Objetivos/Metodologia): A quantidade de soja em grão produzida no Brasil nos últimos 13 anos aumentou 152,23%. A maior parte dessa produção é destinada aos países membros da União Européia. 46% da soja importada pela UE entre 1995-2007 foi oriunda do Brasil. Entretanto, a União Européia utiliza barreiras, como por exemplo, a tarifa de 3,2% sobre a compra de óleo de soja em bruto mesmo demogado e 9,6% para óleo de soja refinado. Sendo assim, o trabalho de pesquisa tem como objetivo principal calcular os impactos da retirada das barreiras comerciais das exportações de soja brasileira para a União Européia entre 1995 e 2007, supondo a formação do Mercoeuro, uma área de livre comércio entre países do Mercosul e a UE. O modelo utilizado para medir os efeitos no comércio depois de retirada às barreiras é o de Laird e Yets (1986).

2. Resultados: Partindo da hipótese de retirada de 100% das barreiras, percebe-se que haveria um aumento nas exportações brasileiras para a UE de US$ 2,4 bilhões sendo 89% devido à criação de comércio e o restante (11%) ao desvio de comércio em média no período entre 1995 e 2007. Os resultados mostram a criação de comércio superior ao desvio de comércio no que diz respeito as exportações brasileiras de soja para a União Européia.

3. Conclusões: Com a hipótese de retirada de todas as barreiras conclui–se que a integração econômica entre Brasil e União Européia, levaria um aumento de comércio, ou seja, os países que compõem a União européia substituiriam a produção local do complexo de soja por importações oriundas do Brasil como mostra os resultados obtidos entre 1995 – 2007 apresentando o efeito de criação de comércio bem superior ao desvio de comercio.

 

PALAVRAS-CHAVE: Suco de Laranja. Mercosul. UE. Barreiras comerciais.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS DIRETOS DO BRASIL PELOS PAÍSES MEMBROS DA UNIÃO EUROPÉIA DE 1986 A 2005

 AUTOR(ES): Lígia Ennes (6); e Nayana Ruth Mangueira de Figueiredo (5)

 

RESUMO:

 

1. Introdução (Objetivos e Metodologia): Por ser o MERCOSUL um assunto diretamente relacionado ao crescimento econômico do país, gerando riqueza, renda e, conseqüentemente, emprego, o objetivo do trabalho é averiguar a trajetória dos investimentos diretos no Brasil provenientes dos países membros da União Européia, devido à negociação do Mercoeuro em 1995. Para tanto, faz-se uma análise através da observação de dados empíricos em dois períodos: 1986-1995 e 1996-2005.

2. Fundamentação Teórica: No modelo keynesiano, Rizzierri (1998) afirma que a renda de equilíbrio equivale à igualdade entre a oferta agregada (produção) e a demanda agregada (dispêndio). A demanda agregada é constituída pelos dispêndios dos agentes econômicos em bens e serviços de consumo (C), investimento (I), gasto do governo (G) e exportações líquidas (X - M).

3. Resultados e Conclusões: Posteriormente a 1982, quando houve a crise da dívida que se abateu sobre as economias latino-americanas, os ingressos de inversões estrangeiras diretas sofreram significativas perdas. A partir de 1995 o Brasil torna-se o segundo maior receptor de IED dentre os países emergentes, perdendo apenas para a China. As privatizações representaram cerca de um terço dos investimentos estrangeiros diretos entre 1996 e 2000. Constata-se que nos anos após 1995, quando foi iniciada a negociação Mercosul-União Européia, houve um aumento expressivo dos investimentos diretos dos países membros da EU em direção ao Brasil.

PALAVRAS-CHAVE: Mercoeuro. IED. Investimento.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: IMPACTOS DA FORMAÇÃO DO MERCOEURO SOBRE AS EXPORTAÇÕES AGRÍCOLAS BRASILEIRAS

AUTOR(ES): Márcia Batista da Fonseca (5); Brunno Filipe Paiva Marinho Falcão (1)

RESUMO:

 

1.                Objetivo: Este trabalho tem como objetivo analisar a evolução das exportações do agronegócio brasileiro para UE entre 1995-2007, identificando os principais produtos que contribuíram para esse desempenho, e os respectivos fatores que tiveram maior influência na evolução das exportações.

2.                Metodologia:  Esta é uma pesquisa de base quantitativa que tem como objetivo descrever a evolução das exportações agrícolas brasileiras de açúcar, café, fumo, soja, e carne bovina para União Européia e conseqüentemente os impactos da formação do Mercoeuro sobre as importações agrícolas brasileiras. Os dados das exportações brasileiras desses produtos referente aos anos de 1995 a 2006, foram extraídos do Site Eurostat (2007), onde são expressos em Euros, sendo convertidos em Reais e depois em Dólares. Tomando como base o dia 14 de novembro de 2007, onde US$1 custava R$ 1,76 e 1 Euro custava R$ 2,58.

3.                Resultados: A União Européia é o principal parceiro comercial do Brasil no que diz respeito à compra de produtos agrícolas. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2006), o Brasil é o principal exportador de produtos agrícolas para a UE dentro do MERCOSUL.

4. Conclusão: Percebe-se que as exportações agrícolas brasileiras para União Européia tiveram uma evolução significante no período de 1995-2006, isso mostra o potencial produtivo da agricultura brasileira e corrobora a existência de vantagens para as exportações brasileiras no período após a formação do bloco.

PALAVRAS-CHAVE: Mercoeuro. Exportações agrícolas.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: EXPORTAÇÕES DE ETANOL BRASILEIRO, INTEGRAÇÃO REGIONAL E A QUESTÃO AMBIENTAL: UMA ANALISE EMPÍRICA

AUTOR(ES): Márcia Cristina Paixão (6) ; Márcia Batista da Fonseca (5)

Resumo

 

1. Introdução (Objetivos/Metodologia): No início do século XXI, notadamente os Estados Unidos (EUA) e União Européia (UE) discutem e promovem o uso de políticas específicas de estímulo à substituição de combustíveis fósseis por fontes renováveis de origem de biomassa. No Brasil, desde os anos 70, a produção do etanol representa uma alternativa ecológica geradora de emprego e renda. Entretanto, existem empecilhos para as exportações do etanol produzido no Brasil para os EUA e UE. Nos EUA o imposto de importação aplicado sobre o etanol brasileiro é de US$ 0,1427/litro, e na UE o imposto de importação aplicado é de US$ 0,25/litro. Além disso, existe a alegação por parte da UE de dumping social, devido às precárias condições do trabalho com a cana-de-açúcar no Brasil e dumping ambiental, devido ao uso das práticas não-conservacionistas na produção. O objetivo geral deste estudo é mensurar o aumento das exportações brasileiras de etanol, dada a eliminação de barreiras comerciais nos mercados norte-americano e europeu, supondo-se a formação de acordos comerciais com eliminação de barreiras.

2. Resultados: Os resultados apontam para a existência de vantagem comparativa revelada do etanol brasileiro no comércio com a UE e os EUA. Os cálculos mostram que uma retirada de barreiras elevaria as exportações brasileiras para os Estados Unidos em cerca de US$ 117 milhões e em US$ 36 milhões a mais em etanol para a União Européia por ano.

3. Conclusão: O estudo confirma que o Brasil, por sua vez, apresenta claras vantagens na produção de etanol devido à abundância de recursos naturais e mão-de-obra não especializada, fatores essenciais na produção da matéria-prima do etanol brasileiro, a cana de açúcar. Além disso, as perspectivas de forte ampliação da produção de etanol para exportação mediante a redução de barreiras comerciais são confirmadas pelos resultados encontrados.

PALAVRAS-CHAVE: Etanol. Barreiras comerciais.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MESA 3

 

AGRICULTURA, RECURSOS HÍDRICOS E MEIO AMBIENTE

 

 

 

 


 

TÍTULO: A EXPANSÃO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA, A PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E OS IMPACTOS AMBIENTAIS

 

AUTOR (ES): Rafaelle Gomes Firmino (4); Márcia Batista da Fonseca  (5)

 

 

RESUMO:

1. Introdução (Objetivos/Metodologia): Este trabalho faz um levantamento acerca dos impactos ambientais causados pelo aumento crescente da expansão da atividade agrícola brasileira, diante de todo alarme mundial em busca de fontes renováveis de energia. O objetivo deste estudo é discutir as fontes de recursos que são consideradas energia limpa, a constante demanda por biocombustíveis no comércio internacional e o efeito sobre o meio ambiente gerado pela crescente expansão da agricultura. A pesquisa é descritiva e os dados são analisados qualitativamente.

2. Resultados: Segundo o Guia Biodiesel - SEBRAE (2007) com o crescimento constante da fronteira rural e práticas não conservacionistas, 28% de terras agricultáveis brasileiras se encontram totalmente degradadas e improdutivas. Esta dinâmica do mercado de exportação agrícola é considerada como causadora de impacto ambiental, a floresta Amazônica no Brasil teve sua área desmatada em aproximadamente 653mil km2 no ano de 2003, que corresponde a 16,3%. E em 2007, segundo o INPE (2008), tem sua área desmatada em aproximadamente 11224 km2 entre agosto de 2006 e setembro 2007, com uma margem de erro de 4%.

3. Conclusões: Percebe-se que o cultivo de matérias-primas e a produção industrial de biocombustíveis têm um grande potencial em sua cadeia produtiva, pois gera investimentos, emprego e renda no setor agrícola, além deste tipo de combustível ser biodegradável atóxico e praticamente livre de enxofre e aromáticos, é considerado um combustível ecológico pela legislação brasileira. Entretanto, um exemplo é o deslocamento de rebanhos bovinos para a Amazônia Legal, pois as pastagens estão sendo utilizadas para a plantação de cana-de-açúcar voltada para a produção do etanol. Com a utilização de queimadas, dentre outras práticas, para a abertura de pastagens são gerados os efeitos catastróficos sobre as áreas exploradas, tais como, erosão, infertilidade e desgaste do solo, emissão maior de CO2 que provoca o aquecimento global, dentre outros impactos ambientais.

 

PALAVRAS-CHAVE: Biocombustíveis. Expansão Agrícola. Impactos Ambientais.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: FORMAÇÃO DO MERCOEURO E OS IMPACTOS GERADOS SOBRE O MERCADO DE TRABALHO AGRÍCOLA NO BRASIL

 

AUTOR(ES): Herbert Vinicius Soares Gaspar (2); Márcia Batista da Fonseca (5)

 

RESUMO:

1.Introdução: Na última década do século XX,  foram iniciadas as discussões entre o MERCOSUL - atualmente concentrando uma população estimada em 311 milhões de habitantes e um PIB de  aproximadamente 2 trilhões de dólares – e a União Européia  – essa com população de 486 milhões de habitantes, aproximadamente, e com um PIB de 13,7 trilhões de dólares – com o objetivo de formar o MERCOEURO. Entre o Mercosul e União Européia a relação comercial tem um caráter complementar, o que favorece a participação do Brasil no bloco dada sua abundância em recursos naturais. No Brasil o setor agrícola é o setor responsável pelo maior percentual de exportações para União Européia, mais de 50% dos produtos exportados são oriundos do agronegócio. Segundo o IBGE, em 2006, 17,2 milhões de brasileiros estavam empregados no agronegócio. Um percentual expressivo de 19,3% da População Economicamente Ativa (PEA) daquele ano.

2.Objetivos e Metas: O presente trabalho visa avançar no que já foi feito, estudando o impacto da  suposta formação do MERCOEURO e a retirada das barreiras comerciais, sobre o mercado de trabalho dos setores produtores dos principais produtos agrícolas brasileiros exportados para a União Européia entre 2000-2007. A justificativa para tanto, encontra-se no fato do comércio Brasil-EU ser de produtos agrícolas e este setor responder por um grande número de empregos diretos e indiretos.

 3. Metodologia: A pesquisa é descritiva. O levantamento dos dados relativos ao emprego rural terá como base os principais bens agrícolas exportados para União Européia, entre 2000-2007. Os dados serão pesquisados no IBGE, MDIC/SECEX e EUROSTAT. A analise será realizada a partir da perspectiva teórica neoclássica apontada pelo modelo de comércio exterior de Heckscher-Ohlin.

4. Resultados esperados: Espera-se de acordo com a teoria, que a eliminação das barreiras comerciais provoque aumento pela demanda dos bens agrícolas brasileiros, dada a suposição de que estes bens são produzidos com eficiência.

5. Conclusão: Percebe-se que a participação do Brasil no Mercoeuro representa ampliação do mercado consumidor de produtos agrícolas que são produzidos com baixo custo e alta qualidade, o aumento da demanda destes produtos pela UE implicará em aumento do emprego agrícola no Brasil.

 

PALAVRAS-CHAVE: Mercoeuro. Exportações Agrícolas. Emprego

 

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: O CENÁRIO TENDENCIAL E OTIMISTA DA OFERTA DE ÁGUA URBANA PARA 2015 A 2025: O CASO DA PARAÍBA

 

AUTOR(ES): Anderson Rodriges (6); Jefferson Fernandes da Franca (6);  Jefferson Francisco Silva da Costa (6); Avaní T. Gonçalves Torres (5)

RESUMO:

1. Introdução (Objetivos/Metodologia): Segundo regulamentação legal, em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é a dessedentação humana e a animal (LEI Nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, Art. 1º). Sabe-se que a água é essencial durante a produção agrícola e industrial. Diante desse quadro constata-se o seguinte paradoxo no Estado da Paraíba: Como promover um desenvolvimento econômico sustentável da região e atender as prioritárias necessidades humanas, já que cerca de 70% do território paraibano localiza-se no chamado Polígono das Secas, portanto, administrar os recursos hídricos é uma questão de estratégia para o desenvolvimento econômico e social. Além disso, o semi-árido do Nordeste brasileiro não apenas é um dos maiores do mundo, como também é o semi-árido mais populoso do planeta, o que de certa forma agrava ainda mais este paradoxo, pois há uma demanda significativa de água para consumo na região. Diante dessa questão, o objetivo desse trabalho é avaliar o cenário futuro da oferta e demanda de água no estado da Paraíba nas áreas urbanas e diagnosticar a situação da oferta de água bruta no conjunto de sedes municipais contempladas no estudo. Mapeando as fontes e reservatórios do estado, pode-se ter um panorama geral da oferta atual de água e por meio da mensuração dos dados fazer análise das previsões dos órgãos oficiais a respeito da oferta de água para os anos de 2015 e 2025.

2. Resultados: Observou-se a necessidade de melhor gestão dos recursos hídricos disponíveis, como também investimentos em preservação das nascentes e das áreas sujeitas à desertificação e assoreamentos, além de um alerta para a importância do uso racional da água e do tratamento dos efluentes produzidos pelas indústrias e/ou resultante dos esgotos domésticos urbanos.

3. Conclusões: A proximidade desta problemática torna evidente, devido a acontecimentos observados em épocas não tão distantes, como o período de racionamento de água ocorrido na cidade de Campina Grande, entre outras. Portanto, conclui-se que caso não haja um tratamento adequado dessa questão os agravantes dessa problemática tornarão a situação do estado da Paraíba ainda mais desfavorável.

PALAVRAS-CHAVE: Gestão dos Recursos hídricos. Paraíba, Competitividade. Gestão do território.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: A OFERTA E A DEMANDA DE ÁGUA NA PARAÍBA POR BACIA HIDROGRÁFICA: DESEMPENHO 2005/2007 E PERSPECTIVAS

AUTOR(ES): Anderson Rodrigues de Farias (6); Jefferson Fernandes da Franca (6); Jefferson Francisco Silva da Costa (6); Josifran Dantas Silva (6);                         Avaní T. Gonçalves Torres (5)

RESUMO:

1. Introdução (Objetivos/Metodologia): A Lei das Águas estabelece que os Planos Estaduais dos Recursos Hídricos sejam elaborados por Bacia Hidrográfica, daí a importância de se conhecer o potencial das Bacias Hidrográficas do Estado da Paraíba. Sabemos que a água representa um recurso fundamental, a produção agrícola e indústria e, por conseguinte as políticas públicas de desenvolvimento que devem levar em conta a disponibilidade de água. A Paraíba tem 43% do seu território inserido na Área de Elevado Risco Hídrico e 70% da área do estado localiza-se no chamado Polígono das Secas, apresentando irregularidades de precipitações (estiagem), o que torna a tarefa de estudar os recursos disponíveis ainda, mas difícil. Essa limitação na disponibilidade hídrica inibe o crescimento produtivo, como também a sobrevivência humana na região do semi-árido. O elevado nível de ocupação do semi-árido mostra que a população inserida nessa área aprendeu a conviver com a escassez de água, no entanto, aumenta a responsabilidade sobre as políticas gestoras dos recursos hídricos nessa região. O objeto desse trabalho é efetuar um mapeamento de todo o estado da Paraíba, no intuito formar um banco de dados georeferrenciado e assim contribuir para um melhor conhecimento a respeito do tema. Usando as informações da ANA e da AESA, foram levantados e tabulados os dados de oferta e demanda de água, por bacia hidrográfica, para a criação de um Sistema de Informações Geográficas do Estado da Paraíba.

2. Resultados: Nos resultados parciais da pesquisa, pôde-se observar por meio do mapeamento dos mananciais hídricos da região semi-árida da Paraíba, que existe de fato um território de estresse hídrico, no qual a população passa por uma situação de risco, pois em certas áreas dessa região, foi observada a existência de déficits na oferta de água, causando preocupações diárias nas comunidades que vivem nela. Essas áreas buscam seu abastecimento, em outras regiões, no entanto, em certos momentos de escassez, há conflitos em relação ao uso da água disponível.

4. Conclusões: O uso da ferramenta SIG serve para auxiliar a gestão de políticas públicas que trata questões como: Reaproveitamento da água; técnicas de armazenamento; ações coordenadas de perfuração; exploração, uso e manejo dos mananciais subterrâneos, como formas de combater o déficit hídrico, sem maior degradação ambiental, garantindo de forma sustentável o recurso água as gerações futuras.

PALAVRAS-CHAVE: Recursos hídricos. Investimentos. Paraíba. Mercado interno. Competitividade.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: BOLSA FAMÍLIA – O REPASSE EM RELAÇÃO AOS PIBS MUNICIPAIS DA PARAÍBA

AUTORES: Aflaudizio Antunes (6); Fernanda Emanuele (6); Tárcio Cavalcante (6); Yuri Belém (6); Ferrnanda Santos (5)

RESUMO:

1.                  Introdução (Objetivos): O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, de acordo com a Lei 10.836, de 09 de janeiro de 2004 e o Decreto nº 5.749, de 11 de abril de 2006. Em seu livro Renda de Cidadania: a saída é pela porta, Eduardo Matarazzo Suplicy argumenta em favor de o Brasil avançar aceleradamente em direção a garantir que todos os brasileiros venham a receber uma renda básica incondicional. O objetivo é analisar quanto de repasse é destinado a cada município do estado da Paraíba e a relação com os PIBs municipais, de 2005 e 2007.

2.                  2. Metodologia: Além de pesquisas bibliográficas para um arcabouço teórico, esse projeto foi desenvolvido com pesquisas através de banco de dados sobre o PIB de cada cidade paraibana e seus respectivos repasses municipais. Devido a falta de informações, o PIB de 2007 foi projetado, baseando-se nas variações dos anos passados (2002 à 2005). Para saber o que os alunos de economia acham sobre o Bolsa Família foi feito uma outra pesquisa para avaliar a percepção de cada aluno, do ponto de vista econômico e social, em relação ao tema em estudo. 

3.                  Resultados: Em 102 cidades paraibanas, houve um aumento no repasse do Programa Bolsa Família em relação ao PIB e em 121 teve uma queda, com destaque para a cidade de São Miguel de Taipu com um aumento de 2,91% e Mato Grosso com uma queda de 1,59%. Observamos que 54,32% dos entrevistados acreditam que o PBF acarrete um impacto positivo no social e 54,94% acreditam num impacto positivo no econômico. Já 37,04% crêem que esse impacto é negativo no social e 33,95% crêem que é negativo no econômico.

4.                  Conclusões: Em geral a política governamental vem mantendo um nível de repasse relativo constante, com uma pequena variação positiva de 0,02% entre o ano de 2005 e 2007. Os alunos do curso de economia estão de acordo com a opinião popular brasileira de que o bolsa família tem um impacto positivo tanto no social quanto econômico.

PALAVRAS-CHAVE: Bolsa família. PIB municipal. Impacto econômico-social.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: A ANÁLISE DA PREVIDÊNCIA SOCIAL BRASILEIRA: 1988 – 2006

AUTOR(ES): Semíramis Mangueira de Lima (4); Nelson Rosas Ribeiro (5)

 

RESUMO:

1.   Introdução (Objetivos/Metodologia): O presente estudo possui como objeto a Previdência Social Brasileira, e tem por objetivo verificar a real situação financeira do sistema, buscando respostas para a sua suposta falência. Para o alcance dos resultados foram utilizados dados oficiais do governo com a análise crítica de textos, revistas e jornais. Objetiva-se desmistificar os mitos que cercam a Previdência, no tocante aos fatores que são utilizados como justificativa para o saldo negativo do sistema, observar os componentes das receitas e despesas previdenciárias, com o intuito de comprovar ou não a existência de déficit no sistema de previdência social brasileiro, e por fim verificar o efeito da política fiscal contracionista, praticada pelos governos desde 1994, sobre as contas da Previdência Social e sobre os gastos sociais.

2. Resultados:  É apresentado um breve histórico do sistema no Brasil e no mundo, avaliando os possíveis regimes de previdência que o Brasil poderia adotar, seguido de uma análise das variáveis realmente impactantes sobre o saldo previdenciário, com destaque para o confronto entre as rubricas de receitas e despesas. Observou-se que o aparente déficit desaparece, e o resultado é superavitário. Sendo assim, questiona-se onde foram gastos estes recursos e quem ganha com a divulgação errônea da falência do sistema. Por fim, é analisado o impacto da gestão de política fiscal do governo sobre as contas do sistema.

3. Conclusões: A forma de cálculo atual do Sistema Previdenciário foge aos preceitos constitucionais, porém não é ilegal, trata-se apenas de uma manobra fiscal para dar as autoridades maior espaço contábil para a gestão fiscal do governo. Conclui-se que, a Previdência Social, que constitucionalmente é um instrumento de distribuição de renda entre gerações, tornou-se na verdade um mecanismo de transferência de riqueza da classe trabalhadora para a classe capitalista.

 

PALAVRAS-CHAVE: Previdência. Política fiscal. Seguridade.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MESA 4

 

TEORIA ECONÔMICA

 


 

TÍTULO: MODELO MKS: CICLO ECONÔMICO E INSTABILIDADE ESTRUTURAL: ESTUDO DOS EFEITOS DE ESCOLHAS DE POLÍTICA ECONÔMICA SOBRE A EVOLUÇÃO DAS TRAJETÓRIAS TECNOLÓGICAS EM DIFERENTES SETORES INDUSTRIAIS E DA ESCOLHA DE ESTRATÉGIAS INOVATIVAS EMPRESARIAIS SOBRE OS CICLOS ECONÔMICOS

 

AUTOR(ES): Marcos Antônio Avelino Soares (1); Paulo Fernando de Moura Bezerra Cavalcanti Filho (5)

 

RESUMO:

 

1. Introdução (Objetivos e Metodologia): Este trabalho pretende analisar a influência que as políticas monetária e fiscal exercem sobre as trajetórias cíclicas da economia através do modelo MKS. Para isto, foi utilizado o programa computacional LSD (versão 5.1), onde simulações de uma economia hipotética puderam ser realizadas. O objetivo da pesquisa é responder qual é a melhor combinação entre as políticas econômicas que gera o maior índice de emprego e o menor montante de dívida pública. Neste trabalho, incorporou-se à política fiscal de expansão dos gastos públicos de 2% por período (trimestral), dez alíquotas de TAXW - alíquota incidente sobre o salário real dos trabalhadores - (10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90%, 100%) combinadas com oito alíquotas de PM (0.125 p.p., 0.25 p.p., 0.375 p.p., 0.5 p.p., 0.625 p.p., 0.75 p.p., 0.875 p.p., 1 p.p.). Como conclusão, pudemos constatar que as alíquotas tributárias baixas - TAXWB (10%, 20%, 30%) - combinadas a políticas monetárias de banda larga – PML (0.625 p.p., 0.75 p.p., 0.875 p.p., 1 p.p.) - provocam uma trajetória explosiva para a dívida pública. Esse fato evidencia quão ineficientes são essas políticas conjugadas. Para trajetórias não-explosivas da dívida pública, a combinação que gera o melhor nível de emprego é o TAXWM (TAXW Médio = 40%, 50%, 60%, 70%) combinado à PME (Política Monetária Banda Estreita = 0.125 p.p., 0.25 p.p., 0.375 p.p., 0.5 p.p.). Em relação à dívida, a melhor combinação é o de TAXWA (TAXW Alto = 80%, 90%, 100%) e PME. Por convenção, a combinação que gera conjuntamente menor estoque de dívida e maior nível de emprego é TAXWA e PME.

 

PALAVRAS-CHAVE: Modelo MKS. Política Monetária. Política Fiscal. Dívida pública. Emprego. 

 

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: MODELO MKS: CICLO ECONÔMICO E INSTABILIDADE ESTRUTURAL: ESTUDO DOS EFEITOS DE ESCOLHAS DE POLÍTICA ECONÔMICA SOBRE OS CICLOS ECONÔMICOS E EVOLUÇÃO DAS TRAJETÓRIAS TECNOLÓGICAS EM SETORES INDUSTRIAIS

AUTOR(ES): Lígia Ennes (1);  Fernando de Moura Bezerra Cavalcanti Filho (5)

RESUMO:

 

1. Introdução (Objetivos e Metodologia): Este artigo se apóia no modelo MKS, que integra as abordagens teóricas de Minsky, Keynes  e Schumpeter, devido à capacidade e necessidade de juntar teorias que têm conceitos particulares, porém convergentes e complementares, dentro do campo heterodoxo. O objetivo deste trabalho é averiguar as conseqüências de distintas regras de Política Econômica sobre aspectos macroeconômicos, tais como emprego e dívida, e microeconômicos, especialmente, a evolução da produtividade do trabalho em diferentes setores industriais: Setor de Bens de Capital, Bens Supérfluo, Bens Básicos e de Matérias-Primas. E identificar que setores industriais são favorecidos ou prejudicados, em seu desempenho inovativo, conforme dada Política Econômica. Para tanto, utilizam-se simulações computacionais do modelo de uma economia capitalista hipotética.

2. Fundamentação Teórica: Para a formulação teórica do Modelo MKS, integraram-se a instabilidade-minskyana e a instabilidade-schumpeteriana, construindo um modelo de ciclo econômico auto-organizativo e multissetorial, cujos movimentos microeconômicos, formados por cada agente e firma, influenciam de forma agregada, mas não somatória, as trajetórias macroeconômicas observadas. Esse modelo formaliza dinamicamente os processos de acumulação de capital e mudança tecnológica em uma economia constituída de setores produtivos variados, com aspectos específicos de padrões de concorrência, de concentração técnica e econômica, de etapas da cadeia produtiva, de inovação. Um setor bancário foi explicitamente desenvolvido, complementando o conjunto de mercados necessários à operação desta economia hipotética.

3. Resultados e Conclusões: Este estudo revelou que os efeitos são prejudiciais ou de melhoria sobre a produtividade industrial, conforme o setor analisado e a política fiscal e monetária empregada. A Política Monetária apresentou uma relação direta e não-linear entre emprego e produtividade para cada tipo de Política adotada. O efeito da expansão dos gastos obteve um efeito relativamente expressivo sobre o desempenho do nível da produtividade nos diferentes setores.

 

PALAVRAS-CHAVE: Modelo MKS. Produtividade industrial. Política monetária.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: TEORIA DOS FATORES DE PRODUÇÃO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES CRÍTICAS

AUTOR(ES): Lucas Milanez de Lima Almeida (2); Nelson Rosas Ribeiro  (5)

 

RESUMO:

 

1.         Introdução (Objetivos/Metodologia): Este estudo tem como objeto a teoria dos fatores de produção. O objetivo é mostrar a fragilidade e a inconsistência das bases em que tal teoria está assentada, e a sua incapacidade de explicar os fenômenos reais. O instrumental teórico utilizado é a Teoria Econômica Marxiana que é explicitada apenas quando se considera necessário, e a clareza da exposição o exige.

 

2. Resultados: Ao longo do trabalho constatou-se que, a teoria dos fatores de produção, embora pretenda apresentar uma explicação para o rendimento auferidos pelos diferentes fatores, apresenta, na melhor das hipóteses, uma justificativa jurídica para tal distribuição. Esta teoria não consegue identificar a verdadeira origem de cada uma destas remunerações. Apresenta uma relação natural entre cada fator e sua remuneração como se fosse inerente a eles a propriedade de colher espontaneamente uma parte da riqueza social.

 

3.         Conclusões: A teoria dos fatores de produção além de profundamente ideológica, pois pretende justificar um critério distributivo,  não tem um rigor científico para explicar a relação entre os fatores produtivos, suas funções e suas remunerações. A crítica mostrou que, a partir da Teoria Econômica Marxiana, consegue-se uma visão mais rigorosa das relações econômicas, que são mascaradas quando analisadas à luz do paradigma neoclássico. A utilização da TEM permitiu mostrar como o produto do trabalho humano é criado, valorizado e distribuído, permitindo com isto, desvendar as múltiplas faces do modo de produção capitalista.

PALAVRAS-CHAVE: Economia. Fatores de produção. Teoria marxiana.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE LEIS TENDENCIAIS DA TEORIA MARXISTA COM O USO DO MODELO EVOLUCIONÁRIO MKS

 

AUTOR(ES): Kaio Glauber Vital da Costa (6); Paulo Fernando M. B. Cavalcanti Filho (5)

RESUMO:

1. Introdução (Objetivos/Metodologia): O presente estudo demonstra que um mesmo modelo formal é capaz de representar uma síntese das principais contribuições de marxistas, pós-keynesianos e neoschumpeterianos. A dinâmica tecnológica e competitiva schumpeteriana dos capitais industriais, a qual produz a transformação das estruturas de mercado, produtivas e tecnológicas, e a dinâmica monetária/financeira keynesiana dos capitais financeiros, a qual produz a transformação da composição dos portfólios, dos retornos dos ativos e do gerenciamento dos passivos são ambas incorporadas à análise marxista da reprodução ampliada do capital.

 

2.         Resultados: A partir do modelo micro-macrodinâmico multissetorial MKS simulações computacionais demonstram as trajetórias teoricamente previstas: aumento da composição orgânica e técnica do capital, queda da taxa de lucro, gasto com capital fixo determinando lucros, ciclos financeiros e concorrência por inovação

 

4.         Conclusões: O principal resultado novo está na necessidade de contínua expansão do crédito bancário e progresso tecnológico para evitar a tendência à queda da taxa de lucro.

 

PALAVRAS-CHAVE: Taxa de lucro. Modelo multissetorial. Simulação computacional.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: A TEORIA DA CONCORRÊNCIA EM MARX

AUTOR(ES): Antonio Carneiro de Almeida Júnior (2); Nelson Rosas Ribeiro (5)

 

RESUMO:

 

1. Introdução (Objetivos/Metodologia):

 

O presente trabalho, situado no campo teórico, tem por objeto a teoria da concorrência em Marx. Tem por objetivos estabelecer os fundamentos desta teoria e desenvolver alguns aspectos da mesma. Ele foi elaborado a partir de leituras e análise crítica de uma bibliografia selecionada.

 

2. Resultados:

 

É feita uma análise da concorrência, desde a sua gênese, em uma sociedade de produtores de mercadorias, até a sociedade capitalista. Procurou-se também explicitar, nas duas sociedades, todos os mecanismos que estruturam a economia. Como resultado do estudo, foi elaborada uma teoria que pode servir de base às decisões empresariais na realidade capitalista contemporânea.

 

4. Conclusões:

 

A teoria elaborada permite concluir que, na sociedade capitalista, atuam tendências que operam nas seguintes direções:

  • Estímulo ao constante desenvolvimento das forças produtivas;
  • Aumento da concentração e da centralização do capital nos setores industrial, comercial e financeiro;
  • Manutenção e aumento da formação de monopólios devido às pressões inter-setores e intra-setores;
  • Predominância do capital financeiro sobre as outras formas de capital ou fusão do primeiro com os demais.

 

PALAVRAS-CHAVE: Concorrência. Teoria Marxista. Monopólio.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.


 

TÍTULO: A CRISE MUNDIAL E OS PAÍSES DA AMÉRICA LATINA

AUTOR(ES): Diego Mendes Lira (2); Nelson Rosas Ribeiro (5)

 

RESUMO:

 

1. Introdução (Objetivos/Metodologia): Na atual deflagração de uma nova fase de crise na economia mundial, assumem uma maior importância as tentativas de identificar as várias reações que poderão ocorrer nos países latino-americanos, adequadas aos diversos estágios em que a economia de cada país se encontra, a fim de que se possa contribuir para a definição de políticas econômicas a serem adotadas, sendo este, o objetivo principal do presente trabalho.

 

2.         Resultados: Verificou que de um modo geral, os países latino-americanos, representados por Brasil, Venezuela, Argentina e México são fortemente vulneráveis ao ciclo econômico global, mesmo no caso do Brasil e do México, que já atingiram um grau de desenvolvimento maior de suas economias, a ponto de já apresentarem uma trajetória cíclica bem definida, ao contrário da Venezuela e da Argentina, que apresentam características de crise refletida.

 

4.         Conclusões: Em uma nova crise econômica mundial, os países periféricos, inevitavelmente, serão atingidos e justamente em seu setor mais frágil, o financeiro. O impacto e a reação serão diferentes dependendo do grau de desenvolvimento em que o país se encontre. Países como Venezuela e Argentina, que ainda não possuem participação ativa no ciclo mundial, mas apenas uma participação passiva, poderão entrar de vez nesse movimento da economia global.

 

PALAVRAS-CHAVE: Crise. Teoria Marxista. América Latina. Caribe.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MESA 5

 

SETOR PÚBLICO I

 


 

TÍTULO: A EXPERIÊNCIA DO PLANEJAMENTO ECONÔMICO NO BRASIL

AUTOR (ES): Michelle Ferreira Gonçalves (6); Andréa de Andrade Souza Freitas (6); Ataíde Martins Lisboa (6); Bruno Lopes Vilar (6); Nayana Ruth Mangueira de Figueiredo (5)

 

RESUMO:

1. Introdução (Objetivos/Metodologia): O planejamento é o modo de organizar racionalmente o sistema econômico a partir de certas hipóteses sobre a realidade. O objetivo do trabalho é mostrar duas visões de planejamento que trouxeram resultados positivos para o Brasil, comparando o Plano de Metas e o “milagre econômico brasileiro”.

2. Resultados: O processo de substituição das importações e o planejamento estratégico do Brasil fizeram com que o país vivesse momentos de auge-declínio-auge, um ciclo não só econômico, mas social e político. A partir de criações de instituições públicas, capazes de avaliar e planejar os projetos brasileiros, no médio e longo prazo, o país desenvolveu um conceito novo, que é planejar, para poder crescer de forma sustentada. Entre essas instituições destaca-se a criação do BNDE, que teve papel significativo no desenvolvimento nacional e regional. Através deste planejamento o país apresentou um crescimento de 7% ao ano com o governo Juscelino Kubtischek, setorialmente a indústria cresceu 11,3%, momentos não muito turbulentos, se comparado com o “milagre”, já que no governo JK o país vivia em plena democracia. Em outro momento o país viu sua economia crescer 11% ao ano, em um período de ditadura militar, entre 1968-1973.

4. Conclusões: O Brasil ao longo do século passado passou por momentos de crescimento eufórico, conhecido como “milagre econômico brasileiro” e de crises. O processo brasileiro de planejamento só se tornou possível com a crescente urbanização, crescimento demográfico e a busca incessante para uma vida social melhor. O sucesso de um plano não está intrínseco no curto prazo, mas sim na sua continuação, objetivando um crescimento sustentado.

PALAVRAS-CHAVE: Economia Brasileira. Planejamento. Crise.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: PANORAMA ECONÔMICO DO BRASIL NOS ANOS DE 1950 - 2006

 

AUTOR(ES): Karinn Cristina do Vale (3); Poliana de Oliveira (3); Shirley Pereira de  Mesquita (1); Nayana Ruth Mangueira de Figueiredo (5)

 

RESUMO:

Introdução (Objetivos/Metodologia): O Brasil, no período do pós- segunda guerra, passou por vários períodos de desenvolvimento, de crises cambiais e monetárias, de estagnação e de recessão. Este trabalho tem como objetivo principal analisar o comportamento das principais variáveis macroeconômicas do Brasil no período de 1950 a 2006.

Fundamentação teórica: Tem-se como suporte teórico o modelo de  Thirlwall, que analisa o papel das importações e das exportações sobre a taxa de crescimento do produto e como o desempenho destas variáveis pode limitar o crescimento econômico.

Resultados: No tocante à relação balança comercial / PIB, a primeira constatação interessante é que os valores das exportações são muito estáveis a partir de 1973. Na década de 60, as exportações estiveram na faixa de 6% do PIB. A partir de 1973, elas atingiram cerca de 9,5% do PIB e foram caindo lentamente, atingindo cerca 8,5% do PIB nos últimos anos. A partir dos anos 90, o Brasil passou por mudanças importantes na sua economia: o grau de abertura comercial e financeira aumentou; as empresas se tornaram mais competitivas; houve um amplo processo de privatização; o combate à inflação se converteu em prioridade; foram adotadas medidas severas de ajuste fiscal.

Conclusões: Conclui-se que no período de 1950 a 1980 quando o Brasil apresentou um quadro de crescimento econômico com déficit na balança comercial, o país passou por transformações na estrutura produtiva, sendo configurada uma fase de crescimento com endividamento. No período 1981- 2006, o saldo das transações correntes, apresentou-se negativo. A evolução das importações brasileiras registradas principalmente a partir de 1990 surge com a abertura econômica, resultado da eliminação de tarifas e da valorização do câmbio (de 1994 a 1998).

PALAVRAS-CHAVE: Brasil. Crescimento. Thirlwall.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: RUMOS DO EMPREGO NA PARAÍBA: TERCEIRIZAÇÃO E PRECARIZAÇÃO (1995-2005)

AUTOR(ES): Danilo Regis da Cunha (6); Everton Rychelyson da Silva (6); Nayana Ruth Mangueira de Figueiredo (5)

 

   Resumo:

1. Introdução (objetivos e metodologia): A economia brasileira passou por importantes modificações ao longo da década de 90. Durante esse período, ocorreu a abertura da economia ao fluxo de comércio e de capitais internacionais a queda na taxa de inflação a redução da presença do Estado na economia. Estas mudanças estruturais tiveram efeitos importantes sobre o ritmo e a estrutura do crescimento da economia. Entre 1990 e 1992, o país viveu uma forte recessão, com redução do nível de atividade e aumento da taxa de desemprego. A partir de 1993 e, mais intensamente, da estabilização em julho de 1994, esse processo foi revertido, com crescimento da economia até 1997. Com o advento da crise asiática e da crise financeira internacional em meados de 1998, ocorreu uma interrupção do crescimento econômico. O objetivo desse trabalho é analisar os rumos desse emprego no Estado da Paraíba entre os anos de 1995 e 2005, analisando esse mercado e possíveis precarizações nas condições de trabalho. Os dados foram obtidos através das PNAD’s, no banco de dados do IBGE.

2. Fundamentação teórica: O modelo teórico utilizado neste trabalho leva em consideração as mudanças de cenário nacional como não poderia deixar de ser, influenciam na formação e composição da estrutura demográfica e geração de emprego.

 3. Resultados e conclusões: Verifica-se que houve mudanças significativas na formação de variáveis de peso como PIA, PEA, PNEA, PO, PD. A PIA no Estado aumentou, assim como a formação da PEA. O numero de pessoas desempregadas aumentou, e a taxa de ocupação em 2005, comparada a 1995, tem diminuído. Variáveis como sexo, idade, escolaridade, também foram estudas mostrando que houve uma diminuição da desigualdade entre homens e mulheres no mercado, mas a remuneração pela força de trabalho mais qualificada tem diminuído, em termos proporcionais entre os anos em estudo, dando a entender a existência de uma possível precarização desse mercado.

 

PALAVRAS-CHAVE: Mercado de trabalho. Abertura da economia. PEA.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: GASTOS CORRENTES E O IMPACTO SOBRE O CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO

AUTOR(ES): Josival Ramalho de F. Neto (6); Marcília Nobre Gadelha (6) ; Márcio Trovão D. Cavalcanti (6); Nayana Ruth Mangueira de Figueiredo (5)

   RESUMO:

1. Introdução (Objetivos e Metodologia): Neste trabalho abordaremos os gastos públicos correntes e quais seus impactos sobre o crescimento econômico brasileiro no período compreendido entre 1999 e 2007, além de mostrar qual sua relação entre carga tributária, investimento, taxa de câmbio e taxa de juros.

2. Fundamentação Teórica: Assim para apresentar este trabalho será utilizado o modelo de Economia Aberta o qual tem como pressupostos básicos: os fatores de produção e a função de produção que determinarão o produto da economia; o consumo como uma função direta do nível de renda disponível dos agentes econômicos; e, o investimento como uma função inversa da taxa de juros real da economia. Assim, como o produto será igual a soma do consumo, investimento, gastos do governo e exportações líquidas, podemos rearranjar estas variáveis e a partir de então obter um modelo em que a conta de capital será igual à conta-corrente.

3. Resultados e Conclusões: Desta forma analisaremos quais são os impactos dos gastos correntes sobre as contas públicas, e conseqüentemente sobre o crescimento econômico, bem como definindo quais ajustes na política fiscal e monetária devem ser tomadas para que haja equilíbrio entre elas.

PALAVRAS-CHAVE: Gastos correntes. Crescimento econômico. Política fiscal.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: A EVOLUÇÃO DOS GASTOS PÚBLICOS POR FUNÇÃO E POR GRUPO DE DESPESAS NO PERÍODO DE 1980 A 2006

AUTOR(ES): Patrícia Araújo Amarante (2); Ivan Targino Moreira (5)

 

 

RESUMO:

 Este artigo objetiva analisar a composição dos gastos públicos e sua participação no PIB, no período de 1980/2006, buscando mensurar a destinação e a alocação de recursos efetuados pelo governo no período em análise. Para tanto, foram utilizadas duas formas de apresentação das despesas: por função e por categorias econômicas. A primeira permite avaliar as prioridades governamentais com relação à aplicação de recursos nos diferentes setores. A sua evolução no período em análise demonstrou alterações significativas com relação à participação de cada função no montante total dos gastos governamentais. Quanto a sua natureza econômica, as despesas são divididas em: a) despesas correntes, representando os gastos de manutenção da máquina estatal; b) despesas de capital, os gastos com investimentos realizados. Essa subdivisão reflete o dimensionamento da participação das despesas nos principais agregados da análise econômica, bem como a concretização dos objetivos governamentais de promoção do crescimento econômico e de redistribuição de renda, identificando-se quatro principais categorias: Custeio, Investimento, Transferências e Inversões Financeiras. Durante praticamente todo o período estudado, as despesas correntes, incluindo-se basicamente as despesas do governo com pagamento de pessoal, consumo, manutenção e encargos da dívida, mantiveram-se mais elevadas em comparação com as despesas de capital que, por sua vez, correspondem tanto os investimentos em obras e instalações quanto em integralização de capital de outras empresas. A participação dos gastos como proporção do PIB, apresentou momentos de oscilações independentes entre essas duas variáveis, períodos de correlações positivas e situações de dispersão.

 

PALAVRAS-CHAVE: Gastos públicos. Alocação de recursos. Prioridades governamentais.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.


 

TÍTULO: A EVOLUÇÃO DAS RECEITAS PÚBLICAS POR CATEGORIA ECONÔMICA NO PERÍODO DE 1980 A 2007

AUTOR(ES): Jorge Henrique Norões Viana  (1); Ivan Targino Moreira (5)

 

RESUMO:

1. Introdução (Objetivos): Este artigo analisa o comportamento das receitas da União durante o período de 1980 a 2007, tanto em sua forma agregada (receitas totais), como em suas formas um pouco mais desagregadas (Receitas Correntes, Receitas de Capital e Operações de Crédito – Refinanciamento).

2. Metodologia: Os dados necessários à elaboração do trabalho foram obtidos no site do Banco Central. As informações em valores nominais foram deflacionadas, utilizando-se o IGP-DI, ano base 2007. Para a análise, trabalhou-se com as taxas de crescimento das variáveis estudadas. As informações também foram apresentadas sob a forma de gráficos, que serviram para ilustrar as principais tendências observadas no período.

3. Fundamentação teórica: A fundamentação teórica do trabalho está pautada nos ensinamentos da contabilidade nacional, de um lado, e no modelo keynesiano, que estabelece uma relação entre o desempenho das receitas públicas e o comportamento do PIB, de outro lado. Com efeito, no modelo keynesiano, ao contrário do que defendiam os economistas clássicos, o estado tem um papel ativo no funcionamento dos sistemas econômicos, pois a política fiscal ao incidir sobre o nível da demanda agregada tem capacidade de influir no nível da produção.

4. Resultados:Ao final verificou-se que, não apenas o valor do Produto Interno Bruto, mas também a inflação, a dívida pública e as tentativas deliberadas de sanar o déficit público brasileiro, tiveram grande influência sobre o comportamento das receitas públicas entre 1980 e 2007.

PALAVRAS-CHAVE: Receitas Públicas. Política econômica. Brasil.

 

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MESA 6

 

MERCADO DE TRABALHO, DISTRIBUIÇÃO DE RENDA E POBREZA

 


 

TÍTULO: ADMISSÃO E DISPARIDADE SALARIAL NO MERCADO DE TRABALHO FORMAL DO NORDESTE DO BRASIL EM 2005: UM ESTUDO PARA OS TRABALHADORES ADMITIDOS POR REEMPREGO E POR PRIMEIRO EMPREGO

AUTOR(ES): Michelle Ferreira Gonçalves (1) ; Paulo Aguiar do Monte (5)

 

RESUMO:

O percentual de trabalhadores jovens (entre 16 e 24 anos) no mercado de trabalho é altamente significativo (aproximadamente 21 milhões de trabalhadores, em 2005). Destes, uma parcela menor se encontra ocupada no mercado formal (pouco mais de 6 milhões). Dentre as razões enumeradas para este baixo percentual de inserção formal destaca-se, principalmente, a pouca experiência dos jovens, que acaba refletindo, também, na sua remuneração. Entretanto, esta falta de experiência profissional pode ocultar a existência de discriminação salarial.

1. Introdução (Objetivos/Metodologia):

Objetivo: Investigar os principais condicionantes da admissão e da determinação salarial, este estudo fez análises comparativas entre o volume de trabalhadores admitidos por primeiro emprego e os admitidos por reemprego no mercado formal de trabalho da região nordestina.

Metodologia: No referente à parte descritiva, procura-se caracterizar o perfil socioeconômico dos trabalhadores recém-admitidos (primeiro emprego e reemprego) no Nordeste, conforme sua unidade da federação e faixa etária. No que respeita a parte econométrica, serão feitas duas análises: na primeira, aplica-se o teste de igualdade de médias, com o intuito de verificar a existência de diferença salarial entre os trabalhadores admitidos por primeiro emprego e os admitidos por reemprego. Na segunda, estima-se a parcela do diferencial salarial referente às habilidades dos trabalhadores e a parcela referente à discriminação, pelo procedimento de Oaxaca (1973).

2. Resultados: A análise descritiva e econométrica ratificaram a existência de uma segregação ocupacional e diferenciação salarial entre os dois grupos de trabalhadores admitidos no mercado formal: os admitidos via primeiro emprego e os admitidos via reemprego.

4. Conclusões: Por fim, este diagnóstico mostra que o perfil e a forma de inserção ocupacional dos trabalhadores ocorrem de forma heterogênea, quase sempre favorável aos trabalhadores com maior experiência. Neste contexto, visando modificar essa disputa desigual no mercado de trabalho, faz-se necessário a que Políticas Públicas de geração de emprego sejam criadas com a missão de gerar oportunidades iguais de empregabilidade.

PALAVRAS-CHAVE: Primeiro Emprego. Admissão. Salário.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.


 

TÍTULO: O EMPREGO DO IDOSO NO MERCADO DE TRABALHO: EVIDÊNCIAS PARA O BRASIL A PARTIR DA PNAD DE 2005

AUTOR(ES): Vivian dos Santos Queiroz (1); Hilton Martins de Brito Ramalho (5); Guilherme de Albuquerque Cavalcanti (5)

RESUMO:

 

1. Introdução (Objetivos/Metodologia): Este artigo analisa os determinantes da participação do idoso no mercado de trabalho brasileiro e dos rendimentos do trabalho principal. A partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2005, foi estimado um modelo de determinação conjunta de participação/aposentadoria e salários dos idosos no mercado de trabalho, permitindo controle para atributos produtivos não-observados que geram auto-seleção dos idosos trabalhadores na população.

2. Resultados e Conclusões: Os resultados encontrados permitem concluir que a permanência e/ou reinserção do idoso no mercado dependem principalmente do investimento em capital humano, uma vez que tanto os rendimentos do trabalho quanto os salários de reserva estimados aumentam com o grau de instrução, evidências que mantêm regularidade após o controle de características pessoais não-observadas.  

PALAVRAS-CHAVE: Emprego do idoso. Mercado de trabalho. Brasil.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: POLÍTICA ÓTIMA DE SEGURO DESEMPREGO NO BRASIL

AUTOR(ES): Liev Maribondo (1); Luciano Sampaio (5)

RESUMO:

 

 

1. Introdução (Objetivos/Metodologia):

 

O objetivo do trabalho foi analisar a estrutura da política de seguro desemprego no Brasil, sob a ótica do modelo principal agente com risco moral, e compará-la com aquela considerada ótima. A política ótima utilizada como parâmetro de comparação foi arbitrada como sendo aquela desenvolvida em vários dos artigos analisados.

 

 

2. Resultados:

 

O atual esquema de seguro desemprego no Brasil está em desacordo com duas principais questões sugeridas nas políticas ótimas, que são valor do benefício decrescente ao longo do tempo e a imposição de uma taxa de reemprego.

 

 

3. Conclusões:

 

Sob a ótica do modelo principal-agente com risco moral, o esquema de seguro desemprego atualmente aplicado no Brasil é ineficiente e não contribui para induzir os segurados na busca do reemprego.

 

PALAVRAS-CHAVE: Seguro-desemprego. Risco moral. Benefício.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: ANÁLISE DO PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL (PETI) NA PARAÍBA.

AUTOR(ES): Breno Borba (6), Bruna Araújo (6); Débora Rennata (6); Fernanda Braga (6); Stivien Thomas (6); Fernanda Santos (5)

 

RESUMO:

Introdução (Objetivos/Metodologia): O objetivo deste trabalho é identificar a incidência do PETI no estado da Paraíba e mostrar a atuação e a atividade social do PETI no país e especificamente no Estado da Paraíba no período 2006-2007.

O PETI é um programa do Governo Federal, que visa erradicar todas as formas de trabalho de crianças e adolescentes menores de 16 anos e garantir que freqüentem a escola e atividades sócio-educativas. Esse programa, gerido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, foi instituído em 1996 e é desenvolvido em parceria com os diversos setores dos governos estaduais, municipais e da sociedade civil. A metodologia utilizada para elaboração do trabalho consiste numa análise geral sobre a estrutura do PETI e seus objetivos, através de construções gráficas, resultados empíricos e dados coletados de forma indireta, ex-post, portanto, com dados secundários extraídos do site Portal Transparência vinculado ao Governo Federal, sobre a distribuição dos recursos do PETI entre os municípios paraibanos. Resultados: Verificou-se que 154 municípios paraibanos são contemplados pelo programa, com diferentes graus de participação dos recursos transferidos pelo PETI no PIB destes municípios. O PETI oferece ainda os seguintes benefícios: apóia e orienta as famílias beneficiadas por meio de atividades de capacitação e geração de renda; fomenta e incentiva a ampliação do universo de conhecimentos da criança e do adolescente, por intermédio de atividades culturais, desportivas e de lazer e, estimula a mudança de hábitos e atitudes, buscando a melhoria da qualidade de vida das famílias, numa estreita relação com a escola e a comunidade.

Conclusões: Entre as iniciativas empreendidas para alteração da exploração laboral de crianças e de adolescentes, registra-se que Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), transferiu, em 2006-2007, cerca de vinte milhões de reais aos municípios paraibanos.

PALAVRAS-CHAVE: PETI. Paraíba. Trabalho infantil. Geração de Renda.

 

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(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: A EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS DE COMBATE À POBREZA NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL NO PERÍODO DE 1994 A 2007

AUTOR(ES): Ninóthica Vieira de Andrade (4); Guilherme Albuquerque Cavalcanti (5)

RESUMO:

1.         Introdução (Objetivos/Metodologia): O presente estudo faz menção ao trabalho e às políticas de erradicação da pobreza no Nordeste, procurando expor os esforços das administrações dos diferentes níveis de governo O objetivo desse estudo é analisar a evolução das políticas de combate à pobreza no Nordeste do Brasil no período de 1994 a 2004. A metodologia aplicada, nessa pesquisa pode receber diversos tipos de classificações. Quanto aos objetivos, a pesquisa possui uma natureza predominantemente descritiva e quanto aos procedimentos técnicos, classifica-se nossa pesquisa como sendo: Bibliográfica e ex post-facto.

 

2.         Resultados: De acordo com os benefícios concedidos aos estados da região Nordeste, 7.799 mil famílias, estão incluídas no Programa Bolsa Escola, 275 mil famílias no Programa Bolsa alimentação, O auxílio-Gás possui 192.283 e 22.307 mil famílias incluídas no cadastro do Cartão Alimentação. Estudos mostraram que a junção de todos esses programas em um único, denominado de Bolsa-Família que possui 5.481.199 beneficiados no total, foi importante para um melhor monitoramento e avaliação dos recursos repassados pelo governo para o programa. Constatou-se, que esses recursos chagam efetivamente às famílias que dele necessitam e que atendem aos critérios impostos para o seu ingresso.

 

3. Conclusões: As Políticas Públicas além de garantirem uma melhor distribuição da renda devem estar fundamentadas em educação básica e de qualidade. Dada a importância da educação, que é um instrumento capaz de capacitar, principalmente crianças e jovens para o mercado de trabalho e romper o problema da pobreza que assola milhares de pessoas no país e em especial, na região Nordeste. No entanto, este objetivo só será alcançado, mediante a eliminação da exclusão social de grande parcela da população e um crescimento econômico mais equilibrado com a ajuda de programas de desenvolvimento social.

PALAVRAS-CHAVE: Bolsa-Família. Desenvolvimento. Pobreza no Nordeste.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DADA UFPB (CAMPOS I) SOBRE A DESIGUALDADE E A POBREZA.

AUTOR(ES): Marcella Braga Tavares (1); Yara Toscano Dias Rodrigues(1); Ignácio Tavares (5)

RESUMO:

1. Introdução (Objetivos/Metodologia): O objetivo desse trabalho é investigar a forma como os paraibanos percebem a pobreza e a desigualdade interpessoal de renda. Em razão das dificuldades práticas de conduzir uma pesquisa dessa natureza numa amostra representativa do estado da Paraíba, essa pesquisa vai se restringir à cidade de João Pessoa. Esse trabalho será baseado em uma investigação empírica. As informações serão coletadas através de questionários aplicados em um grupo de indivíduos. O formato do questionário será semelhante ao utilizado pelo ISSP em um estudo sobre percepção da desigualdade de renda realizado no Brasil. 

 

2. Resultados: De acordo com os resultados obtidos na pesquisa de campo, para os universitários, o valor monetário encontrado é bem superior, em média, R$549,16 e eles acreditam que cerca de 60% da população paraibana possui uma renda que não ultrapassa a linha da pobreza. Assim, acredita-se existir um maior número de pobres na Paraíba do que realmente existe e julgam que essas pessoas em condição de pobreza apresentam um nível de renda bem mais elevado do que se verifica na realidade objetiva. Esse nível de renda subjetivo para ser considerado pobre é mais que o dobro do valor real e objetivo. Através da análise econométria constatou-se que em bairros de renda média mais alta, a percepção de pobreza é menor, já os bairros de renda média mais baixa possuem uma percepção maior da pobreza, ou seja, o ambiente social em que as pessoas estão inseridas contribui para uma percepção mais apurada ou não do nível de pobreza.

 

4. Conclusões: Verifica-se então que os resultados das teorias presentes na Psicologia e na Economia Comportamental, que buscam explicar a percepção que as pessoas apresentam do mundo ao redor e, portanto, a visão que apresentam da realidade, foram harmônicos com os estudos empíricos. Portanto, conclui-se que um dado grupo pode compreender a pobreza a partir de seus núcleos ideológicos ou representações em comum acerca do objeto, que envolvem conceitos, imagens e o senso comum.

 

PALAVRAS-CHAVE: Desigualdade. Pobreza. Percepção.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MESA 7

 

CONJUNTURA ECONÔMICA I

 

 


 

TÍTULO: PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO NO 1º TRIMESTRE DE 2008

AUTOR(ES): André Ferreira (6); Jefferson Bruno (6); Íris Stefani Viana de Oliveira (6); Janiedja Gomes Bandeira (6) ; Fernanda Santos (5)

RESUMO: 

1.Objetivo: O grupo Atividade Econômica das Contas Nacionais tem como objetivo analisar o desempenho do Produto Interno Brasileiro divulgado trimestralmente, fazendo uma análise da conjuntura econômica brasileira em períodos recentes.

2. Metodologia: A pesquisa foi realizada tomando-se por base dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Após transformação dos valores correntes em valores constantes, analisa-se o comportamento do PIB em seus diferentes componentes da Produção e Consumo. As informações coletadas servem de base para a montagem do Boletim de Análise de Conjuntura, divulgado trimestralmente, e apresentado ao público interno e externo a UFPB.

2. Resultados: No 1º trimestre de 2008, o Produto Interno Bruto Brasileiro atingiu 665.525 milhões de reais, apresentando um crescimento de 0,7%, em relação ao trimestre imediatamente anterior, e 5,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Na composição do Valor Adicionado a preços básicos, o destaque negativo fica para o setor agropecuário, enquanto que a indústria vem acompanhando o crescimento da demanda interna. O setor de serviços, que detém maior participação na composição do Valor Adicionado, mantém seu ritmo de crescimento. Nesse trimestre, observa-se também a diminuição das exportações brasileiras nos dois segmentos de análise, e uma evolução das importações de bens e serviços.

3. Conclusões: Conclui-se que o Produto Interno Brasileiro no primeiro trimestre de 2008 apresenta-se em ritmo de crescimento, porém existe a preocupação em relação ao saldo da balança comercial brasileira, a aceleração da inflação, e a elevação da taxa básica de juro pelo banco central como fatores preocupantes para a economia.

 

PALAVRAS-CHAVE: PIB. Conjuntura Econômica. Contas Nacionais.

 

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: ANÁLISE DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL BRASILEIRA NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2008

AUTOR(ES): Bruna Araújo Souza (3), Débora Rennata Brandão (3), Raquel Cristina Felipe Cabral (3) Shirley Pereira de  Mesquita (3); Ivan Targino (5)

 

RESUMO:

1.Introdução (Objetivos/Metodologia): O objetivo desta pesquisa é analisar o comportamento da produção industrial e de suas subdivisões (seções, categorias e subsetores industriais), ao longo do tempo. Destacam-se duas análises específicas, a comparação com o trimestre imediatamente anterior e com o mesmo trimestre do ano anterior. Os dados utilizados são do banco de dados SIDRA, disponibilizado pelo IBGE. A variável empregada é a produção industrial em número índice de base mensal fixa sem ajuste sazonal, com base média de 2002 igual a 100.

2. Fundamentação teórica: Tem-se como suporte teórico a teoria keynesiana da produção e do emprego.

3. Resultados: A produção industrial do Brasil ao longo do tempo vem apresentando um comportamento crescente. No entanto nos dois últimos trimestres do ano o comportamento é diferenciado. O terceiro e quarto apresentam o aquecimento da economia e o primeiro e o segundo um desaquecimento da produção industrial, não obstante o volume de produção e o número de empregados da indústria cresceram no primeiro trimestre de 2008, na comparação com o quarto trimestre de 2007, contrariando a tendência histórica de arrefecimento da atividade industrial no primeiro trimestre do ano. O desempenho da indústria, e da economia em geral, é resultado do forte crescimento dos investimentos no período. No primeiro trimestre de 2008, a produção física da indústria de transformação cresceu 6,3% frente ao mesmo período acumulado do ano anterior. Foi o melhor desempenho desde janeiro-março de 2004, quando a taxa atingira 6,8% fazendo com que as expectativas dos empresários é que este crescimento da demanda seja contínuo, portanto as previsões são de que nos próximos trimestres a produção industrial cresça em maiores proporções.

4. Conclusões: A Produção industrial tem apresentado um comportamento ascendente nos últimos 4 anos. Este é decorrente, principalmente, do crescimento da demanda interna, impulsionada pelo aumento das transferências do governo à população, a ampliação da massa real de salários, a expansão do crédito e o crescimento nos investimentos, que representa um papel muito importante neste contexto.

PALAVRAS-CHAVE: Produção industrial. Demanda interna. PIB..

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DOS PREÇOS NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2008

AUTOR(ES): Sérgio Costa de Albuquerque (3), Vanessa Galdino Mendes de Farias (3); Ivan Targino (5)

 

RESUMO:

Introdução (Objetivos/Metodologia): O objetivo desta pesquisa é analisar o comportamento da inflação no primeiro trimestre de 2008. Destacaremos o comportamento dos preços no trimestre em análise, e também destacaremos analises comparativas com o trimestre anterior e com o mesmo trimestre do ano anterior. Os dados utilizados são do IBGE, caso do INPC, e da Fundação Getúlio Vargas, dados referentes ao IGP-DI e seus componentes.

Fundamentação teórica: Tem-se como fundamentação teórica o regime de metas de inflação.

Resultados: A inflação brasileira vem apresentando um comportamento crescente desde o ano passado. No entanto, esses valores, no primeiro trimestre de 2008, apresentaram valores menos expressivos. No trimestre que analisaremos, o valor registrado pelo IGP-DI foi de 2,08%, no trimestre anterior esse índice registrou um aumento de 3,30%, porém no mesmo período do ano anterior a taxa registrada foi de 0,88%. O IPC-DI, componente do IGP-DI, e o INPC, que medem a variação de preços relativa ao consumo das famílias, apresentaram um comportamento diferente: os valores registrados no trimestre em questão foram superiores aos do trimestre anterior. A grande influência que tem empurrado para cima as taxas de inflação é o setor alimentício. Esse setor foi fortemente afetado pela crescente demanda internacional por alimentos, visto que, o preço dos grãos nos EUA tem aumentado e o consumo em países como a Índia e a China tem aumentado consideravelmente.

Conclusões: A curva ascendente que a inflação tem apresentado desde o ano passado é reflexo de um aumento internacional da demanda por alimentos, seja por problemas climáticos que tem atingido regiões produtoras como a Europa e a Austrália, seja pelo aumento da renda em países como a China e Índia, ou também, pelo aumento das regiões de plantio destinadas à produção de biocombustível, visto que, o preço do petróleo vem apresentando consideráveis altas e a utilização de recursos energéticos renováveis e ecologicamente corretos tem sido defendida como meios de contenção do aquecimento do planeta.

 

PALAVRAS-CHAVE: Inflação. IGP-DI. INPC.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

TÍTULO: DESEMPENHO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA BRASILEIRA NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2008

AUTOR(ES): Antonio Rênio Meira da Nóbrega Junior (6); Ivan Targino Moreira (5)

 

RESUMO:

1. Objetivo: O estudo aborda o desempenho da produção agrícola brasileirA durante o primeiro trimestre de 2008.

2. Metodologia: A análise efetua uma comparação da produção agropecuária brasileira do primeiro trimestre com a produção do igual período do ano anterior, bem como com  do último trimestre de 2007. Os dados foram obtidos junto à FIBGE (Levantamento Sistemático da Produção Agrícola).

3. Resultados: O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), publicada mensalmente pelo IBGE, configurava uma safra de Grãos – Cereais, Oleaginosas e Leguminosas - para sua estimativa de maio último, superior em 9,72 % à constatada no ano passado. Comparativamente, as perspectivas apontam para uma colheita de 145,8 milhões de toneladas, frente aos 132,9 e 116,9 milhões obtidos, respectivamente, em 2007 e 2006. Em termos absolutos, a safra deste ano representa um incremento de 12,9 milhões de toneladas, ante os 16,1 milhões observados em 2006/2007. Assim, a produção tende a crescer num ritmo menor no corrente ano.  Destacam-se como principais responsáveis pela evolução no quadro, a 1º e 2º safra de milho, ambas com uma variação absoluta de 3,5 e 3,1 milhões de toneladas, segundo as estimativas. Em que pese o aumento de 12,9 milhões.  No total, o produto responde por mais de 50% do aumento absoluto. Vale ressaltar que tal fato deve-se ao aumento da área plantada, impulsionado pelo crescente demanda americana, que no último ano pressionou fortemente os preços das commodities. Por outro, a safra de soja promete um incremento inferior ao obtido no ano anterior, 2,84%, relativamente aos 11,14% de 06/07. Já as safras trigo e algodão herbáceo, apresentam uma evolução de 28,12% e 64,46%.   

 4. Conclusão: A se confirmarem as previsões, a produção de lavouras no corrente deverá ter um bom desempenho, contribuindo para aliviar a pressão altista sobre os preços dos alimentos.

 

PALAVRAS-CHAVE: Produção agrícola. Brasil. Análise de conjuntura.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MESA 8

 

CONJUNTURA ECONÔMICA II

 


 

TÍTULO: ANÁLISE DOS RESULTADOS APRESENTADOS NO SALDO DO BALANÇO DE PAGAMENTOS BRASILEIRO NO ANO DE 2007

AUTOR(ES): Brunno Falcão (1); Fernanda Leite (6); Marcília Gadelha (6); Herbet Vinicius Gaspar (2); Márcia Batista da Fonseca (5).

 

RESUMO:

Introdução: Este trabalho faz parte do projeto de extensão ANÁLISE CONJUNTURAL COMO SUPORTE À ASSESSORIA SÓCIO-ECONÔMICA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS E ÀS ENTIDADES DE CLASSE, GRUPO DE SETOR EXTERNO. O objetivo geral foi construir uma base de dados sobre o Setor Externo Brasileiro em 2007, com periodicidade trimestral para servir como instrumento de informação sobre o balanço de pagamentos da economia.

Metodologia: Para a consecução dos objetivos foi necessária uma dinâmica de estudo em grupo que permitiu a formação continuada do banco de dados e analise dos mesmos, tendo em vista a utilização de boletins de conjuntura oficiais divulgados pela imprensa e pela Internet.

Resultados: Em 2006, a balança comercial registrou superávit de US$40 bilhões em 2007, resultado 13,8% inferior ao de 2006 devido ao aumento crescente das importações facilitadas pela apreciação cambial. O maior crescimento das importações ocorreu na compra de matérias primas e produtos intermediários. O déficit em serviços foi agravado pelo item viagens e transportes, houve uma diminuição na despesa líquida com juros e aumento nas remessas de lucros. Na conta de capital e financeira percebe-se que o ingresso dos investimentos diretos no Brasil foi realizado na maioria pelo aumento da participação, além disso, houve aumento nas aplicações em renda fixa devido aos elevados juros internos. O saldo do Balanço de pagamentos foi superavitário e no acumulado há mais de US$ 180 bilhões de reservas internacionais.

Conclusões: Este tipo de estudo permite o acompanhamento das informações acerca do comportamento das contas do Balanço de Pagamentos e sua interface com variáveis macroeconômicas como renda, emprego, juros, moeda etc. e uma articulação da teria econômica com a realidade brasileira.

PALAVRAS-CHAVE: Balanço de Pagamentos. Transações correntes. Conta de capital e financeira.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.


 

TÍTULO: DESEMPENHO DA POLÍTICA MONETÁRIA BRASILEIRA NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2008

AUTORES: Maria Emilia Vila Nova (6); Alysson André Oliveira Cabral(5)

 

RESUMO:

1. Objetivo: O trabalho objetiva discutir o desempenho da  política monetária brasileira durante o primeiro trimestre de 2008.

2. Metodologia: Os dados que embasaram a análise foram colhidos junto aos sites do Banco Central do Brasil e da Receita Federal. A análise efetua uma comparação da política fiscal brasileira do primeiro trimestre com a produção do igual período do ano anterior, bem como com do último trimestre de 2007. Foram levantadas informações a respeito do PIB, da composição da receita e das despesas governamentais.

3. Resultados: O Copom (Comitê de Política Monetária) manteve a taxa básica de juros da economia em 11,25% a.a., sem viés, nas reuniões de janeiro e março. Apesar de apontar riscos inflacionários em escala global e pressões domésticas advindas de demanda aquecida, inclusive em setores pouco expostos a competição externa e, cujos efeitos da flexibilização monetária dos últimos meses ainda estão por se fazer sentir em sua plenitude. Uma das justificativas foi evitar que maior incerteza no horizonte de curto prazo se propague para um horizonte de longo prazo. As projeções de inflação pelo chamado cenário de mercado, que leva em conta as expectativas do mercado para a taxa Selic e para a taxa de câmbio na véspera da reunião do Copom, apresentaram comportamento semelhante ao observado no cenário de referência. As projeções pelo cenário de mercado apontam que o IPCA deverá ficar acima da meta, tanto em 2008 quanto em 2009. A base monetária restrita, formada pelo Papel-Moeda Emitido (PME) e pelas Reservas Bancárias, apresentou retração de -12,10% no trimestre, provocada principalmente por uma redução de -13,04% no PME. As Reservas Bancárias recuaram -9,88%, no mesmo período.

 4. Conclusão: Os indicadores continuaram a apresentar descasamento entre as taxas de juros de curto e médio prazo, apontando para uma expectativa de elevação na taxa básica de juros nos próximos meses. O IPCA acumulado nos últimos 12 meses apresenta taxa superior ao centro da meta de 4,50% de inflação, indicando que a meta final da política monetária ameaça desviar da trajetória desejada havendo, portanto, a possibilidade de adoção de uma política monetária contracionista.

PALAVRAS-CHAVE: Política monetária. Inflação.  Brasil.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: DESEMPENHO DA POLÍTICA FISCAL BRASILEIRA NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2008

AUTOR(ES): Semíramis Mangueira (6); Paulo Fernando de Moura Bezerra Cvalcanti Filho (5)

 

RESUMO:

1. Objetivo: A pesquisa analisa o desempenho da política fiscal brasileira durante o primeiro trimestre de 2008.

2. Metodologia: Os dados que embasaram a análise foram colhidos junto aos sites do Banco Central do Brasil e da Receita Federal. A análise efetua uma comparação da política fiscal brasileira do primeiro trimestre com a produção do igual período do ano anterior, bem como com do último trimestre de 2007. Foram levantadas informações a respeito do PIB, da composição da receita e das despesas governamentais.

3. Resultados: No primeiro trimestre de 2008, o Brasil apresentou um recorde de economia, foi o maior Resultado Primário desde a implantação de 1999, com a implantação do regime de metas de superávit primário, além disso, representa o primeiro superávit nominal da série histórica. O principal fator deve-se ao aumento das receitas da União, mesmo com o fim da CPMF. O resultado de R$ 31 bilhões ou 6,44% do PIB foi impulsionado pelo aumento da arrecadação do IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e da CSLL (Contribuição sobre o Lucro Líquido), juntas, registraram aumento de 30,8%, cerca de R$ 8,5 bilhões a mais em comparado com o mesmo período de 2007. As despesas do governo federal no trimestre, que em 2007 representavam 16,60%, em 2008 reduziram para 15,98% do PIB. No entanto, em valores nominais as despesas primárias aumentaram de R$ 99,4 bilhões para R$ 107,6 bilhões, uma expansão de 8,25%. A redução dos juros da Dívida foi causada pela queda dos juros básicos da economia. A dívida total alcançou a cifra de R$ 1,27 trilhão. A dívida federal externa caiu 3,3%, em valores nominais passou a R$ 135 bilhões, devido ao aumento dos resgates de títulos. A dívida interna, porém aumentou 2%, fechando o trimestre a R$ 1,14 trilhões, fato relacionado ao volume de emissões serem superior ao volume de resgates de títulos públicos.

 4. Conclusão: O crescimento da economia e a política de redução de juros foram os principais responsáveis pelos resultados positivos obtidos durante o primeiro trimestre de 2008.

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Política fiscal. Dívida pública.  Brasil.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: A DINÂMICA DO EMPREGO NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2008

AUTOR(ES): Michelle Ferreira Gonçalves (1); Paulo Aguiar do Monte (5)

 

RESUMO:

1. Introdução (Objetivos/Metodologia): O objetivo central do trabalho é

Analisar o desempenho dos indicadores de emprego no mercado de trabalho brasileiro, durante o primeiro trimestre de 2008.

Metodologia: As informações utilizadas na análise foram obtidas junto ao IBGE (Pesquisa Mensal de Emprego) e junto ao Ministério de Trabalho e do Emprego. Os dados do primeiro trimestre foram comparados com os do igual período do ano anterior, assim como com os do trimestre imediatamente anterior.

2. Resultados: O primeiro trimestre de 2008 apresentou indicadores favoráveis à dinâmica do emprego, quando comparado ao trimestre do ano anterior (2007). As informações obtidas junto ao IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), através da Pesquisa Mensal de Emprego, e ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) sinalizaram um crescimento de 2,2% na População Economicamente Ativa em relação ao primeiro trimestre de 2007, o que significa um aumento, aproximado, de 500 mil pessoas na força de trabalho. Em relação à taxa de desocupação observou-se uma redução nos três meses analisados (janeiro, 12,1%; fevereiro 9,9%; março de 14,1%), em relação ao primeiro trimestre de 2007. Já no mercado de trabalho formal, os indicadores também foram positivos, visto que o número de trabalhadores com carteira assinada aumentou em 8,7%, 8,4% e 8,7%, respectivamente, em janeiro, fevereiro e março, quando comparado aos mesmos meses do ano anterior. Por fim, a geração de 1.772.204 novos postos de trabalho formais no Brasil (março de 2007 a março de 2008) confirma a dinâmica favorável à expansão do emprego.

4. Conclusões: O desempenho do mercado de trabalho durante o trimestre em estudo foi favorável não só em relação ao volume do emprego, quanto também em termos de formalização das relações de trabalho.

PALAVRAS-CHAVE: Primeiro Emprego. Admissão. Salário.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MESA 9

 

MONITORIA

 

 


 

TÍTULO: OS PRIMEIROS PASSOS NA VIDA ACADÊMICA

AUTOR(ES): Aflaudizio Antunes de Oliveira (2); Liédje Bettizaide Oliveira de Siqueira (5)

RESUMO:

1. Introdução (Objetivos/Metodologia): O objetivo desta pesquisa foi avaliar a entrada de egressos do Programa de Monitoria do Departamento de Economia da UFPB na carreira acadêmica. Para tanto, foi realizada uma busca de quanto ex-monitores do curso participantes, entre os anos de 1996-2005, se encontram cadastrados no currículo Lattes do CNPq. Considerou-se envolvidos na carreira acadêmica todo aquele que declarou estar exercendo a atividade docente ou que esteja inserido em algum programa de pós-graduação.

2. Resultados: De acordo com esta fonte de dados, se obteve que cerca de 40% dos ex-monitores do programa estão exercendo alguma atividade acadêmica. Dentre o grupo dos ex-monitores, encontrou-se ainda que 3 deles já possuem a titulação de doutor, 13 são doutorando, 4 são mestres e 5 mestrandos. Verificou-se ainda que 7 destes são professores de Instituições de Ensino Federal.

4. Conclusões: Existe, portanto, evidências favoráveis que a passagem pela monitoria pode ter contribuído, de alguma forma, para o interesse destes pela atividade de ensino e com isto cumprido com uns dos principais desígnios do programa, qual seja, despertar o aluno para a carreira docente.

PALAVRAS-CHAVE: Monitoria. Vida acadêmica. Docência.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: UMA AVALIAÇÃO INTERNA DA MONITORIA DO DE: OPINIÃO DOS PROFESSORES E MONITORES SOBRE O PROGRAMA

AUTOR(ES): Antonio Fernandes Maia Filho (2), Liédje Bettizaide O. de Siqueira (5).

RESUMO:

 

Esse estudo tem como objetivo fazer uma avaliação do programa da monitoria junto aos professores do Departamento de Economia e aos alunos-monitores. A pesquisa de avaliação da monitoria foi feita com os alunos monitores do curso de economia e com o corpo docente de tal departamento. Foram aplicados questionários objetivos a ambos os grupos e a partir de tais questionários foi possível a construção de diversos índices quantitativos e qualitativos.

Os dados mostram que 80% dos professores que já possuem monitores afirmaram que a atividade de monitoria propicia formação acadêmica mais ampla. Unanimemente, todos os professores declararam que a atividade de monitoria contribui para formação dos monitores e ajuda no funcionamento da disciplina. Essas afirmações provavelmente os levam a que no próximo ano letivo todos esses professores queiram continuar solicitando monitores. Dos professores que declararam não possuir monitores, 50% afirmaram que o motivo para essa fato é a dificuldade de encontrar monitor para sua disciplina. Em relação aos alunos-monitores, do total de 16 destes, foram entrevistados 14 alunos. A distribuição de suas respostas: 57% dos monitores alegam que houve SIM programação das suas atividades como monitores. 85,7% dos monitores alegam ter havido participação em atividades de ensino, pesquisa e/ou extensão.  Todos os monitores afirmam que a atividade de monitoria contribuiu para uma formação acadêmica mais ampla e contribuiu para o melhor funcionamento da disciplina.

Concluiu-se que o processo de monitoria contribuiu para o melhor desempenho das disciplinas além de aproximar o aluno do professor, estimulando assim vocações acadêmicas nos monitores.

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Monitoria. Alunos-Monitores.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: DIGITALIZAÇÃO DAS NOTAS DE AULAS

AUTOR(ES): Gabriela Bezerra de Medeiros (2), Luciano Sampaio Menezes Bezerra (5)

RESUMO:

Este trabalho objetivou o aperfeiçoamento do curso de Análise Microeconômica I, através da organização e digitalização das notas de aula do professor, posteriormente disponibilizadas na internet para os alunos, utilizando os programas do Word, Excel e Paint. As aulas são referentes à Teoria do Consumidor e à Teoria da Firma. A primeira teoria compreendeu aulas, baseadas, sobretudo no livro de Varian, sobre Restrição Orçamentária, Preferência, Utilidade, Escolha, Demanda, Preferência Revelada, Equação de Slutsky, Incerteza, Excedente do Consumidor e Demanda de Mercado. A teoria da firma incluiu aulas sobre Tecnologia, Maximização de Lucro, Minimização de Custo, Curvas de Custo, A Oferta da Firma e a Oferta da Indústria. O trabalho permitiu um maior acesso do material aos alunos além de possibilitar uma mudança na didática do professor que passou a dedicar mais tempo a exercícios em sala de aula.

 

PALAVRAS-CHAVES: Aulas digitadas. Microeconomia. Monitoria.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.


 


TÍTULO: TENDÊNCIA DA TEORIA SMITHIANA: UMA ABORDAGEM A TENDÊNCIA DA TEORIA ECONÔMICA ATUAL SEGUNDO A OBRA DE ADAM SMITH

AUTOR(ES): Paulo Fernandes da Silva Júnior (2); Alexandre Lyra Martins (5)

RESUMO:

1. Introdução (Objetivos/Metodologia):

A teoria econômica de Adam Smith é o marco inicial no tratamento da economia como ciência. O livro ‘A Riqueza das Nações’, foi base para uma série de pesquisas de diversos estudiosos, os quais buscavam na obra de Smith um norte em meio ao conturbado mundo novo da economia capitalista. A obra de Smith foi comentada, defendida ou criticada, por teóricos de várias áreas do conhecimento humano. Considerando o recente contexto histórico de mudanças sociais e tecnológicas, cabe indagar se o paradigma Simthiano ainda é referência para estudos da economia. O presente trabalho procura avaliar, a partir das contribuições científicas publicadas em periódicos da área de economia reconhecidos na comunidade acadêmica, e editados nos últimos dez anos, se há discussão em torno das idéias de Smith e se há uma linha de pesquisa predominante, de forma a definir uma tendência; apontando para pontos mais sólidos em sua teoria, que sobrevivem às transformações sócio-econômicas.

 

2. Resultados:

Nos artigos lidos e abordados podemos notar que existe uma discussão contemporânea sobre as teorias propostas por Smith demonstrando que o alcance de sua análise, não se esgota em seu contexto histórico, mas é referência para a produção acadêmica e para a teoria econômica atual. Sendo encontrado vários trabalhos com temas concernentes a obra e pessoa de Adam Smith, isto reflete que a obra A Riqueza das Nações ainda é tema de debates e proporciona temas que devem ser abordados e pensados nos dias de hoje.

3.               Conclusões:

Entre outras temáticas exploradas pelos pesquisadores contemporâneos, a temática do papel do Estado é a mais recorrente. Com Smith temos o liberalismo econômico sendo apresentado e defendido, no período atual temos o neoliberalismo econômico, trazendo a bandeira da redução da intervenção do Estado na vida econômica da sociedade. Com as abordagens apresentadas podemos notar que o tema não está totalmente definido, existindo propostas que são a favor e contra uma saída total ou uma tomada total das decisões econômicas pelo Estado. Deve haver um meio termo, se apresentado como grande caso de solução o início e o fim desta participação do Estado.

PALAVRAS-CHAVE: Economia. Teoria econômica. Desenvolvimento econômico.

 

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

TÍTULO: CONCENTRAÇÃO, ESPECIALIZAÇÃO E EVOLUÇÃO NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO DA PARAÍBA, NO PERÍODO DE 1995 A 2005

AUTOR(ES): Sabrina Martins de Araújo (2); Magno Vamberto Batista da Silva (5)

RESUMO:

 As evidências empíricas sobre a distribuição das atividades econômicas no Brasil mostram que sua indústria está concentrada nas regiões Sudeste e Sul, sobretudo no estado de São Paulo, apesar da desconcentração industrial ocorrida nas últimas décadas. Esta característica concentradora da indústria também é observada dentro das unidades da federação. O presente trabalho tem como objetivo verificar a concentração, a especialização e a evolução da indústria de transformação da Paraíba, no período de 1995 a 2005. Existem diversos argumentos teóricos sobre concentração da atividade econômica no espaço. A explicação tradicional reside na dotação natural de recursos, enquanto que a combinação de economias de aglomeração, retornos crescentes de escala e de custos de transporte são elementos que também explicam a concentração geográfica das atividades. Os dados deste trabalho foram coletados a partir da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS, publicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Para mensurar a concentração e a especialização na atividade industrial, utilizou-se a participação do emprego e o coeficiente de GINI. As evidências obtidas apontam que o estado da Paraíba é especializado nos seguintes gêneros industriais: Fabricação de produtos alimentares e bebidas; fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis; preparação de couro e fabricação de artefatos de couro; fabricação de produtos têxteis; Fabricação de produtos de minerais não metálicos; confecção de artigos de vestuário e acessórios, fabricação de artigos de borracha e plástico. Embora as participações de cada divisão industrial se modifiquem, tal padrão industrial permanece ao longo do período analisado. É possível também verificar em quais cidades da unidade da federação essas atividades estão concentradas, onde se destacam João Pessoa, Campina Grande e Santa Rita como os grandes pólos industriais da Paraíba. Segundo dados de emprego da RAIS, no período compreendido entre 1995 e 2005, foi confirmada a alta concentração da atividade industrial dentro do estado, fato que pode ser comprovado através do coeficiente de GINI, o qual apresentou, em 1995, 2000 e 2005, respectivamente, os seguintes índices: 0,96; 0,95 e 0,96.   

PALAVRAS-CHAVE: Concentração Industrial. Indústria de Transformação. Paraíba

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: A EVOLUÇÃO DOS COMPONENTES DO PIB PELA ÓTICA DA DESPESA NO PRIMEIRO MANDATO DO GOVERNO LULA (2003-2006)

AUTOR(ES): Danielle Luiz Vicente (6), Nadja Simone Menezes Nery de Oliveira (6) e Fernanda Santos (5)

 

RESUMO:

1. Introdução (Objetivos/Metodologia): Este trabalho objetivou analisar o desempenho do crescimento econômico (PIB) brasileiro pela  ótica da despesa, no período de 2003 –2006, de forma a ver a proporção do aumento a cada ano e quais os fatores que contribuíram para essa ascensão. A razão para a escolha da análise do PIB por essa ótica baseou-se no pressuposto de ser a demanda efetiva o principal determinante do ritmo da atividade econômica. Este foi realizado com base em coletas de dados secundários extraídos de site do IBGE e de boletins do Banco Central. O PIB é um indicador que avalia o esforço produtivo de uma economia num determinado período de tempo. Como o fluxo de produção tem como destino o consumo e formação de capital, conseqüentemente, a medida do PIB representa também o total dos gastos dos agentes econômicos em consumo de bens e serviços nacionais e importados, em investimentos para ampliação da capacidade produtiva ou manutenção de equipamentos.

2. Resultados: Nos primeiros quatro anos analisados houve um crescimento em todos os itens que compõem o PIB pela ótica da despesa, porém sendo inferior a 3% , devido à inédita combinação de fatores positivos, tais como: crescimento econômico com inflação baixa e geração de emprego, expansão das exportações com ampliação do mercado interno, aumento do crédito e do investimento a redução constante da taxa de juros e do risco-país. No item consumo, o aumento foi dado pela recuperação da massa de rendimentos, redução dos juros, valorização cambial, a redução tanto do nível quanto da volatilidade da inflação, a programas sociais e o aumento das aposentadorias e do salário-mínimo. No caso dos investimentos, o aumento se deu por conta da redução da taxa de juros. Os gastos públicos aumentaram em resposta a elevação das receitas e das reservas. Quanto às exportações líquidas, que apresentou um saldo positivo com o crescimento do comércio mundial e dos preços do commodities agropecuárias e metálicas, e também pelas políticas de promoção das exportações adotadas nos últimos anos.

3.Conclusões: Concluímos que a economia brasileira apresentou taxas de crescimento modesta no período, mesmo assim, favorecendo a melhoria das condições de vida da população, pois o aumento do nível de renda levou a um maior consumo e investimento, aumentando o nível de emprego. Vale ressaltar também a situação das contas externas que conheceu uma melhoria sensível ao longo desses anos.

PALAVRAS-CHAVE: PIB. Despesas. Crescimento. Governo Lula.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MESA 10

 

ESTUDOS SETORIAIS DA ECONOMIA BRASILEIRA


 

TÍTULO: MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: UMA ANÁLISE DA ATUAÇÃO ECONÔMICA NO BRASIL E NA PARAÍBA NO PERÍODO DE 1998 A 2006

AUTOR(ES): Ailza Silva de Lima (1); Danielle Luiz Vicente (1); Paulo Fernando de M. B. Cavalcanti Filho (2)

RESUMO:

 

1.                  Objetivo:O trabalho tem como objetivo analisar o comportamento das micro e pequenas empresas no território brasileiro e no estado da Paraíba, durante o período de 1998 a 2006. A razão pela escolha desse estudo se deu pela relevante importância que as MPEs (Micro e Pequenas Empresas) têm apresentado no ritmo da atividade econômica brasileira. Isso ocorre pela significativa participação no PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, na geração de emprego e renda em nível nacional e na Paraíba e sua participação nas exportações do país.

2.                  Metodologia: Para tanto, este estudo foi realizado com base em coletas de dados estatísticos obtidos junto ao IBGE, SEBRAE e alguns textos bibliográficos.

3.              Resultados: Diante dos dados analisados, constatou-se que no decorrer de cada ano, cerca de 450 mil novas MPEs são criadas no país, entre essas estão representados todos os setores de atividades, que vão desde a produção de equipamentos de alta tecnologia até a execução de serviços mais simples, no entanto a concentração é naqueles essenciais para o cotidiano das pessoas, como alimentação, vestuário e construção civil. De acordo com IBGE, existem cerca de 4 milhões de negócios formais relativos às MPEs, significando 99% dos estabelecimentos privados do País. Em relação à participação das MPEs nas exportações brasileiras, esta vem apresentado um crescimento negativo, onde certamente parte desse pior desempenho deve-se a mortalidade destas e á redução do número de empresas dedicadas ás atividades de exportação. Em relação à Paraíba, em 2006 possuía cerca de 52 MPEs exportadoras, juntas elas foram responsáveis por 3,4% do total exportado pelo Estado.

4.                  Conclusão: Concluímos que as MPEs vêm contribuído de forma positiva no crescimento e desenvolvimento do País, pois além de servirem de diretriz para suavizar o desemprego, constituem uma alternativa de ocupação para uma parcela da população que tem condição de desenvolver seu próprio negócio, e em uma alternativa de emprego formal ou informal. Com isso, capta uma grande parcela da força de trabalho excedente que em geral tem pouca qualificação e não encontra emprego nas empresas de maior porte.

PALAVRAS-CHAVE: Micro e pequenas empresas.Exportação. PIB.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: DESCRIÇÃO DO SETOR AERONÁUTICO BRASILEIRO

AUTOR(ES): André Oliveira Viana (6);Paulo Fernando de M. Bezerra Cavalcanti Filho (5)

RESUMO:

1. Introdução (Objetivos/Metodologia):

 

A presente análise visa identificar as principais empresas que compõe o setor aeronáutico brasileiro, mostrando suas características e a forma como contribuem para o crescimento do setor. Com destaque para a EMBRAER, por ser uma empresa de maior representatividade do setor aeronáutico brasileiro no mundo.

2.         Resultados: A indústria aeronáutica tem um impressionante desenvolvimento no Brasil. Hoje produzimos aviões, helicópteros, seus conjuntos e partes estruturais, motores, seus componentes e peças, equipamentos de radiocomunicação e navegação, sistemas e equipamentos embarcados e para o controle do tráfego aéreo. Também são oferecidos serviços de manutenção, reparo e revisão geral de aeronaves de diversos portes, motores, componentes e equipamentos de sistemas de bordo, além de serviços de projeto e engenharia e serviços industriais relacionados. O setor aeronáutico brasileiro possui apenas uma grande e principal empresa integradora de aviões, sob a qual toda cadeia produtiva está estruturada; Fabrica e integra apenas aviões leves e de médio porte; A produção da principal fabricante e integradora depende, quase que exclusivamente, de fornecedores externos; A escala de produção das empresas fornecedoras nacionais depende muito da principal fabricante e integradora; Possui uma única empresa que é integradora de helicópteros. Esse segmento emprega diretamente cerca de 24 mil pessoas e somente a Embraer emprega cerca de 70% dos trabalhadores do setor. Principais empresas componentes do setor aeronáutico brasileiro: Embraer, Neiva, Aeromot, Helibrás, Avibrás, Tectran, Mectron, Target, Gespi, Aeroeletrônica.

 

4. Conclusão: O setor aeronáutico brasileiro contribui de forma bastante significativa no conjunto dos setores de liderança do Brasil.

PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento. Setor aeronáutico. Produção.Empresa.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: INTEGRAÇÃO DA AMÉRICA LATINA E DO CARIBE

AUTOR: Fernando Robson(6); Paulo Fernando de M. B. Cavalcanti Filho(5)

RESUMO:

A integração econômica entre países vem sendo uma forma de organização e ajustamento econômico muito utilizado na economia moderna global, com isto formando-se um novo desafio do comércio mundial, como por exemplo, a consolidação da União Européia como uma verdadeira união monetária e o surgimento de importantes acordos regionais como o Acordo de Livre Comércio da América do Norte - NAFTA e o Mercado Comum do Sul - MERCOSUL, entre outros, Na América Latina, diversas tentativas de integração têm sido observadas ao longo das últimas décadas, cuja influência da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe – CEPAL é marcante. Entretanto, o destaque dado a CEPAL pela sua contribuição teórica à integração econômica regional é bastante tímido na literatura econômica sobre economia internacional.A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) foi criada em 25 de fevereiro de 1948, pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC), e tem sua sede em Santiago, Chile. A CEPAL é uma das cinco comissões econômicas regionais das Nações Unidas (ONU). Foi criada para monitorar as políticas direcionadas à promoção do desenvolvimento econômico da região latino-americana, assessorar as ações encaminhadas para sua promoção e contribuir para reforçar as relações econômicas dos países da área, tanto entre si como com as demais nações do mundo. Posteriormente, seu trabalho ampliou-se para os países do Caribe e se incorporou o objetivo de promover o desenvolvimento social e sustentável. Em 1996, os governos-membros atualizaram sua missão institucional, estabelecendo que a Comissão deve desempenhar-se como centro de excelência, encarregada de colaborar com seus Estados-membros na análise integral dos processos de desenvolvimento. Esta missão inclui a formulação, seguimento e avaliação de políticas públicas e a prestação de serviços operativos nos campos da informação especializada, assessoramento, capacitação e apoio à cooperação e coordenação regional e internacional. Todos os países da América Latina e do Caribe são membros da CEPAL, junto com algumas nações desenvolvidas, tanto da América do Norte como da Europa, que mantêm fortes vínculos históricos, econômicos e culturais com a região. No total, os Estados-membros da Comissão são 44 e 8 membros associados, condição jurídica acordada para alguns territórios não-independentes do Caribe.

 

PALAVRAS-CHAVE: Integração econômica. América Latina. Caribe.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

TÍTULO: ESTUDO DO SETOR DO BIOETANOL

AUTOR(ES): Tatiana (6); Jean Pierre (6); Paulo Fernando de M. Bezerra Cavalcanti Filho (5)

RESUMO:

1.  Introdução (Objetivos/Metodologia):

O nosso trabalho tem como objetivo analisar o setor do Bioetanol, destacando o histórico do setor e sua contribuição para economia brasileira e previsões futuras.

2. Metodologia: A pesquisa é baseada em dados obtidos através de pesquisas na internet e com a verificação da veracidade dos mesmos. Os métodos utilizados têm por base os conhecimentos obtidos no estudo de vários autores até o período do curso em que nos situamos.

 

3.Resultados:

Até o estágio que se encontra a nossa pesquisa obtivemos uma série de dados que mostra o cenário atual do setor e suas tendências, bem como a tecnologia utilizada, os investimentos e as metas do governo federal, os maiores produtores no setor, e o cenário externo e concorrência. 

 

4.  Conclusões:

A pesquisa e os conhecimentos obtidos durante o curso de economia nos permite concluir que o cenário é favorável ao desenvolvimento do setor no Brasil, basta que sejam realizados investimentos tanto do governo como privado, busca de mercado internacional e alguns ajustes internos para aperfeiçoamento do setor.

PALAVRAS-CHAVE: Bioetanol. Política pública. Mercado.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.


 

TÍTULO: ECONOMIA DO PETRÓLEO NO BRASIL

AUTOR(ES): Patrícia Alves Pereira (6); Emanuelle Alìcia Santos de Vasconcelos (6); Paulo Fernando M. B. Cavalcanti Filho (5)

RESUMO:

1.  Introdução (Objetivos/Metodologia):

Este trabalho tem o objetivo de apresentar os aspectos principais, bem como a evolução ao longo do tempo e a situação atual do setor petrolífero, um dos setores que compõem a PDP (Política do Desenvolvimento Produtivo), mais especificamente, onde se pretende consolidar e expandir a liderança de tal setor, visto que este tem projeção internacional e capacidade competitiva.

2.Metodologia: Para analisar os aspectos principais e a evolução ao longo do tempo, levantamos dados estatísticos e séries históricas, para assim termos uma idéia da situação atual do setor e suas perspectivas de investimentos.

3.Resultados: Em nossa análise identificamos que o setor petrolífero apresenta-se em expansão. Até junho deste ano, foram gerados por este setor mais de 245 mil novos postos de trabalho. Desde então, a participação da indústria nacional dos investimentos do setor de petróleo e gás aumentou de 57% para 75%, e o crescimento da participação do conteúdo local nesse seguimento implicou, nos últimos anos, em encomendas adicionais de bens e serviços no mercado nacional da ordem de 5,2 bilhões de dólares.

4.Conclusões: O petróleo não é consumido diretamente, e sua utilização final pela sociedade requer o emprego conjunto de uma parcela considerável de fundos disponíveis para investimentos e, sobretudo, na forma de infra-estrutura urbana de modo geral. O petróleo é a energia principal que faz mover toda a economia, implicando que quaisquer oscilações que  venha a ocorrer em seus preços, isso terá impacto na economia como um todo.

PALAVRAS-CHAVE: Petróleo. Economia brasileira.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: SETOR DE PAPEL E CELULOSE NO BRASIL

AUTOR(ES):  Luis Gonzaga Madruga Coelho Filho (6); Paulo Fernando M. B. Cavalcanti Filho (5)

RESUMO:

1.                  Introdução (Objetivos/Metodologia): O setor de Papel e Celulose é de grande importância para a economia brasileira. Tal setor gera milhares de empregos diretos e indiretos, além de desempenhar uma importante função no desenvolvimento social regional. Devemos dar principal destaque para a produção de celulose de eucalipto de fibra curta, pois nosso país é um dos grandes exportadores mundiais dessa categoria. Este sucesso está relacionado às excelentes condições competitivas, já que o Brasil dispõe de vantagens ligadas ao clima, extensão territorial e tecnologia florestal, que propiciam um baixo custo da matéria-prima principal, a madeira. Diante de tais circunstâncias constatamos a importância de um estudo detalhado do setor. Portanto, através de notícias e dados específicos, buscaremos com o presente trabalho, abordar os principais aspectos e perspectivas da indústria de papel e celulose brasileira.

 

2.                  Resultados: Dada a importância do setor, o presente estudo, como já falado, é de grande relevância. Vale salientar que, atualmente, o Brasil é o 6º maior produtor de celulose do mundo. No caso do papel, nosso país possui menor expressão, sendo o 11º colocado. São várias as empresas expressivas que atuam no ramo, com destaque para Aracruz, Suzano e Votorantim.

 

3.                  Conclusões: Concluímos que com a boa gestão das empresas, aliada às políticas públicas adequadas, com a implementação de estratégias eficazes, o setor terá, no futuro, uma importância ainda maior. No entanto, existem desvantagens ligadas aos altos custos financeiros praticados no País, a uma carga tributária elevada e às deficiências referentes à infra-estrutura, destacando-se energia, transporte e portos.

 

PALAVRAS-CHAVE: Exportação. Celulose. Papel. Eucalipto. Vantagens comparativas. Desenvolvimento.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: SETOR DE CARNES NO BRASIL

AUTOR(ES):  Renata Amaral de Santana (6); Paulo Fernando M. B. Cavalcanti Filho (5)

RESUMO:

1.Introdução (Objetivos/Metodologia):

Entre os principais produtos brasileiros de exportação, as carnes ocupam lugar de destaque. Com sua significante relevância entre as preferências do consumidor, o setor de carnes tornou-se um eixo do sistema alimentar. Nosso objetivo na presente pesquisa será o de discutir o desempenho do comércio brasileiro de carnes nos períodos recentes e mensurar os impactos das estratégias e expectativas econômicas em nosso País.

 

2.  Resultados: O produtor brasileiro, que em sua maioria é um grande conhecedor do potencial deste mercado, tem obtido elevado êxito no agronegócio, o que  torna a maior indicação do potencial e do quanto se tem avançado neste setor. Nosso país possui o maior rebanho comercial do mundo segundo dados do IBGE, FNP, USDA, SECEX.. Participar das negociações globais com os países compradores tem sido fundamental para seu crescimento. A quebrar barreiras tarifárias e a intensificação da tecnificação, do profissionalismo e zelo pela qualidade do nosso produto vem dando grandes dimensões a este setor na economia. Com sua posição privilegiada para este crescimento no ocidente, associada a uma situação especialmente favorecida por variadas condições climáticas e de território de invejáveis qualidades, o Brasil destaca-se no mercado internacional. A todo este ambiente incomparável soma-se a vocação pecuária arraigada de nosso povo desde a época da colônia. No tocante à avicultura nacional, ela é uma das mais tecnificadas, qualificadas e respeitadas no mercado internacional. Dentro do complexo brasileiro de carnes, ela é considerada a atividade mais dinâmica. A profissionalização alcançada, o alto grau de tecnificação e conhecimento apropriado podem ser apontados como responsáveis pelos avanços conseguidos.

 

3. Conclusões:  A longo prazo, analisando o desempenho dos últimos anos, a perspectiva para o mercado brasileiro de carnes é de contínuo crescimento. Os números comprovam o elevado grau de desenvolvimento da produção para consumo doméstico e de exportação de carnes dos últimos anos no Brasil.

PALAVRAS-CHAVE: Exportação. Avicultura. Mercado.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: DEFESA NACIONAL E DESEMPENHO TECNOLÓGICO

AUTOR(ES):  Vitor Rodrigues (6); Paulo Fernando de Moura B. Cavalcanti Filho (5)

 

RESUMO:

1.  Introdução (Objetivos/Metodologia): O estudo analisa o perfil das Forças Armadas, em relação à atual produção tecnológica e cientifica,  estudando a sua contribuição para o progresso econômico.

2.  Desenvolvimento: As despesas militares somam $24,94 bilhões e $108.94 bilhões (2008 e 2009 estimativa), representando 2,8% (2008) e (2009) 10,8% (estimativa) do PIB. O Brasil começa a percorrer o caminho empregado pelos países desenvolvidos - Estados Unidos à frente - ou seja, reconhecer que a política de geração de tecnologia nas áreas de ponta realiza-se, prioritariamente, através de seus ORÇAMENTOS DE DEFESA. Hoje, o Brasil conta com apenas 500 empresas voltadas para produção na área de Defesa, de alto valor agregado. A Indústria de Defesa cresce, mostrando que pode ser um caminho para vultuosas exportações. Nos últimos anos, vêm aumentando a freqüência com que trabalhos brasileiros de pesquisa científica são aceitos nas mais prestigiosas revistas especializadas do mundo inteiro. De acordo com o Instituto de Informação Científica, o Brasil passou a ocupar, em 2006, a 15ª posição mundial no que se refere ao número de artigos científicos publicados. O Brasil ainda ressente-se muito de que o avanço de sua ciência produz poucos efeitos práticos no campo do desenvolvimento tecnológico. O número de patentes não acompanha esse progresso da ciência nacional. Tanto as patentes registradas localmente quanto as registradas nos EUA são extremamente tímidas para o potencial brasileiro. As universidades brasileiras concentram-se em desenvolver pesquisas para a dita ciência pura, não voltada no primeiro momento a aplicações práticas, enquanto que as empresas buscam simplesmente importar tecnologias de outros Países, em um movimento prático e imediatista. Elas não têm a mínima tradição e cultura em desenvolver tecnologia, o que é um perigo para o futuro de uma nação que se pretende inserida em um mundo de elevada competição.
Isso é o caminho oposto do que fazem as exigentes empresas estrangeiras do mundo contemporâneo, que investem local e fortemente, dentro de seus quartéis-generais em ciência aplicada com grandes laboratórios e cientistas importados de todo o mundo.

3. Conclusão: O Brasil precisa atingir uma verdadeira integração entre a pesquisa produzida pelas universidades e a conseqüente aplicação prática voltada às suas empresas, para que ela tenha repercussão expressiva na produção de desenvolvimento tecnológico. Todos continuarão perdendo com o atual descompasso. Esse pífio desempenho brasileiro decorre tanto da escassez de estímulos e de investimentos públicos, quanto da baixa eficácia dos marcos regulatórios, necessários para garantir a parceria com a iniciativa privada. O desenvolvimento tecnológico inovador alcançado a partir da ciência deve ser visto como altamente relevante e reconhecido como uma contribuição efetiva a uma determinada área e deve até ter um compromisso com o desenvolvimento do País.

 

PALAVRAS-CHAVE: Pesquisa. Desenvolvimento. Defesa Nacional, Inovação. Tecnologia. Investimento. Indústria militar.

 

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: SIDERURGIA NO BRASIL: DESEMPENHO ATUAL E PERSPECTIVAS PARA 2009 A 2012

AUTOR(ES): Jefferson Fernandes da Franca (6); Paulo Fernando de M. B. Cavalcanti Filho (5)

RESUMO:

1. Introdução (Objetivos/Metodologia): O Brasil, historicamente, possui uma forte competitividade na produção de bens primários, porém atualmente vem se destacando em setores, mais avançados tecnologicamente. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), alguns desses setores no Brasil chegam a ter forte participação mundial e poder de competitividade frente aos países mais industrializados. Um destes setores é a siderurgia, que, na década de 90 passou por grandes transformações, tanto do ponto de vista da sua reestruturação societária quanto da aceleração dos investimentos que alcançaram US$ 10,2 bilhões no período 1994/00. O objeto de estudo do presente trabalho foi verificar como esses investimentos repercutiram no setor siderúrgico brasileiro e como este tem se inserido no mercado mundial, bem como as perspectivas de investimentos no médio prazo (2012). Tomou-se como base, a posição das empresas brasileiras no mercado mundial, o valor agregado em sua produção, sua contribuição na balança comercial além de outros dados que em conjuntos nos dão um panorama do setor.

2. Resultados: Observou-se que o setor siderúrgico brasileiro é composto por indústrias de alta qualidade produtiva. Conta a seu favor, diante do mercado internacional, que os custos de produção no país são competitivos internacionalmente e o mercado interno é forte demandante dos bens produzidos.

3. Conclusões: Os investimentos recentemente anunciados, que objetivam o aumento da capacidade produtiva  o alto nível de gestão das empresas e a continuidade do crescimento da demanda interna contribuirão para que as indústrias siderúrgicas brasileiras acelerem seu crescimento, conquistando mercados e contribuindo para o desempenho da economia brasileira.

PALAVRAS-CHAVE: Siderurgia. Investimentos. Empresas brasileiras.Mercado internacional.Competitividade.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: MINERAÇÃO BRASILEIRA: UMA ABORDAGEM GERAL

AUTOR(ES):  Felipe Oliveira Pinheiro (6); Paulo Fernando de Moura Bezerra Cavalcanti Filho (5)

RESUMO:

1.         Introdução (Objetivos/Metodologia):  O principal objetivo desse estudo é demonstrar como está inserido o setor minerador brasileiro no mercado interno e externo, suas características e sua perspectiva de crescimento. Destacando também o Estado da Paraíba, que se apresenta fortemente no âmbito nacional como um grande produtor de alguns minerais.

2.         Resultados:  A mineração num país com as dimensões do Brasil, o quinto do mundo em área superficial, com suas características geológicas invejáveis, é uma das bases mais sólidas de apoio dessa economia e fornece uma sustentação importante para o desenvolvimento de todo seu parque industrial, de modo que atinge níveis de destaque mundiais, com resultados que o colocam entre os maiores produtores do mundo em determinadas áreas do setor minerador. Na Paraíba, com mais de cem empresas atuando na extração de minerais não metálicos a indústria mineral representa, hoje, um dos segmentos mais importantes da economia paraibana.  Bentonita, calcário, granito e vermiculita estão entre os principais minérios, explorados na Paraíba, que têm se destacado com produções para o mercado interno e externo. Pesquisas indicam que o setor mineral no estado garante emprego, hoje, para mais de cinco mil pessoas, entre empresas do segmento e a garimpagem. Com os diversos dados analisados, nós podemos perceber que o setor minerador vem em escala crescente em vários dos seus segmentos. Esse cenário favorável da mineração,devido ao crescente aquecimento do mercado e a necessidade de absorção de trabalhadores qualificados estão gerando uma grande aumento de oferta de empregos nos últimos tempos.

3. Conclusões:  Volumosos investimentos previstos no setor minerador, que tem como principais objetivos aumentar o nível de produção, qualificação mão-de-obra e continuidade de crescimento da demanda, serão de fundamental importância para o bom desempenho da economia brasileira nos próximos anos.

PALAVRAS-CHAVE: Mineração. Investimentos.Produção. Mão-de-obra.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

TÍTULO: O DESAFIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA

AUTORES: Antonio Carlos Maia (6); Carlos Edson (6); José Felinto Neto (6); Paulo Fernando de Moura Bezerra Cavalcanti Filho (5)

RESUMO:

1. Objetivo: O objetivo desse presente estudo é analisar a questão do desenvolvimento sustentável no contexto do desenvolvimento do sistema capitalista. Para isso iremos abordar a variável Renda como propulsora do desenvolvimento sustentável.

2. Resultados: Foi feita uma análise histórica do surgimento do termo Desenvolvimento Sustentável e verificou-se que apesar de ser uma preocupação não tão recente, os governos e as empresas ainda não são conscientes do seu dever e acabam por maximizar o curto prazo. Através de observações feitas por estudiosos sobre esse tema, o crescimento será limitado pela finita capacidade de absorção do nosso meio ambiente e, portanto, algo deve ser mudado para suprir tais limitações ou até mesmo chegar a outro significado para a palavra ‘limitado’.

Em relação à variável renda, vimos que no período do milagre econômico brasileiro a renda se expandiu, porém a sociedade como um todo não teve um ganho significativo com tal crescimento, levando até mesmo à exclusão social. O modelo de Kaldor foi utilizado como fundamentação teórica a fim de explicar tal fato.

3. Conclusão:Chegamos à conclusão que a renda tem um duplo caráter como propulsor do desenvolvimento sustentável e que, portanto, nesse ponto de vista, o modo de produção capitalista é paradoxal quando exposto ao desenvolvimento sustentável.

 

PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento sustentável. Capitalismo. Crescimento.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

Índice dos Autores

 

AUTORES

PÁGINAS

1

Aflaudizio Antunes de Oliveira

31, 65

2

Ailza Silva de Lima

72

3

Alexandre Lyra Martins

68

4

Alysson André Oliveira Cabral

61

5

Anderson Rodrigues de Farias

30

6

Anderson Rodrigues

29

7

André Ferreira

55

8

André Oliveira Viana

73

9

Andréa de Andrade Souza Freitas

41

10

Antonio Carlos Maia

82

11

Antonio Carneiro de Almeida Júnior

38

12

Antonio Fernandes Maia Filho

66

13

Antonio Rênio Meira da Nóbrega Junior

58

14

Antonio Teixeira Neto

15

15

Ataíde Martins Lisboa

41

16

Avani Terezinha Gonçalves Torres

18, 29

17

Breno Borba

51

18

Bruna Araújo Souza

56

19

Brunno Filipe Paiva Marinho Falcão

24, 60

20

Bruno Lopes Vilar

20, 41

21

Carlos Edson

82

22

Danielle Luiz Vicente

70, 72

23

Danilo Regis da Cunha

43

24

Débora Rennata Brandão

51

25

Diego Mendes Lira

39

26

Emanuel Monteiro Leite

21

27

Emanuelle Alìcia Santos de Vasconcelos

76

28

Everton Rychelyson da Silva

43

29

Felipe Oliveira Pinheiro

81

30

Fernanda Braga

51

31

Fernando de Moura Bezerra Cavalcanti Filho

35

32

Fernanda Emanuele

31

33

Fernanda Leite

60

34

Fernando Robson

74

35

Fernanda Santos­

51, 55

36

Gabriela Bezerra de Medeiros

67

37

Guilherme de Albuquerque Cavalcanti

49, 52

38

Herbert Vinicius Soares Gaspar

60

39

Hilton Martins de Brito Ramalho

49

40

Ignácio Tavares

53

41

Íris Stefani Viana de Oliveira

55

42

Ivan Targino Moreira

12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 45, 46, 56, 57, 58

43

Janiedja Gomes Bandeira

55

44

Jean Pierre

75

45

Jefferson Bruno

55

46

Jefferson Fernandes da Franca

29, 30, 80

47

Jefferson Francisco Silva da Costa

29, 30

48

Jorge Henrique Norões Viana 

46

49

José Felinto Neto

82

50

Josifran Dantas Silva

30

51

Josival Ramalho de F. Neto

44

52

Kaio Glauber Vital da Costa

37

53

Karinn Cristina do Vale

42

54

Liédje Bettizaide Oliveira de Siqueira

65, 66

55

Liev Maribondo

50

56

Lígia Ennes

23, 35

57

Lucas Milanez de Lima Almeida

36

58

Luciano Sampaio Menezes Bezerra

50, 67

59

Luis Gonzaga Madruga Coelho Filho

77

60

Magno Vamberto Batista da Silva

69

61

Marcella Braga Tavares

53

62

Márcia Batista da Fonseca

20, 21, 22, 24, 25, 27, 28, 60

63

Márcia Cristina Paixão

25

64

Marcília Nobre Gadelha

44, 60

65

Márcio Trovão D. Cavalcanti

44

66

Marcos Antônio Avelino Soares

34

67

Maria Emilia Vila Nova

61

68

Michelle Ferreira Gonçalves

41, 48, 63

69

Mitterrand Breno de Oliveira Inocêncio

18

70

Nadja Simone Menezes Nery de Oliveira

70

71

Nayana Ruth Mangueira de Figueiredo

23, 42, 43, 44

72

Nelson Rosas Ribeiro

32, 36, 38, 39

73

Ninóthica Vieira de Andrade

52

74

Patrícia Alves Pereira

76

75

Patrícia Araújo Amarante

45

76

Paulo Aguiar do Monte

48, 63

77

Paulo Fernandes da Silva Júnior

68

78

Paulo Fernando de Moura Bezerra Cavalcanti Filho

34, 37, 62, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82,

79

Poliana de Oliveira

42

80

Rafaelle Gomes Firmino

27

81

Ramailda Batista de Sousa

12

82

Raquel Cristina Felipe Cabral

 

83

Renata Amaral de Santana

78

84

Rodrigo Vinagre

16

85

Sabrina Martins de Araújo

69

86

Semíramis Mangueira de Lima

32, 62

87

Sérgio Costa de Albuquerque

57

88

Shirley Pereira de Mesquita

42

89

Simone Ana Olimpio

22

90

Stivien Thomas

51

91

Tárcio Cavalcante

31

92

Tatiana

75

93

Vanessa Galdino Mendes de Farias

54

94

Vitor Rodrigues

79

95

Vivian dos Santos Queiroz

49

96

Wagner Sena Rabay

17

97

Wilene Chacon de França Holanda

13

98

Yara Toscano Dias Rodrigues

53

99

Yuri Belém Rodrigues Lira

14, 31