UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

COORDENAÇÃO DO CURSO DE CONOMIA

COORDENAÇÃO DO MESTRADO EM ECONOMIA

 

ISSN 1980-6253  VI Jornada 
Acadêmica 
de Economia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CADERNO DE RESUMOS

 

 

ORGANIZADORES:

Ivan Targino Moreira

Magno Vamberto Batista da Silva

 

 

13 a 15 de agosto de 2007


ISSN 1980-6253

 

 

VI JORNADA ACADÊMICA DE ECONOMIA

 

 

CADERNO DE RESUMOS

 

 

 

Promoção:

Departamento de Economia

Coordenação do Curso de Economia

Coordenação do Curso de Mestrado em Economia

GAPPE-Grupo de Assessoria,Planejamento e Pesquisa Econômica

 

 

 

13 A 15 de agosto de 2007

 

João Pessoa – PB


 

 

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

COORDENAÇÃO DO CURSO DE CONOMIA

COORDENAÇÃO DO MESTRADO EM ECONOMIA

 

 

Reitor:

Rômulo Soares Polari

Diretor do CCSA

Guilherme de Albuquerque Cavalcanti

Chefe do Departamento de Economia

Lúcia Maria Góes Moutinho

Coordenador do Curso de Economia

Alexandre Lyra Martins

Coordenador do Curso de Mestrado em Economia

Sinézio Fernandes Maia

Coordenador do GAPPE

Paulo Fernando de Moura Bezerra Cavalcanti Filho

Comissão Organizadora:

Ivan Targino Moreira

Magno Vamberto Batista da Silva

Promoção:

Departamento de Economia

Coordenação do Curso de Economia

Coordenação do Curso de Mestrado em Economia

GAPPE-Grupo de Assessoria, Planejamento e Pesquisa Econômica

 

ISSN 1980-6253


 

 

 

 

APRESENTAÇÃO

 

 

 

Pelo sexto ano consecutivo, temos organizado este evento. Só este fato já é comemorável. Ao olharmos os cadernos de resumos das primeiras jornadas, encontramos trabalhos de ex-alunos que, hoje, estão concluindo o curso de doutorado e alguns já podem ostentar uma carreira profissional de sucesso seja na atividade privada, seja na academia. Esses exemplos são ilustrativos do papel desempenhado pelas seis jornadas realizadas. Com isso não queremos dizer que o evento tenha sido o elemento fundamental nessas trajetórias. Mas, com certeza, foi um espaço inicial das primeiras publicações e das primeiras apresentações. E esse é um dos objetivos do evento.

Porém, além de ser um espaço pedagógico dos caminhos individuais, a Jornada Acadêmica tem uma pretensão maior: estimular a participação dos alunos na produção acadêmica e criar um incentivo a mais para a discussão dos problemas nacionais, regionais e locais. O volume e a qualidade dos trabalhos inscritos nessa sexta edição permitem inferir que também esse objetivo está sendo alcançado. Nesse sentido, o evento constitui um canal de visualização do trabalho diuturno realizado pelos professores e alunos do nosso Curso de Economia. 

A todos os participantes do evento, desejamos que aproveitem ativamente dessa oportunidade.

 

 

 

Lúcia Maria Góes Moutinho

Chefe do Departamento de Economia


SUMÁRIO

 

Mesa 1: Agricultura, meio ambiente e migração

1

Efeitos econômicos e ambientais resultantes da carcinicultura praticada em Marcação na Paraíba.

Joana Resende de Albuquerque e Lúcia Maria Góes Moutinho

 

 

2

Emprego na fruticultura paraibana no período de 1990-2005: abacaxi, banana, caju, coco da baía, mamão, manga, maracujá e tangerina.

Guilherme de Albuquerque Cavalcanti, Éverton Rychelyson da Silva Aires  e Vívian dos Santos Queiroz

 

 

 

3

Emprego na fruticultura paraibana no período de 1990-2005: abacaxi, banana, coco-da-baía, laranja e manga.

Guilherme de Albuquerque Cavalcanti e Ana Paula Lopes de Souza

 

 

4

Migração de jovens rurais

Samuel Luna  Barbosa da Silva e Targino Moreira

 

5

Expectativas de jovens rurais quanto à migração: o caso de Cacimba de Dentro.

Edson Ramos de Medeiros, Ivan Targino       

 

 

6

 

Mesa 2: Análise de Conjuntura I

 

7

Análise como suporte à assessoria sócio-econômicas dos movimentos sociais e às entidades de classe.

André Ferreira da Silva Lima, Laina Pereira Maia, Ivan Targino Moreira

 

 

 

8

Desempenho do produto interno bruto brasileiro no primeiro trimestre de 2007.

André Ferreira, Anderson Vasconcelos, Jerfferson Bruno, Yuri Lira, Ivan Targino Moreira

 

 

 

9

O resultado fiscal do setor público consolidado no Brasil no I trimestre de 2007.

Semíramis Mangueira de Lima e Wanderleya dos Santos Farias

 

 

10

Evolução da dívida líquida do setor público no I trimestre de 2007.

Katiusca Lamara dos Santos Barbosa e Wanderleya dos Santos Farias

 

11

Arrecadação e carga tributária no Brasil no I trimestre de 2007

Bruno Lopes Vilar e Wanderleya dos Santos Farias

 

12

Os gastos públicos sociais no Brasil: um exame de sua composição no I trimestre de 2007.

Lígia Ennes e Wanderleya dos Santos Farias

 

 

13

 

Mesa 3: Análise de Conjuntura II

 

14

Dinâmica do mercado de trabalho no 1º semestre de 2007.

Paulo Aguiar do Monte, Michelle Ferreira Gonçalves, Elizabeth Bezerra de Sousa, Jefferson Francisco Silva Costa e Thiago Andrade de Melo

 

 

 

15

Política monetária no Brasil (março/2006 a março/2007).

Alysson Cabral, Andréa Freitas, Eveliny Gonçalves, Ieda Nascimento e M. Emília Nova

 

 

16

O comportamento da inflação no Brasil (1º semestre de 2007)

Lília dos Anjos Afonso e Rejane Gomes Carvalho

 

17

Análise dos resultados apresentados no saldo do balanço de pagamentos brasileiro no ano de 2006.

Brunno Falcão; Laina Maia, Albino da Silva e Marcia Batista da Fonseca

 

 

 

18

Análise da produção industrial brasileira no primeiro trimestre de 2007.

Karinn Cristina do Vale, Raquel Cristina Felipe Cabral, Shirley Pereira de Mesquita e Ivan Targino Moreira

 

 

 

19

 

Mesa 4: Economia Brasileira i

 

20

Teoria quantitativa da moeda: um modelo econometrico para o Brasil (1996-2006)

Sinézio Fernandes Maia e Ionara Stéfani Viana de Oliveira, Lília dos Anjos Afonso, Mônica Andrade Ferreira e Semíramis Mangueira de Lima

 

 

 

 

21

Demanda agregada clássica: uma abordagem para a economia brasileira de 1996-2006

Ana Kelly Dantas dos Santos, Daíse Suane Bezerra, Edson Ramos de Medeiros, Sinésio Fernandes Maia

 

 

 

22

O déficit da previdência social.

Nelson Rosas Ribeiro e Semíramis Mangueria de Lima

 

23

Contrato de comercialização com moral hazard entre produtores paraibanos de abacaxi e a Bolsa do Comércio de Pernambuco.

Shirley Pereira de Mesquita e Luciano Menezes Bezerra Sampaio

 

 

 

24

 

Mesa 5: Economia Brasileira ii

 

25

O estado e o financiamento com infra-estrutura no Brasil: o período 2002/2006.

José Flor do Nascimento, Edílson Viturino de Souza e Wanderleya dos Santos Farias

 

 

 

26

O plano de aceleração do governo: algumas observações sobre a execução dos projetos entre janeiro e maio de 2007.

Diego Mendes Lyra, Mônica Cristina Costa da Silva e Wanderleya dos Santos Farias

 

 

 

27

A distribuição regional da arrecadação de ICMS no Brasil entre 2001/2006.

Patrícia Janine de Oliveira e Wanderleya dos Santos Farias

 

 

28

Exame da composição das despesas de capital da União entre 1994 e 2006

Semíramis Mangueira de Lima e Wanderleya dos Santos Farias

 

 

29

 

Mesa 6: Economia Brasileira iii

 

30

Despesas públicas e desenvolvimento econômico no Brasil: um estudo por dados em painel.

Daniel Oliveira Paiva da Silva e Ignácio Tavares de Araújo Filho

 

 

31

Identificação de APLs no Nordeste usando a econometria espacial.

Raquel Cristina Felipe Cabral e Luís Henrique Romani de Campos

 

32

Política monetária no Brasil (2003-2006).

Alysson Cabral, Andréa Freitas, Eveliny Gonçalves, Ieda Nascimento e M. Emília Nova

 

 

33

Modelo MKS: ciclo econômico e instabilidade estrutural

Marco Antonio; Paulo Fernando de Moura Bezerra Cavalcanti Filho

 

34

 

Mesa 7: Trabalhos de monitoria e de extensão I

 

35

O uso de mídias digitais em apoio a disciplina "projetos técnico-econômicos I.

Lília dos Anjos Afonso e Marta M. Gomes Van der Linden

 

 

36

O ensino superior no Brasil: um estudo comparativo sobre o número de ingressos e concluintes nas instituições públicas e privadas.

Karinn Cristina, Ieda Moreira, Jimmy Carter, Fernanda Santos S. da Silveira e Rejane Gomes Carvalho

 

 

 

37

Projeto de divulgação do curso de graduação em ciências econômicas/UFPB: acompanhamento de ações afirmativas.

Shirley Pereira de Mesquita, Fernanda Santos e Rejane Gomes

 

 

38

Microeconomia I: soluções de exercícios.

Shirley Mesquita; Ignácio Tavares e Liedje Siqueira.

 

39

Concorrência imperfeita e intervenção do governo através do CADE na defesa da concorrência

Laina Pereira Maia e Magno Vamberto Batista da Silva

 

 

40

 

Mesa 8: Trabalhos de monitoria e de extensão II

 

41

Teoria dos fatores de produção: uma crítica à função Cobb-Douglas sob a ótica da teoria marxista.

Lucas Milanez de Lima Almeida e Nelson Rosas Ribeiro

 

 

42

O ciclo econômico e o ciclo real de negócios: uma crítica a luz da teoria marxista.

Diego Mendes Lyra; Nelson Rosas Ribeiro

 

 

43

A política fiscal do Brasil entre 1999 e 2006: um estudo de caso a partir do modelo IS-LM.

Aléssio Tony Cavalcanti de Almeida, Ivan Targino Moreira

 

 

44

A importancia do contexto histórico nas idéias dos principais autores clássicos.

Cátia Sofia Chantre da Costa e Alexandre Lyra Martins

 

 

45

Uma abordagem microeconômica do segmento dos transportes aéreos no Brasil

Ana Kelly Dantas dos Santos e Lúcia Maria Góes Moutinho

 

 

46

 

Mesa 9: Setor Externo I

 

47

Uma discussão sobre a abertura comercial, globalização e integração: efeitos sobre a economia brasileira nos anos 90.

Valdenise Amaro da Silva e Márcia Batista da Fonseca

 

 

48

Pass-through das variações da taxa de câmbio para os preços internacionais da soja.

Sinézio Fernandes, Cássio da Nóbrega Besarria

 

 

49

As barreiras verdes no comércio internacional.

Rafaelle Gomes Firmino e Márcia Batista da Fonseca

 

50

Liberalização comercial e integração regional: efeitos sobre as exportações brasileiras de café para os eua e a UE.

Flávio Gonçalves de Oliveria Júnior e Márcia Batista da Fonseca

 

 

51

 

Mesa 10: Setor Externo II

 

52

O processo de abertura comercial no Brasil durante os governos Sarney – Collor – FHC e seus impactos sobre o setor industrial.

Rosileide Agapito da Silva e Márcia Batista da Fonseca

 

 

53

Efeitos da hipotética formação do Mercoeuro sobre as exportações de carne bovina brasileira para a União Européia.

Maria Luiza Ribeiro Soares e Márcia Batista da Fonseca

 

 

54

Impactos da conta corrente sobre a economia brasileira pós-abertura econômica: aplicação da lei de Thirlwall.

Diego Mendes Lyra e Sinézio Fernandes Maia

 

 

55

Estratégia comercial em ambiente de oligopólio para o agronegócio.

Sinézio Fernandes, Cássio da Nóbrega Besarria e Cássia Kely Favoretto Costa

 

 

56

Mesa 11: Economia Paraibana

57

A influencia do poder econômico nas eleições de deputados estaduais da Paraiba em 2006.

Ana Paola Fernandes e Paulo Amilton Maia Leite Filho

 

 

58

Índice de desenvolvimento humano (IDH): Brasil, Nordeste e Paraíba 1970-2000.

Danielle Milanez Pereira, Luciana Batista do Nascimento e Ignácio Tavares de Araújo Junior

 

 

 

59

A economia paraibana no cenário brasileiro e regional: uma análise a partir dos dados das contas regionais. (2000-2004).

Allyne de Almeida Ferreira, Danielle Milanez Pereira, Fernanda Braga Tavares, Luciana Batista do Nascimento, Marcella Braga Tavares, Débora Rennata Brandão, Priscila Vital Xavier Rocha, Luciana Batista do Nascimento, Juliana Gomes de Meireles e Jefferson Fernandes da Franca

 

 

 

 

 

60

Pobreza e desigualdade na Paraíba entre 1990 e 2005

Ignácio Tavares de Araújo Júnior, Allyne de Almeida Ferreira, Danielle Dorand Amorim e Marcella Braga Tavares

 

61

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mesa 1: Agricultura, meio ambiente e migração


 

TÍTULO: EFEITOS ECONÔMICOS E AMBIENTAIS RESULTANTES DA CARCINICULTURA PRATICADA EM MARCAÇÃO - PB      

AUTOR(ES): Joana Resende de Albuquerque (1), Juliana Fernandes Moreira (6), Lúcia Maria Góes Moutinho (5)

                        

 

RESUMO:

Introdução: Este trabalho objetiva identificar e analisar os efeitos econômicos e ambientais da carcinicultura praticada pela população indígena de Marcação na Paraíba, especificamente na APA da Barra do Rio Mamanguape, área de subsistência e de preservação ambiental.

As pesquisas direta e indireta foram os métodos utilizados para obtenção das informações. No período de janeiro a maio de 2007, aplicou-se questionários e entrevistas aos atores envolvidos na produção, comercialização e regulação da atividade. A análise se apoiou também em pesquisa bibliográfica e pesquisa na internet.

Fundamentação teórica: O estudo encontra amparo em pelo menos duas vertentes de questionamento teórico: 1- uma relativa às possibilidades de permanência da pequena produção familiar no contexto de uma economia de mercado; e, 2- outra com os cuidados ambientais que devem presidir tal atividade em área já definida legalmente como de preservação ambiental.

Resultados:. (a) a pequena produção familiar resiste à concorrência de mercado porque independe de mão-de-obra assalariada, depende de baixo nível tecnológico, não paga impostos, e o preço de venda do produto in natura aos atravessadores é cerca de um quinto do preço de mercado; (b) a sobreposição de terras indígenas a uma área de preservação ambiental implica em  uma legislação conflitante que desestimula a produção e provoca falências; e,  (c) a produção impacta crescentemente no meio ambiente pela extração da vegetação nativa e poluição das águas comprometendo a sustentabilidade da atividade.

Conclusões: Os resultados confirmam os questionamentos das duas linhas teóricas em que o estudo de caso se apóia.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Pequena produção. Carcinicultura. Desenvolvimento sustentável.

 

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

TÍTULO: EMPREGO NA FRUTICULTURA PARAIBA NO PERIODO DE 1990-2005: ABACAXI, BANANA, CAJÚ, COCO DA BAÍA, MAMÃO, MANGA, MARACUJÁ E TANGERINA.

AUTOR(ES): Guilherme de Albuquerque Cavalcanti(5), Éverton Rychelyson da Silva Aires (1), Vívian dos Santos Queiroz(1)

 

RESUMO:

Introdução (Objetivos/Metodologia): A fruticultura movimenta no nosso país um PIB de US$ 1,5 bilhão, ocupando uma área de 2,6 milhões de hectares comerciais e, há 30 pólos de fruticultura, de Norte a Sul do Brasil, em 50 municípios, tudo isso aliado a uma ótima combinação de fatores como terra abundante e clima.  Sendo assim, o presente trabalho tem por objetivo apresentar a evolução do nível de emprego na fruticultura paraibana (abacaxi, banana, cajú, coco da baía, mamão, manga, maracujá e tangerina) discorrendo acerca dos aspectos principais dessas culturas no período de 1990 a 2005. Para que o nível de emprego seja estimado nessas frutas foi utilizado o modelo de geração teórica de emprego, mantido constante o coeficiente técnico de mão-de-obra durante todo o estudo. 

Fundamentação teórica: A pesquisa está alicerçada na teoria do emprego marxista e no modelo clássico sobre a função macroeconômica da produção que fundamenta esse estudo, se encaixando perfeitamente na relação produção-emprego da agricultura analisada.  

Resultados:. e cada fruta do presente trabalho foi estimado o número de homens ocupados (nho) e expostas as possíveis causas da flutuação do emprego no periódo de tempo analisado.

Conclusões: Das frutas em estudo se concluiu que o abacaxi, banana, coco da baía, cajú, mamão, manga, maracujá e tangerina apresentaram uma participação no nho total de 2005 de 16,1%; 51,74%; 28,04%; 3,16%; 12%; 15%; 24% e 27%, respectivamente, contra 13,54%; 59,42%; 24,36%; 1,15%; 7%; 32%; 4% e 1%, respectivamente, em 1990. Evidencia-se a correlação entre o aumento de emprego e o nível da produção no estado. Por fim, destaca-se a contribuição dessas culturas para atenuar o êxodo rural, ratificando a importância da fruticultura para o desenvolvimeto sócio-econômico do Estado. 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Fruticultura. Emprego Rural. Coeficiente Técnico.

.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

TÍTULO: EMPREGO NA FRUTICULTURA PARAIBANA NO PERÍODO DE 1990-2005: ABACAXI, BANANA, COCO-DA-BAÍA, LARANJA E MANGA.

AUTOR(ES): Guilherme de Albuquerque Cavalcanti(5), Ana Paula Lopes de Souza (6).

 

RESUMO:

Introdução: A fruticultura movimenta no Brasil um PIB de US$ 1,5 bilhão, ocupando uma área de 2,6 milhões de hectares e no Estado da Paraíba caracteriza-se como uma importante alternativa na geração de emprego e renda. A literatura consultada na área de fruticultura do Estado revela que há poucos estudos principalmente no que diz respeito a informações estatísticas que revelem a evolução do emprego gerado pela fruticultura paraibana. Desta forma, o objetivo deste trabalho é estimar o número de empregos gerados na produção de abacaxi, banana, coco-da-baía, laranja e manga da Paraíba, entre 1990 e 2005. O procedimento metodológico consiste na utilização de um modelo de geração teórica de emprego aplicado para quantificar estimativas de emprego no meio rural. A estimação é feita a partir de um coeficiente técnico que nos dá a demanda média da cultura por força de trabalho humana.

Fundamentação teórica: Um trabalho desta natureza, que procura estimar a quantidade de emprego gerado na produção de frutas do Estado, deve ser elaborado tendo como referencial de estudo escolas econômicas que desenvolveram estudos sobre o mercado de trabalho.

Resultados: Os resultados indicam que a fruticultura do Estado contribui com uma média de 51.894 empregos/ano. O maior número de empregos gerados/ano encontra-se nas lavouras de banana, coco e abacaxi. Observou-se que não apenas os fatores climáticos, mas também os institucionais, como a cobrança do ICMS, provocam redução no nível de emprego.

Conclusões: Conclui-se que apesar de a fruticultura paraibana revelar-se como uma atividade de grande importância na geração de emprego frutícola, este apresenta tendência de queda no período em estudo.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Fruticultura. Emprego Rural. Coeficiente Técnico.

.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

 

TÍTULO: migração de jovens paraibanos (1995-2000)

 

 

AUTOR(ES): Samuel Luna Barbosa da Silva(1), Ivan Targino Moreira(5)

 

RESUMO:

1. Introdução: Este trabalho tem como objetivo principal mensurar os fluxos migratórios de jovens paraibanos no período 1995-2000. Os dados necessários ao estudo foram obtidos a partir de programações computacionais dos microdados do Censo de 2000. O município é a unidade de observação. Considerou-se como jovem o indivíduo com idade entre 16 e 24 anos na data da migração.

2. Fundamentação Teórica: Para fundamentar a pesquisa, utiilizou-se a visão histórico-estrutural, a qual se baseia nas idéias marxistas. De acordo com essa abordagem, o processo migratório é determinado e determinante do processo de acumulação de capital. As desigualdades espaciais inerantes à acumulação capitalista estão na base da determinação e no direcionamento dos fluxos migratórios.

3. Resultados: Os movimentos migratórios inter-municipais restritos ao próprio estado da Paraíba foram os mais numerosos. Em seguida tem-se os movimentos inter-estaduais e os deslocamentos intra-municipais. Dentre todas as categorias migratórias, a rota de migração entre áreas urbanas foi a que apresentou o maior montante, seguida pela rural-urbana, depois pela rural-rural e, por último, pela urbana-rural. As principais áreas de expulsão são as sob influência de Campina Grande e de Patos. A principal mancha de atração é a situada no entorno da grande João Pessoa. As mulheres predominam nos fluxos migratórios. Comparando-se as saídas e as entradas de jovens no Estado, tem-se um saldo migratório negativo.

4. Conclusões: Os fluxos migratórios de jovens paraibanos se mostraram bastante intensos. Os movimentos são predominantemente de destino urbano, continuando, portanto, a migração a ser um elemento importante no processo de urbanização da população estadual.

PALAVRAS-CHAVES: Migração. Juventude. Paraíba

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

 

 

TÍTULO: expectativas de jovens rurais quanto à migração: o caso de Cacimba de Dentro

 

 

AUTOR(ES): Edson Ramos de Medeiros (1), Ivan Targino Moreira (5)

 

RESUMO:

1. Introdução: O presente estudo tem como objetivo explorar a visão dos jovens (entre 15 e 24 anos) residentes do município de Cacimba de Dentro a respeito da sua percepção e da sua representação do processo migratório, além das perspectivas de saída da área em que residem. Para tanto, utilizar-se-á uma metodologia apoiada em duas frentes de investigação. Primeiro, tem-se o levantamento e leitura de material bibliográfico referente ao tema estudado, e em seguida a coleta e análise de informações. Nesta frente, a pesquisa tem caráter tanto descritivo e analítico, como também exploratório.

2. Fundamentação Teórica: Quanto aos aspectos teóricos, a pesquisa está fundamentada na abordagem marxista, apoiada, tal como exposta nas obras de Gaudemar (1977) e Singer (1976).

3. Resultados: Os dados censitários mostram que, entre 1995 e 2000, 457 pessoas deixaram o município com destino a outros estados, sendo que destas, 47,05% (215) eram migrantes jovens. Os estados que mais receberam migrantes advindos do município foram o RJ, SP e RN, respectivamente com 217, 133 e 80 indivíduos cada. Quanto aos migrantes jovens, observa-se predominância dos mesmos destinos, todavia o estado de SP (103) apresenta uma maior quantidade, seguido por RJ (81) e RN (16). Acerca da migração intermunicipal no estado, verifica-se que apenas 12,76% dos 406 migrantes eram jovens. No tocante à perspectiva de migração dos jovens residentes no município observa-se que uma grande maioria pensa em sair do município, tendo como destino, sobretudo, os estados do RJ e SP.

4. Conclusões: Pode concluir, que os jovens migram e tendem a migrar a grandes centros. Eles alegam que no município as oportunidades de um futuro melhor são escassas, sendo a migração a alternativa de melhoria de vida.

PALAVRAS-CHAVES: Migração. Juventude. Cacimba de Dentro.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mesa 2: Análise de Conjuntura I

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TÍTULO: ANÁLISE DE CONJUNTURA COMO SUPORTE À ASSESSORIA SÓCIO-ECONÔMICA AOS MOVIMENTOS SOCIAIS E ÀS ENTIDADES DE CLASSE.

AUTOR(ES): André Ferreira da Silva Lima (3), Laina Pereira Maia (3), Ivan Targino Moreira (5)

 

RESUMO:

1.Introdução: O projeto objetiva transmitir informações acerca da conjuntura econômica brasileira aos movimentos sociais e às entidades de classe, integrando o conhecimento acadêmico com as informações e conhecimentos daqueles segmentos sociais.  O projeto contempla duas etapas: a) a primeira consiste na elaboração de um boletim de conjuntura com base em informações estatísticas colhidas junto a diversos órgãos governamentais; b) a segunda, na apresentação do boletim e na sua discussão com os parceiros sociais do projeto.

2. Fundamentação teórica: As análises estão fundamentadas em diversos segmentos da teoria econômica, particularmente, na teoria macroeconômica, na economia industrial, na economia do trabalho, na economia fiscal e monetária, na economia agrícola e na economia internacional.

3.Resultados: Os boletins elaborados têm periodicidade trimestral e estão disponíveis no site do CAPPE. Foram realizados seminários internos, elaborados pelos discentes em parceria com o corpo docente participante, aliando o conhecimento teórico e prático da economia brasileira. Além dos seminários internos, foram realizadas apresentações em salas de aula de alguns professores, assim como apresentação e discussão dos boletins com algumas entidades de classe e com alguns movimentos sociais.

4. Conclusões: O Boletim de Conjuntura tornou-se um instrumento importante de capacitação dos discentes, particularmente, por lhes permitir uma articulação entre a teoria e a prática. Igualmente, tem possibilitado uma interlocução entre o Departamento de Economia e segmentos ativos da sociedade paraibana.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Conjuntura brasileira. Movimentos Sociais.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

TÍTULO: DESEMPENHO DO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2007.

AUTOR(ES): André Ferreira(3), Anderson Vasconcelos(6), Jerfferson Bruno(6), Yuri Lira(6), Ivan Targino(5)

 

RESUMO:

Introdução (Objetivos/Metodologia): O objetivo do trabalho é analisar o desempenho do PIB brasileiro no primeiro trimestre de 2007, comparando-o com o mesmo período de 2006 e com o trimestre imediatamente anterior, destacando a composição setorial e os componentes da demanda. Os dados necessários à análise foram obtidos junto ao Sistema de Contas Nacionais, publicados no site do IBGE. Foram levantadas informações sobre as seguintes variáveis: PIB; PIB setorial; componentes da demanda agregada. Os valores nominais foram deflacionados pelo IGP-DI (março de 2007 = 100).

Fundamentação teórica: Para a realização do estudo foram utilizados os conhecimentos das disciplinas Contabilidade Nacional e Análise Macroeconômica, particularmente, os aspectos relacionados à determinação do nível da atividade econômica.

Resultados: No 1º trimestre de 2007, o PIB a preço de mercado atingiu 596,1 bilhões de reais. Tal resultado representou um crescimento de 0,8% em relação ao mesmo período de 2006, e um crescimento de 4,3% na comparação anual, isto com ajuste sazonal. Entre os três setores de atividade, o maior destaque ficou com o setor de serviços que cresceu 1,7% na comparação com o trimestre imediatamente anterior e 4,6% na comparação anual. Em relação aos componentes da demanda do PIB, os maiores destaques foram o consumo das famílias com um crescimento de 6% e a formação bruta de capital fixo com 7,2%, isto na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.

Conclusões: O desempenho do PIB neste 1º trimestre mudou as expectativas sobre o crescimento do país. Inicialmente, estimava-se num crescimento de 4,3%. Dado os resultados alcançados, a estimativa do Banco Central passou para 4,5%. Para tanto contribuíram, especialmente, o bom desempenho do setor de serviços e o aumento das exportações.

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: PIB. Demanda interna. PIB setorial.

 

.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

TÍTULO: O RESULTADO FISCAL DO SETOR PÚBLICO CONSOLIDADO NO BRASIL NO I TRIMESTRE DE 2007

AUTORES: Semíramis Mangueira de Lima (3) e Wanderleya dos Santos Farias  (5)

RESUMO:

Introdução: O estudo objetiva avaliar o comportamento fiscal do Governo nas diferentes esferas e empresas estatais no Brasil no I Trimestre de 2007. O exame da evolução das Necessidades de Financiamento do Setor Público, foi desenvolvido tomando-se como referência os conceitos de Resultado Primário e Nominal. O Resultado Primário representa a diferença entre a arrecadação de impostos, taxas, contribuições e outras receitas inerentes à função arrecadadora do Estado, excluindo-se as receitas de aplicações financeiras, e as despesas orçamentárias do Governo, excluindo-se as despesas com amortização, juros e encargos da dívida, bem como as despesas com concessão de empréstimos. O Resultado Nominal indica o montante de recursos que o setor público necessitou captar junto ao sistema financeiro, o setor privado e o resto do mundo para a realização de suas despesas orçamentárias. Os dados necessários à análise foram colhidos junto à Secretaria do Tesouro Nacional, ao Sistema SIAFI e pelo Banco Central.

Fundamentação Teórica:. O resultado fiscal do Governo é um instrumento que apura o montante de recursos que o setor público não-financeiro necessita captar junto ao setor financeiro, além de suas receitas fiscais, para fazer face aos seus dispêndios que envolvem tanto despesas de custeio como despesas de capital. As Necessidades de Financiamento, no Brasil, são apuradas nos três níveis de Governo.

Resultados: O Resultado Primário do Governo Central ficou em R$ 14.5 bilhões, sendo R$ 48.1 bilhões o superávit do Tesouro Nacional, R$ 14 bilhões o déficit da previdência social e R$ 195 milhões o déficit do Banco Central. O resultado primário do governo central foi de 4,34% do PIB, um aumento em relação ao resultado de 4,11% do PIB no mesmo período de 2006. Já o resultado primário do setor público não-financeiro foi superavitário em  27,2 bilhões no acumulado de janeiro a março de 2007.

Conclusões: O esforço fiscal observado no período correspondeu a 4,57% do PIB e ficou acima da meta definida pelo governo que era de 4,25 % do PIB. Nesse mesmo período, os juros nominais, apropriados por competência, alcançaram R$ 38,8 bilhões. O Resultado Nominal, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, registrou déficit de R$ 7,5 bilhões.

PALAVRAS-CHAVE: Resultado Primário. Juros nominais. Resultado nominal

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

TÍTULO: EVOLUÇÃO DA DÍVIDA LÍQUIDA DO  SETOR  PÙBLICO NO I TRIMESTRE DE 2007

AUTORES: Katiusca Lamara dos Santos Barbosa (3), Wanderleya dos Santos Farias (5)

RESUMO:

Introdução: A pesquisa investiga a trajetória da Dívida Líquida do Setor Público no 1º Trimestre de 2007.  A dívida pública corresponde à soma da dívida líquida do Banco Central, da União, dos estados e municípios e das empresas estatais, junto ao sistema financeiro público e privado, setor privado não financeiro e resto do mundo. Observa-se: o comportamento dos passivos públicos quanto à composição dos títulos da dívida interna e externa; a proporção da dívida pública em relação ao PIB e; os impactos da emissão líquida de títulos sobre a liquidez da economia. Utilizou-se como base da análise as informações estatísticas divulgadas pelo Banco Central.

 Fundamentação Teórica: O governo tem três formas de financiar seus gastos: arrecadar impostos, emitir moeda ou vender títulos (papéis) da dívida pública com promessa de resgate futuro acrescido de juros. Os bancos são os maiores credores da dívida governamental.

Resultados: A aquisição de dólares pelo BC, para evitar uma maior depreciação do dólar, tem sido financiada essencialmente pela venda de títulos da dívida interna. Assim, embora a dívida pública total, como proporção do PIB, tenha chegado a 40,19%, (contra 51,74% no mesmo período de 2006), a parcela correspondente à dívida mobiliária interna, sobre a qual incide a taxa de juros mais alta, vem aumentando. Até o início deste ano, o TN vinha realizando uma rápida mudança na composição da dívida pública, em parte atendendo a uma demanda de mercado. Priorizava-se a colocação de títulos de dívida com rendimento prefixado, o que traz vantagens para o TN no médio prazo, pois reduz o impacto nas contas públicas de eventuais aumentos súbitos da taxa de juros.

Conclusões: O peso crescente dos títulos prefixados na dívida mobiliária federal no curto prazo, que tem como contrapartida uma participação cada vez menor dos títulos com rendimento atrelado ao nível da taxa Selic, limita o ritmo de queda das despesas com juros do setor público. Em março, 38,8% dos títulos públicos em circulação no país eram corrigidos pela Selic. Nessa mudança de composição trocam-se títulos, cuja remuneração diminui à medida que a taxa Selic cai, por papéis cujo rendimento é preservado desse efeito.

PALAVRAS-CHAVE:  Dívida Pública.  Taxa Selic.  Dívida Interna.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

TÍTULO: ARRECADAÇÃO E CARGA TRIBUTÁRIA NO BRASIL NO I TRIMESTRE DE 2007

 AUTORES: Bruno Lopes Vilar (3), Wanderleya dos Santos  Farias (5)

 RESUMO:

Introdução: A pesquisa examina o comportamento da arrecadação federal no Brasil no 1º trimestre de 2007. Investiga-se, como evoluiu, em termos reais, o nível de arrecadação dos principais tributos da União e procura-se compreender quais foram os determinantes econômicos para as variações ocorridas na receita tributária do governo federal no mencionado período. A metodologia utilizada teve como base o tratamento estatístico de dados através da construção de tabelas e gráficos.

Fundamentação Teórica: Os princípios da teoria da tributação ótima norteiam essa pesquisa. Segundo esse suporte teórico, o sistema tributário deve estar baseado nos princípios da capacidade de pagamento, do benefício e da equidade vertical e horizontal. Os agentes econômicos devem contribuir para a receita do governo na proporção de sua capacidade contributiva; todo tributo a ser pago deve ser certo e não arbitrário e todo tributo deve ser arrecadado de forma que implique o menor custo possível para os agentes econômicos.

Resultados: A arrecadação de impostos e contribuições administrados pela Receita Federal somou R$ 102,76 bilhões no 1º Trimestre de 2007. Em termos reais (março de 2007 = 100), essa expansão correspondeu a uma variação percentual de 10,2% em comparação ao mesmo período de 2006. A carga tributária brasileira atingiu, no referido período, R$ 222,39 bilhões e chegou a 37,3% do Produto Interno Bruto, 1,03 ponto percentual a mais que o verificado na mesma fase do ano precedente. Dentre os principais fatores que influenciaram tal desempenho, destaca-se a elevação no valor em dólar das importações tributadas. Por sua vez, esse fato ocasionou a ampliação da receita do Imposto de Importação e da COFINS. A ampliação das vendas de automóveis no mercado interno concorreu para a elevação da arrecadação do IPI. O encerramento, em março, do prazo legal para o pagamento do saldo de IRPJ e CSLL referente à Declaração de Ajuste relativa ao ano de 2006 também contribuiu para os bons resultados alcançados pela Receita Federal.

Conclusões: Verifica-se que ampliação da base de incidência de algumas contribuições como PIS e COFINS, nos últimos três anos, continua a apresentar  efeitos residuais  no aumento da arrecadação federal e na carga tributária. Percebe-se, também, que a eficiência da instituição arrecadadora com o cruzamento de informações tem elevado o recolhimento de tributos e desestimulado a sonegação.

PALAVRAS-CHAVE: Arrecadação;  Tributo;   Setor Público

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

TÍTULO: OS GASTOS PÚBLICOS SOCIAIS NO BRASIL: UM EXAME DE SUA COMPOSIÇÃO NO  1º TRIMESTRE DE 2007

AUTORES: Lígia Ennes (3), Wanderleya dos Santos Farias  (5)

RESUMO:

Introdução: O foco desta pesquisa é o comportamento dos gastos sociais do governo federal no acumulado de janeiro a março de 2007. Considerando-se a importância de ações do setor público no atendimento de serviços sociais para as camadas de baixa renda, pretende-se identificar os principais determinantes da conformação das políticas sociais do governo. O estudo tem suporte as informações divulgadas pela Secretaria do Tesouro Nacional e a leitura de textos sobre essa temática das finanças públicas.

Fundamentação Teórica: Os manuais de Finanças Públicas destacam que o estado deve intervir na economia para corrigir falhas de mercado. Um dos principais ajustamentos adotados pelo setor público refere-se aos desajustes observados na distribuição de renda e no mercado de trabalho de alguns países. O Brasil apresenta um alto índice de concentração de renda, o que se reflete na exclusão social de muitos agentes econômicos. Desse modo, as despesas públicas que objetivam dirimir tais distorções sociais são bastante pertinentes para o bem estar da população.

Resultados e Conclusões:.Através da execução de programas de assistência social como o Bolsa-Família e similares, o governo tem garantido o acesso a um benefício monetário a cerca de 8 milhões de famílias. No entanto, ao se examinar a composição dos gastos sociais, constata-se que essas despesas ainda estão mal distribuídas, pois a participação relativa dos dispêndios nas áreas de educação e saúde são muito reduzidas. Em contrapartida os gastos com a seguridade social comprometem boa parte dos dispêndios que são dirigidos para essa forma de intervenção pública. .Cabe salientar, também, que os efeitos dos gastos sociais não são maiores porque há uma restrição importante que decorre do refinanciamento da Dívida Mobiliária Federal, equivalente, no acumulado de janeiro a maio de 2007, a  35,89% do orçamento fiscal do governo federal.

PALAVRAS-CHAVE: Gastos Sociais.Concentração de Renda. Pobreza

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mesa 3: ANÁLISE DE CONJUNTURA II

 

 

 

 

 

 

 

 

TÍTULO: DINÂMICA RECENTE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO

AUTOR(ES): (6)Michelle F.Gonçalves,(6)Elizabeth B.Sousa,(6)Thiago A. Melo,(6)Jefferson F.S.Costa,(5)Paulo Aguiar do Monte.

RESUMO:

Introdução: A dinâmica do mercado de trabalho é um tema que instiga os formuladores das Políticas Públicas de Emprego. É, principalmente, através das estatísticas oficiais, realizadas pelo IBGE  e pelo MTE, que o Governo avalia o desempenho de suas ações no mercado de trabalho. Em linhas gerais, o mercado de trabalho apresentou expansão do emprego formal no 1º semestre de 2007 (comparativamente ao mesmo semestre do ano anterior), com aumento do salário real em praticamente todas as Regiões e Estados do País.

Fundamentação teórica: O principal agregado macroeconômico estudado na economia é o Produto Interno Bruto de um País. A sua relação com o aumento das oportunidades de emprego é direta. Quanto mais dinâmica se apresentar a economia, maior tende a ser o número de empregos gerados, que, aliado às Políticas Ativas de emprego podem influenciar positivamente o mercado de trabalho, através da redução do desemprego, elevação dos rendimentos do trabalhador e da melhoria nas condições de emprego (aumento do volume de emprego formal).

Resultados: As informações do mercado de trabalho formal (CAGED) mostraram números extremamente positivos, registrando um saldo positivo no volume de empregos formais criados. Em junho de 2007, o saldo foi o terceiro maior da história (155.455 postos de trabalho superior ao mesmo período do ano passado, 2006). Os dados do IBGE também confirmam esta tendência ao mostrar que, no mês de junho (2007), a taxa de desocupação caiu para 9,7%, após três meses de estabilidade em 10,1%.

Conclusões: Desde a década passada o mercado de trabalho brasileiro vem sofrendo transformações (terceirização de empresas, elevação do desemprego), no entanto, somente nos últimos anos é que tem sido observado um crescimento significativo do volume de emprego gerado na economia e a conseqüente redução do nível de desemprego nas principais regiões metropolitanas do País.

PALAVRAS-CHAVE: Crescimento. Desemprego.Emprego.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

TÍTULO: Política Monetária no Brasil (março/2006 a março/2007)     

AUTOR(ES): Alysson Cabral(5), Andréa de Andrade(6), Eveliny Gonçalves(6),  Ieda Moreira(6),  Emília M. Nova (6).

 

RESUMO:

Introdução (Objetivos/Metodologia): O objetivo do trabalho é apresentar e analisar o desempenho da política monetária brasileira no 1º trimestre de 2007. Os dados utilizados no trabalho foram colhidos no "site" do Banco Central. Para fim de comparação  os valores nominais foram deflacionados pelo IPCA do período.

Fundamentação teórica: A política monetária no Brasil adota, desde 1999, o sistema de metas de inflação. O Banco Central utiliza os instrumentos de política monetária para cumprir uma meta de inflação estabelecida previamente pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

    O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne regularmente, avalia o comportamento das variáveis macroeconômicas e define a trajetória da taxa Selic até a reunião seguinte.

            A meta operacional da política monetária é o controle da taxa de juros Selic. A meta intermediária observada é o comportamento das taxas dos swaps (DI x Pré) de 180 e 360 dias, que refletem a expectativa do sistema financeiro em relação à condução monetária.

Resultados:. Entre março de 2006 e março de 2007, a taxa Selic over caiu 4,0 p.p. (pontos percentuais), de 16,74% a.a. para 12,74% a.a., enquanto as taxas dos swaps DI x PRE para 180 e 360 dias, caíram de 15,23% a.a. para 12,14% a.a. e de 14,84% a.a. para 11,85% a.a., respectivamente. Nesse mesmo período, a oferta monetária nos conceitos M1, M2, M3 e M4, cresceu em termos reais, 17,37%, 9,20%, 12,75% e 15,29%, respectivamente. A inflação acumulada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 2,96%. O crédito cresceu 17,51% em termos reais.

Conclusões: A política monetária pode ser considerada exapansiva, com forte expansão real dos agregados monetários e queda na taxa de juros. As estimativas apontam para o cumprimento da meta anual de inflação abaixo do chamado centro da meta, 4,5%.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Política Monetária, Banco Central, Inflação.

.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

 

TÍTULO: O COMPORTAMENTO DA INFLAÇÃO NO BRASIL (1º SEMESTRE DE 2007)

AUTOR(ES): Lília dos Anjos Afonso (3) e Rejane Gomes Carvalho(5)

RESUMO:

1. Introdução: A inflação no Brasil sempre foi motivo de preocupação por parte dos governos, principalmente, a partir da relativa estabilidade do nível geral dos preços conseguida após o Plano Real. A manutenção da inflação em níveis aceitáveis tornou-se um objetivo ainda mais perseguido por parte da política econômica. O retorno da inflação acima de dois dígitos não seria uma situação desejável, considerando a longa experiência vivenciada pela população brasileira, especialmente na década de 1980. Por motivos como esse, uma das fortes preocupações da política econômica, no Brasil, tem sido a manutenção de políticas de estabilização, mesmo que isso possa implicar em menor crescimento econômico. Este trabalho objetiva acompanhar a evolução dos principais índices de preços no Brasil, observando quais os grupos de produtos que apresentaram maior influência positiva e negativa no primeiro semestre de 2007 em relação ao mesmo período de 2006, bem como a proximidade dos índices com a meta inflacionária determinada pelo Conselho de Política Monetária (COPOM). Foram utilizados dados do IPCA e INPC, calculados pelo IBGE, e IGP-DI, calculado pela FGV.

2. Resultados: O IPCA apresentou variação de 0,44% nos preços em janeiro, fechando o semestre com 0,28% no mês de junho, configurando uma tendência de queda. No acumulado, a inflação registrou 2,08% no período, superior a 1,54% obtido para o mesmo período de 2006 e abaixo da meta de 4,5%. Tanto o INPC como o IGP-DI apresentaram resultados oscilantes no período.

4. Conclusões: Para o primeiro semestre de 2007, embora tenha sido observada uma tendência de queda, do ponto de vista do consumidor, as maiores altas na inflação foram provocadas pelos reajustes nos preços dos grupos de educação, transportes e alimentação. Quanto ao setor atacadista, o destaque foi a alta dos preços dos produtos agrícolas destinados à produção.

PALAVRAS-CHAVES: Preços. Política monetária.

(1)Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3)PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) outros.

 

TÍTULO: ANÁLISE DOS RESULTADOS APRESENTADOS NO SALDO DO BALANÇO DE PAGAMENTOS BRASILEIRO NO ANO DE 2006.

AUTOR(ES): Brunno Falcão (6); Laina Maia (3), Albino da Silva (6),  Marcia Batista da Fonseca (5).

 

 

 

RESUMO:

Introdução: O objetivo geral do trabalho é construir uma base de dados sobre o Setor  Externo Brasileiro em 2006, com periodicidade trimestral para servir como instrumento de informação sobre o balanço de pagamentos da economia.

Fundamentação teórica: Para a consecução dos objetivos foi necessária uma dinâmica de estudo em grupo que permitiu a formação continuada do banco de dados e analise dos mesmos, tendo em vista a utilização de boletins de conjuntura oficiais divulgados pela imprensa e pela Internet

Resultados:. m 2006, percebe-se que o superávit da balança comercial foi provocado por aumento das exportações de produtos manufaturados e pelo aumento do preço dos bens exportados. O maior crescimento das importações ocorreu na importação de produtos eletrônicos, seguidos de produtos do setor médico-oftálmico, em geral de procedência asiática. Na conta de capital e financeira percebe-se que o ingresso dos investimentos diretos no Brasil foi realizado na maioria pelo aumento da participação, além disso, o governo brasileiro está buscando reduzir o passivo externo com a recompra de papéis da dívida no exterior. O saldo do Balanço de pagamentos foi superavitário o que revela no acumulado mais de US$ 100 bilhões de reservas internacionais.

Conclusões: Este tipo de estudo permite o acompanhamento sistemático das informações acerca do comportamento das contas do Balanço de Pagamentos e sua interface com variáveis macroeconômicas como renda, emprego, juros, moeda etc. e uma articulação da teria econômica com a realidade brasileira.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Balanço de Pagamentos. Transações Correntes. Conta de Capital e Financeira.

.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

TÍTULO: ANÁLISE DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL BRASILEIRA NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2007.

AUTOR(ES): Karinn Cristina do Vale(3), Raquel Cristina Felipe Cabral(3), Shirley Pereira de  Mesquita (3) e Ivan Targino(5)

RESUMO:

Introdução (Objetivos/Metodologia): O objetivo desta pesquisa é analisar o comportamento da produção industrial e de suas subdivisões (seções, categorias e subsetores industriais), ao longo do tempo. Destacam-se duas análises específicas, a comparação com o trimestre imediatamente anterior e com o mesmo trimestre do ano anterior. Os dados utilizados são do banco de dados SIDRA, disponibilizado pelo IBGE. A variável empregada é a produção industrial em número índice de base mensal fixa sem ajuste sazonal, com base média de 2002 igual a 100.

Fundamentação teórica: Tem-se como suporte teórico a teoria keynesiana da produção e do emprego.

Resultados: A produção industrial do Brasil ao longo do tempo vem apresentando um comportamento crescente. No entanto nos quatro trimestres do ano o comportamento é diferenciado. O terceiro e quarto apresentam o aquecimento da economia e o primeiro e o segundo um desaquecimento da produção industrial. Com os resultados do primeiro trimestre de 2007, observa-se que a demanda do Brasil cresce ao ritmo de países emergentes, mas não impulsiona a produção industrial. Por isso o crescimento da demanda interna tem sido atendido, principalmente, com o aumento das importações. No entanto, as expectativas dos empresários é que este crescimento da demanda seja contínuo, portanto as previsões são de que nos próximos trimestres a produção industrial cresça em maiores proporções.

Conclusões: O desempenho da produção industrial no primeiro trimestre permite projetar um crescimento do setor este ano superior ao experimentado em 2006. O estudo disponibiliza dados que possibilitam uma compreensão de inúmeras outras variáveis econômicas diretamente ligadas à produção industrial, como o emprego, exportações, importações, câmbio, investimento, expectativas dos empresários e previsões quanto às possibilidades de expansão.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Produção industrial. Demanda interna. PIB

 

.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mesa 4: Economia brasileira I


 

TÍTULO: A TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA: UM MODELO ECONOMETRICO PARA O BRASIL (1996-2006)

 AUTORES: Sinézio Fernandes Maia(5), Ionara Stéfani Viana de Oliveira(6), Lília dos Anjos Afonso(6), Mônica Andrade Ferreira(6) Semíramis Mangueira de Lima(6)

   RESUMO:

Introdução: A referida análise é uma aplicação da Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) ao Brasil no período de 1996 a 2006. O referido trabalho é de fundamental importância para integrar o aluno, que aplica os conhecimentos adquiridos no ambiente acadêmico e os transfere para a realidade. A econometria oferece aparatos necessários para verificação da aplicabilidade da teoria à prática, dando um conteúdo empírico à teoria. Dessa forma, o objetivo é estimar um modelo econométrico para a TQM, a partir de dados da economia brasileira no período de 1996 a 2006, utilizando a estimação pelo Métodos de Mínimos Quadrados Ordinários.

Fundamentação Teórica: A Teoria Quantitativa da Moeda afirma que, considerando a velocidade e a renda são constantes, um aumento na oferta monetária faz com que o nível geral de preços aumente exatamente na mesma proporção do aumento verificado na oferta de moeda. Este é o embasamento teórico da chamada dicotomia clássica: variáveis reais não são afetadas por variáveis monetárias.

Resultados: Em relação à teoria, o modelo apresentou resultados satisfatórios. Os parâmetros alcançados estão de acordo com a teoria, apresentando relação positiva entre o estoque de moeda, no modelo “M”, e o nível de preços “P”, coeteris paribs.

Conclusões: O modelo econométrico da TQM, a partir da base de dados coletada, é  aplicável à economia brasileira no período escolhido. Logo, pode-se afirmar que, no Brasil, o aumento da quantidade de moeda na economia, está intimamente ligado com o processo inflacionário.

PALAVRAS-CHAVE: Teoria quantitativa da moeda. Modelo Econométrico. Inflação.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

 

 

TÍTULO: DEMANDA AGREGADA CLÁSSICA: UMA ABORDAGEM PARA A ECONOMIA BRASILEIRA DE 1996-2006
         

 

 

AUTOR(ES): Ana Kelly Dantas dos Santos (6), Daíse Suane Bezerra (6), Edson Ramos de Medeiros (6), Sinézio Fernandes Maia (5)         

 

RESUMO:

1. Introdução: O objetivo do trabalho é estimar a demanda agregada para a economia brasileira no período 1996–2006, utilizando a teoria clássica.  A abordagem empírica é a econométrica a partir da base de dados obtida pelo site do IPEADATA e estimada através do software Eviews.

2. Fundamentação Teórica: O modelo agregativo clássico foi utilizado como fundamentação teórica e especificamente a teoria quantitativa da moeda (abordagens de Fischer e de Cambridge).

3. Resultados: A obtenção do modelo econométrico apresentou resultados ambíguos; primeiro, os pressupostos econométricos foram identificados e corrigidos e os sinais dos parâmetros foram discuttidos. Segundo, os resultados do modelo estimado em primeira diferença, com relação ao critério estatístico, apontaram parâmetros não significativos e coeficiente de determinação inferior ao desejado. No que de respeito à avaliação econométrica, tem-se que o modelo não é passível de correção da autocorrelação, e ainda o sinal do parâmetro não está de acordo com o esperado, negativo.O modelo estimado em nível e com tendência não apresenta problemas na avaliação econométrica, embora estaticamente depare-se com o parâmetro não significativo e em desacordo com a teoria. Por fim, obteve-se um modelo que desconsidera a não estacionariedade das séries e do erro, esse exibe coeficiente de determinação, parâmetros significativos e sinal coerente com a teoria.
   
4.     Conclusões: Como exercícios de reflexão sobre a economia brasileira, a aplicação da teoria macroeconômica clássica e, a  aplicação dos conhecimentos obtidos de econometria, o objetivo do trabalho foi alcançado. Entretanto, os resultados estimados do modelo de demanda agregada merecem reflexões.

PALAVRAS-CHAVES: Demanda agregada clássica. Economia brasileira. Modelo econométrico.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

 

 

 

TÍTULO: O déficit da previdência social

AUTOR(ES): Nelson Rosas Ribeiro(5) e Semíramis Mangueria de Lima(2)

RESUMO:

Introdução (Objetivos/Metodologia): O objeto da investigação é a Previdência Social. Para os analistas econômicos do Governo, uma das razões do desequilíbrio orçamentário da União viria justamente da insuficiência das receitas da Previdência Social frente às despesas que ela precisa realizar. Pretende-se estudar a real situação do chamado “saldo negativo” da Previdência Social Brasileira. Para isso, foi realizada uma pesquisa em livros, revistas e jornais acerca do tema e foram utilizados dados fornecidos pelo próprio governo.

Fundamentação teórica: A base teórica da investigação é a teoria econômica marxiana. São feitas também considerações sobre as várias concepções que envolvem a questão da previdência social.

Resultados:. Os dados analisados apontam para o desaparecimento do chamado déficit se for alterada a metodologia dos cálculos respeitando os preceitos constitucionais e as demais normas que regem a previdência social no Brasil.

Conclusões: A questão do déficit está ligada ao próprio conceito de Seguridade Social. Mesmo considerando o estreitamento do nível de contribuição decorrente do aumento da informalidade e a elevação da expectativa de vida da população, ao analisar a Seguridade, se forem obedecidos os preceitos constitucionais que se aplicam à matéria, verificamos que na realidade há superávits e não déficits. O suposto déficit não pode ser comprovado pelos argumentos que os economistas do governo afirmam serem verdadeiros.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Previdência. Seguridade social . Déficit.

.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

 

 

 

TÍTULO: CONTRATO DE COMERCIALIZAÇÃO COM MORAL HAZARD ENTRE PRODUTORES PARAIBANOS DE ABACAXI E A BOLSA DO COMÉRCIO DE PERNAMBUCO

 

AUTOR(ES): Shirley Pereira de Mesquita(1) e Luciano Menezes Bezerra Sampaio(5)

RESUMO:

Introdução: As diversas exigências do mercado de frutas, a falta de informações sobre padrões e condições de comercialização, entre outros fatores, fazem da intermediação da comercialização uma prática regular. A comparação entre as possibilidades de contratos entre pequenos produtores e representantes comerciais de abacaxi na Paraíba é o objetivo principal dessa análise. Como objetivo específico pretende-se caracterizar a comercialização dos pequenos produtores com o agente formal de comercialização - a Bolsa de Comércio de PE, avaliando o comportamento das partes envolvidas no contrato.

Fundamentação teórica: Usa-se a teoria dos jogos, mais especificamente a abordagem principal-agente, para os contratos entre produtores de abacaxi da PB e a Bolsa do Comércio de PE.

Resultados: Destacam-se: a escolha de um contrato com um intermediário legalizado como a Bolsa, representa maiores lucros e menores riscos para os produtores paraibanos, contudo um custo maior dado as exigências sobre o produto; o contrato proposto pela Bolsa incentiva a aplicação de alto esforço; as vantagens do comércio com o intermediário local são, além do hábito e da relação de confiança, o pagamento à vista e a despreocupação e custos com o transporte do produto.

Conclusões: O resultado favorável a contratos dos produtores de abacaxi da PB com a Bolsa de PE não corresponde ao observado: pouco mais de 1% da comercialização do abacaxi paraibano é feita através da Bolsa. Entre os possíveis motivos destaca-se que o produtor não compara apenas os lucros entre as opções, dado que o contrato com a Bolsa impõe uma série de outras exigências, além de adequação a mudança na maneira de comercializar que, em última análise, requerem um maior nível de esforço do produtor.

 

Palavras-chave: Teoria dos jogos. Contratos. Pequeno produtor. Intermediação. Abacaxi.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mesa 5: Economia brasileira II

 

 

 

 

 

 

 

TÍTULO: O ESTADO E O FINANCIAMENTO COM INFRA-ESTRUTURA NO BRASIL: O PERÍODO 2002/2006

AUTORES: José Flor do Nascimento(3); Edílson Viturino de Souza(3) e Wanderleya dos Santos  Farias (5)

RESUMO:

Introdução: O objetivo desse estudo é apresentar, de modo minucioso, um panorama do orçamento público federal, dando destaque para os financiamentos governamentais em infra-estrutura. 

Fundamentação Teórica: As atividades que se desenvolvem numa economia de mercado podem ser repartidas entre duas ordens institucionais: pública e privada. Em qualquer sociedade moderna, o Setor Público (SP) preenche funções econômicas de grande importância. O Estado reúne fatores como trabalho, capital e recursos naturais em proporções diversas das que caracterizam a esfera privada. O empenho do SP em serviços econômico-sociais básicos garante o controle de boa parcela do estoque de capital do país destinado a ações de fomento e à provisão de serviços como: justiça, segurança, bem-estar social, infra-estrutura, entre outros.

Resultados: No primeiro mandato do Governo Lula, verificou-se que as ações da União direcionadas para o financiamento de projetos em áreas de infra-estrutura foram tímidas comparativamente a outras modalidades de despesas. Tomando-se como referência as informações sobre os gastos da União por função, que inclui os gastos dos poderes Legislativo, Judiciário e as instituições vinculadas ao Executivo, como ministérios, empresas públicas entre outros, nota-se que, em 2002, apenas 1,16% da soma total de dispêndios foram destinados para a área de energia, enquanto apenas 0,76% correspondeu aos gastos na área de transporte. Nesse mesmo ano, o governo comprometeu 34% do orçamento com refinanciamento de dívidas. No ano de 2006, as ações do governo para as áreas onde a economia brasileira, na fase recente, apresenta enormes gargalos, foram bastante precárias. Do total de gastos realizados nesse ano, a União destinou o ínfimo percentual de 0,04%, para a área de energia e 0,59% para a pasta de transporte.

Conclusões: Os elevados passivos públicos e a crise financeira do Estado tornaram o SP incapaz de gerar poupança para financiar os investimentos necessários nas áreas de infra-estrutura. Não há crescimento econômico sustentável sem uma infra-estrutura que atenda a objetivos diversos. Esses segmentos viabilizam o produto potencial por meio de suprimento de energia, sistemas de transportes e de comunicações eficientes.

PALAVRAS-CHAVE: Infra-estrutura.Transporte. Energia.

(1)     Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

TÍTULO: O PLANO DE ACELERAÇÃO DO GOVERNO: ALGUMAS OBSERVAÇÕES SOBRE A EXECUÇÃO DOS PROJETOS ENTRE JANEIRO E MAIO DE 2007

AUTORES: Diego Mendes Lyra(1); Mônica Cristina Costa da Silva(1)  e Wanderleya dos Santos Farias (5)

RESUMO:

Introdução: Este estudo busca obter um conhecimento mais abrangente da execução do PAC entre janeiro e maio de 2007. Segundo os formuladores do referido programa, os investimentos públicos contidos no mesmo estão focados em projetos de infra-estrutura que contemplam três eixos: infra-estrutura logística; infra-estrutura energética infra-estrutura social e urbana. A partir das informações divulgadas pela Secretaria do Tesouro Nacional, examinou-se o valor monetário e o percentual de dotações que foram autorizadas, até maio deste ano, para os programas ministeriais inseridos no PAC.Verificou-se, também, o total de  empenhos emitidos pela União referentes às ações do plano. Dessa forma, comparou-se o percentual de recursos já autorizados para a execução dos projetos de investimentos e o percentual de recursos que ainda esperam liberação.

.Fundamentação teórica: O Brasil cresceu, entre 1982 e 2001, a uma taxa de 2,4% a.a, No mesmo período,a economia internacional evoluiu a uma taxa de 3,1% a.a.. No período de 2001-2006, a economia brasileira também cresceu menos que  economia global (3,1% a.a. contra 4,29% a.a.). Para reverter esse fraco desempenho, o governo tem divulgado que, através do PAC, executará ações que darão impulso à dinâmica da economia nacional. Tais metas fundamentam-se em postulados teóricos de finanças públicas e de política econômica que apontam a importância dos gastos públicos como uma variável corretiva das distorções alocativas, distributivas e estabilizadoras da economia.

Resultados: Verificou-se que o percentual de recursos já autorizado pelo governo em todas as áreas contempladas pelo PAC é inferior a 50%, isto é, passado o 1º semestre de 2007, o governo liberou menos da metade dos recursos previstos pelo Orçamento da União para o ano. Em alguns setores a situação é bastante crítica. Na área da habitação, o governo ainda não liberou recursos. Na área de saneamento, só foi liberado menos de 1% do previsto.

Conclusões:. As evidências quanto ao andamento do PAC revelam que o mesmo está sendo executado de maneira insatisfatória em relação às metas definidas para o ano de 2007. O contingenciamento de recursos está comprometendo os resultados desse plano. O retardo na efetivação dos investimentos públicos previstos concorre para ampliar o grau de incerteza dos agentes privados quanto aos impactos concretos dessa política econômica.

PALAVRAS-CHAVE: Crescimento; Setor público.  Política econômica.

(1)     Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

TÍTULO: A DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DA ARRECADAÇÃO DE ICMS NO BRASIL ENTRE 2001/2006

 AUTORES:  Patrícia Janine de Oliveira(1)  e Wanderleya dos Santos Farias (5)

RESUMO:

Introdução: A pesquisa objetiva analisar a distribuição da receita tributária do Imposto sobre Circulação de Mercadorias entre as regiões do país. Desde o início de 2003, o Brasil vem se deparando com a ampliação dos debates em torno da reforma tributária. A federalização do ICMS tem se constituído num dos pontos dessa discussão.  Diante da atualidade e importância desse tema, busca-se estudar como está repartida a arrecadação desse tributo, entre as regiões e os estados. A fonte de dados primários que deu suporte para o desenvolvimento desse estudo foi a Superintendência de Gestão Tributária.

Fundamentação Teórica: A Constituição de 1988 deu início a um processo de reforma do sistema tributário e, por extensão, da estrutura federativa. A tentativa de descentralizar recursos, gestão e decisões governamentais constitui a essência das mudanças previstas pela nova carta magna.  A competência tributária dos estados foi ampliada de três para quatro impostos. No entanto, a grande inovação foi à ampliação da base de incidência do ICM, que passou a incorporar a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. Um dos problemas enfrentados pelo regime federativo diz respeito à arrecadação tributária, quer em nível global, quer em nível das esferas de poder. Os estados e municípios não possuem um potencial tributário igualmente distribuído, ou seja, o potencial econômico mostra-se diferente entre essas unidades, com implicações para o potencial fiscal de cada uma delas.

Resultados: A Arrecadação de ICMS dos 27 estados somou R$ 170,84 bilhões, em 2006, representando um aumento de  10,36% em relação a 2005. Observando-se o comportamento da arrecadação entre as regiões, constata-se que o Sudeste foi a área do país que apresentou a variação percentual mais significativa entre os mencionados anos, de 11,85%. Por sua vez, a Região Sul exibiu a menor taxa (4,90%) no mesmo período. A arrecadação de ICMS na Paraíba teve um incremento de 14,68% na mesma fase. Mais da metade da receita tributária desse imposto está concentrada no Sudeste (55,43%). A Região Norte teve uma contribuição de apenas 5,59 % desse total em 2006.

Conclusões: O mapeamento da arrecadação do ICMS no país apresenta uma forte concentração espacial. Os desníveis econômicos interregionais refletem-se na capacidade de arrecadação dos estados e das regiões. As discussões sobre a reforma tributária devem contemplar essas grandes disparidades.

PALAVRAS-CHAVE:Arrecadação;  ICMS;  Federalismo

(1)     Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

(2)      

TÍTULO: EXAME DA COMPOSIÇÃO DAS DESPESAS DE CAPITAL DA UNIÃO ENTRE 1994 E 2006

AUTORES: Semíramis Mangueira de Lima(3) e Wanderleya dos Santos Farias  (5)

RESUMO:

Introdução: As despesas de capital constituem dispêndios que são feitos pelo setor público com o propósito de formar e adquirir ativos reais, abrangendo, entre outras ações, o planejamento e a execução de obras, a compra de instalações, equipamentos, materiais permanentes, títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer natureza, bem como as amortizações de dívida e concessões de empréstimos. Os investimentos públicos, têm impactos importantes na capacidade instalada da economia. O intuito desse estudo é verificar como esse indicador das finanças públicas evoluiu, no período de 1994/ 2006, e se os gastos destinados para essa função pública foram compatíveis com as necessidades estruturais da economia brasileira.

Fundamentação Teórica: Conforme a teoria das Finanças Públicas, a despesa governamental, em sua acepção financeira, é a aplicação de recursos pecuniários (gastos e mutação patrimonial), com o fim de realizar as finalidades do estado e, na ótica econômica, é o gasto ou não de dinheiro para efetuar a provisão de uma série de serviços públicos. O Estado também pode realizar ações que interferem na oferta agregada, através da produção das empresas públicas ou de investimentos em infra-estrutura.

Resultados: No orçamento fiscal de 1994, os investimentos públicos corresponderam a 2,72% dos gastos totais da União por grupo, enquanto as amortizações da dívida tiveram um peso de 18,69%, nesse total. Em 2006, constatou-se que houve uma queda na participação dos investimentos públicos no total de gastos realizados pela União (1,67%). Os gastos com refinanciamento da Dívida Mobiliária Federal drenaram uma parte expressiva das despesas da União em detrimento de inversões públicas que pudessem trazer benefícios sociais e econômicos para o país

Conclusões:.Pode-se concluir que a criação de novos passivos públicos no Brasil, ao longo desses anos, associados a elevação da taxa básica de juros pelo governo federal trouxeram rebatimentos adversos sobre a capacidade de governo de implementar novos investimentos públicos e de contribuir, ao lado do setor privado, para o melhor desempenho da economia brasileira na fase recente

PALAVRAS-CHAVE: Finanças Públicas. Despesas de Capital. Investimentos.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mesa 6: Economia brasileira III

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TÍTULO: DESPESAS PÚBLICAS E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NO bRASIL: um estudo por dados em painel (4)

AUTOR(ES): Daniel Oliveira Paiva da Silva (6); Ignácio Tavares de Araújo Filho (5).

 

RESUMO:

Introdução (Objetivos/Metodologia): Os objetivos dessa pesquisa eram estudar a temática do desenvolvimento econômico e sua relação com grupos de despesas públicas, a média de anos de estudo da população com 25 anos ou mais de idade e o produto interno bruto per capita, para o país. Foram estimadas elasticidades a partir da metodologia econométrica de Dados em Painel, que possibilitaram inferir sobre a capacidade do Estado, a partir da realização de suas despesas, interferir na promoção do desenvolvimento econômico do país.

Fundamentação teórica: Esse desenvolvimento, em termos econômicos, se vincula particularmente com o crescimento econômico, a distribuição de renda e a pobreza.  O Brasil caracteriza-se como um país de elevada desigualdade de renda e elevada pobreza. Sendo o nível de pobreza não compatível com seu produto interno bruto per capita.

Resultados:. Os resultados, levando-se em consideração a heterogeneidade das unidades da federação, indicam baixa sensibilidade das variáveis vinculadas ao desenvolvimento econômico as suas despesas. A redução da concentração de renda seria, relativamente, mais eficiente para reduzir o percentual de pobres.

Conclusões: Pelas estimações realizadas terem mostrado a incapacidade relativa do Estado, via despesas, promover de maneira ativa e eficiente esse desenvolvimento, deverá ocorrer uma modificação na composição e estrutura dessas despesas, que venha a torná-lo mais integrado e ativo ao desenvolvimento econômico do país.

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento Econômico. Despesas Públicas. Brasil. Dados em Painel.

.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

 

 

TÍTULO: IDENTIFICAÇÃO DE APLS NO NORDESTE USANDO A ECONOMETRIA ESPACIAL.

AUTOR(ES): Raquel Cristina Felipe Cabral (1) e Luís Henrique Romani de Campos(5)

 

RESUMO:

Introdução: Desde a crise da década de 1970 cresceu o entendimento que o estado deveria buscar novas formas de intervir na economia. Neste contexto, o apoio a aglomerações produtivas tem sido visto como uma saída para conseguir o desenvolvimento regional. A literatura mostra que estas aglomerações podem surgir de forma natural em um processo de crescimento endógeno ocasionado por um ambiente de externalidades positivas.

Fundamentação teórica: Através do uso da econometria espacial busca-se identificar a APLs. Utilizou-se os dados da RAIS para calcular o quociente locacional para todos os municípios do Nordeste de 11 sub-setores da economia entre os anos de 1996 a 2005. A partir destes QLs foi calculada a tendência de crescimento e gerado um índice que envolvesse a média do QL e a tendência de crescimento. Com base neste índice foram realizados os testes de Moran e LISA para presença de autocorrelação espacial.

Resultados: Dos 11 sub-setores analisados apenas o de extração de outros minerais não mostrou-se distribuído no espaço de forma sistemática, conforme mostram os resultados do teste Moran, mas apresentou 6 aglomerações. Já o teste Lisa revelou que as atividades voltadas à agricultura e silvicultura apresentam, respectivamente, 11 e 10 regiões com aglomerações produtivas estatisticamente significantes. Quatro setores apresentaram apenas uma aglomeração importante e o setor de produtos de fumo não mostrou nenhuma aglomeração relevante, apesar de ter mostrado significância no teste de Moran.

Conclusões: O trabalho comprova a necessidade de analisar a tendência no tempo das aglomerações, bem como de utilizar-se da combinação de testes da econometria espacial para poder identificar com critérios científicos as aglomerações produtivas existentes em uma região específica.

 

PALAVRAS-CHAVE: Clusters. Quoeficiente locacional. Nordeste.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

TÍTULO: Política Monetária no Brasil: gOVERNO LULA (2003-2006).     

AUTOR(ES): Alysson Cabral(5), Andréa de Andrade(6), Eveliny Gonçalves(6),  Iêda Moreira(6),  Emília M. Nova (6).

 

RESUMO:

Introdução (Objetivos/Metodologia): O objetivo do trabalho é apresentar e analisar o desempenho da política monetária brasileira durante o período de 2003-2006 no governo Lula. Os dados utilizados no trabalho foram colhidos no "site" do Banco Central. Para fim de comparação  os valores nominais foram deflacionados pelo IPCA do período.   

Fundamentação teórica: A política monetária no Brasil adota, desde 1999, o sistema de metas de inflação. O Banco Central utiliza os instrumentos de política monetária para cumprir uma meta de inflação estabelecida previamente pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

    O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne regularmente, avalia o comportamento das variáveis macroeconômicas e define a trajetória da taxa Selic até a reunião seguinte.

Resultados: Entre dezembro de 2002 e dezembro de 2006, a taxa Selic over caiu 9,84%, de 23,03% a.a. para 13,19% a.a., enquanto as taxas dos swaps DI x PRE para 180 e 360 dias, caíram 14,92 p.p. e 16,69 p.p., respectivamente. Nesse mesmo período, a oferta monetária nos conceitos M1, M2, M3 e M4, cresceu em termos reais, 25,91%, 29,72%, 56,06% e 50,28%, respectivamente. A inflação acumulada pelo IPCA foi de 28,20%. O crédito cresceu 51,10% em termos reais, com destaque para o crédito a pessoa física, que acumulou crescimento de 125,85%.

Conclusões: A política monetária pode ser considerada cautelosa, apesar da forte expansão dos agregados monetários e a queda na taxa de juros. A meta de inflação foi alcançada e registrou-se baixo crescimento econômico.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Política Monetária. Governo Lula. Inflação.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

TÍTULO: MODELO MKS: CICLO ECONÔMICO E INSTABILIDADE ESTRUTURAL: Estudo dos Efeitos de Escolhas de Política Econômica sobre a Evolução das Trajetórias Tecnológicas em Diferentes Setores Industriais e da escolha de Estratégias Inovativas Empresariais sobre os Ciclos Econômicos

AUTORES: Marcos Antônio Avelino Soares (1), Paulo Fernando de Moura Bezerra Cavalcanti Filho (2)

RESUMO:

Introdução: Este trabalho pretende analisar a influência que as políticas monetária e fiscal exercem sobre as trajetórias cíclicas da economia através do modelo MKS. Para isto, foi utilizado o programa computacional LSD (versão 5.1), onde simulações de uma economia hipotética puderam ser realizadas.

O objetivo da pesquisa é responder qual é a melhor combinação entre as políticas econômicas que gera o maior índice de emprego e o menor montante de dívida pública. Neste trabalho, incorporou-se à PFR 1.10, dez alíquotas de TAXW (0.1, 0.2, 0.3, 0.4, 0.5, 0.6, 0.7, 0.8, 0.9, 1.0) combinadas com oito alíquotas de PM (0.00125, 0.0025, 0.00375, 0.005, 0.00625, 0.0075, 0.00875, 0.01).

Conclusão: Como conclusão, pudemos constatar que as alíquotas tributárias baixas combinadas a políticas monetárias de banda larga provocam uma verdadeira explosão na dívida pública. Esse fato evidencia quão ineficientes são essas políticas conjugadas.

Para trajetórias não-explosivas da dívida pública, a combinação que gera o melhor nível de emprego é o TAXW 0.6 para o conjunto de PM’s. Quanto à própria dívida, a melhor combinação é o de TAXWA e PME.

Por fim, a combinação que gera conjuntamente menor nível de dívida e maior nível de emprego é TAXW 0.6 e PME.

 

PALAVRAS-CHAVE: MKS, Política Monetária, Política Fiscal, Dívida Pública, Emprego.  

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mesa 7: Trabalhos de monitoria e extensão I


 

TÍTULO: O Uso de mídias Digitais em Apoio a Disciplina "Projetos Técnico-Econômicos I"

AUTOR(ES): Lília dos Anjos Afonso (2) e Marta M. Gomes Van der Linden (5)

 

RESUMO:

Introdução: Esta é uma  pesquisa-ação, de caráter longitudinal, que tem o propósito de refletir sobre o uso da Internet na educação. Teve início no período letivo 2005.2 e continua no atual período letivo.Utilizou-se um ambiente virtual de aprendizagem ( Moodle) em apoio às atividades da disciplina Projetos Técnico-Econômicos I, do Curso de Economia do CCSA. Na elaboração do trabalho foram utilizados os resultados observados na dinâmica da disciplina e na aprendizagem dos alunos. Esta forma de ensino deu  suporte ao desenvolvimento da disciplina de modo prático, expandido as possibilidades de acesso às informações e possibilitando uma nova maneira de construir conhecimento de forma compartilhada, com estímulo à aprendizagem autônoma.

Fundamentação teórica: A sociedade contemporânea tem como imperativo o desafio de revisar os paradigmas tradicionais do modelo educativo de construção de conhecimentos. A utilização  de uma  abordagem híbrida (blended learning), presencial e virtual, constitui uma tentativa de atingir esse objetivo. Considera a educação como um processo interativo do qual os participantes se envolvem numa relação ensino-aprendizagem marcada pela colaboração e respeito a autonomia . Nesse espaço "a sala de aula virtual" Moodle serve de suporte ao desenvolvimento das atividades.

Resultados: A metodologia possibilitou aos alunos maior acesso ao material do curso; maior interação da turma; estimulou a busca autônoma por informações on-line e facilitou a elaboração dos trabalhos acadêmicos.

Conclusões: A pesquisa-ação é indicativa de que trabalhar com a abordagem blended learnig é uma estratégia educacional eficiente, pois  além de motivar os alunos, favorece a aprendizagm colaborativa  e estimula a autonomia dos mesmos na busca de construir conhecimento.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Projetos Técnicos, Mídias Digitais e Ambientes Virtuais de Aprendizagem .

.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

TÍTULO: O ENSINO SUPERIOR NO BRASIL: UM ESTUDO COMPARATIVO SOBRE O NÚMERO DE INGRESSOS E CONCLUINTES NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS.

AUTOR(ES): Karinn Cristina(3), Ieda Moreira(3), Jimmy Carter(3), Fernanda Santos S. da Silveira(5),  Rejane Gomes Carvalho(5)

 

RESUMO:

Introdução: A pesquisa corresponde a um estudo descritivo e comparativo da situação atual do ensino superior nas instituições públicas e privadas do Brasil no ano de 2004. O objetivo é observar o número de docentes nessas instituições por regiões e unidades da federação, observando também  o número de alunos ingressos, matriculados e concluintes nas instituições, fazendo uma comparação entre a Universidade Federal da Paraíba-UFPB e outras universidades. Os dados trabalhados são referentes ao ano de 2004 e para melhor compreensão foi necessária a transformação dos valores absolutos em valores percentuais contribuindo para a  demonstração dos resultados em gráficos e tabelas.      

Fundamentação teórica: Para a obtenção dos resultados mostrados na pesquisa, fez-se necessário a utilização de dados encontrados no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).     

Resultados:. Observa-se que no geral o número de alunos ingressantes, matriculados e concluintes das instituições públicas e privadas no Brasil tem crescido, merecendo destaque o número de concluintes que ainda é inferior. Na comparação das Universidades Federais por região, a UFRJ encontra-se em primeiro lugar em relação ao número de ingressantes, e a UFPB em 12º lugar. Quanto ao número de concluintes, a UFPA assume a primeira posição e a UFPB encontra-se na 15ª. Já quanto ao número de docentes no país, totalizava 165.175, segundo os dados de 2004.

Conclusões: De forma sucinta, pode-se concluir que a pesquisa possibilita saber informações da posição da UFPB com relação a outras universidades das regiões brasileiras no que corresponde ao número de ingressos, matriculados e concluintes, bem como o número total de docentes.      

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Universidades públicas e privadas. Docentes e discentes.     

.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

 

TÍTULO: PROJETO DE DIVULGAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS/UFPB: ACOMPANHAMENTO DE AÇÕES AFIRMATIVAS.

AUTOR(ES): Shirley Pereira de Mesquita (2); Fernanda Santos (5); Rejane Gomes(5)

RESUMO:

Introdução: O acompanhamento das ações afirmativas do Projeto de divulgação do curso de graduação em economia objetiva detectar o grau de conhecimento e inserção do projeto DIVULGAECO entre os alunos ingressantes no curso de economia da UFPB. Permite ainda obter um conjunto de informações sobre o grau de percepção do que é o curso e as expectativas profissionais para esses estudantes recém ingressos. Foi aplicado um questionário aos alunos dos 1º e 2º períodos de economia (2005.1 e 2005.2) nos turnos diurno e noturno. As questões abordadaram o grau de conhecimento dos alunos com o projeto Divulgaeco, outras motivações em realizar o curso, grau de expectativa profissional e conhecimento de programas acadêmicos institucionais.

Resultados: Os resultados apontam o conhecimento do curso pela maioria dos alunos ingressantes, um pequeno conhecimento do projeto Divulgaeco e do conhecimento por parte de mais da metade dos alunos dos programas acadêmicos disponibilizados pela Instituição. Chama atenção a expectativa positiva no campo profissional. As suposições iniciais que deram origem ao trabalho foram contornadas e o resultado foi diferente do que se esperava, exceto com relação às informações sobre o curso para os alunos do ensino médio e a população no geral, que precisam ser mais explorados.

Conclusões: Conclui-se a partir desta pesquisa que a maioria dos discentes de economia estão satisfeitos com o curso e tem perspectivas futuras positivas quanto à sua conclusão e o mercado de trabalho, acreditando no potencial da UFPB e na capacitação dos professores que lecionam as disciplinas do curso. A partir deste trabalho pode-se disponibilizar a população e as entidades interessadas informações importantes sobre a graduação em Ciências Econômicas da UFPB, na visão dos estudantes e também as expectativas dos mesmos com relação ao mercado de trabalho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Palavra-chave: Ciências Econômicas, estudantes, mercado de trabalho.

 

 

 

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

TÍTULO: MICROECONOMIA I: soluções de Exercícios

AUTOR(ES): Shirley Pereira de Mesquita (2); Ignácio Tavares Araújo Junior (5); Liédje B. O. Siqueira (5).

RESUMO:

Introdução (Objetivos/Metodologia): A disciplina análise microeconômica I é de suma importância na formação inicial do aluno por apresentá-lo aos principais conceitos da teoria neoclássica. O trabalho (Microeconomia I: soluções de exercícios) apresenta questões discutidas e resolvidas, sobre as teorias do consumidor, dos custos, da produção, da demanda e sobre a oferta em mercados competitivos, conteúdos que formam a ementa da disciplina. É objetivo deste trabalho, é apresentar um instrumento didático complementar ao estudo da cadeira análise microeconômica.

Fundamentação teórica: O compêndio apresentado engloba questões extraídas de materiais elaborados e utilizados pelos professores, em sala de aula; dos livros textos de referências do Curso - Microeconomia-Princípios Básicos: Uma Abordagem Moderna de Hal Varian e Microeconômica de Robert S. Pindyck e Daniel Rubinfeld,- bem como, exercícios discutidos de provas realizadas pela Associação de Pós-Graduação em Economia (ANPEC) e do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).

 Resultados: Elaboração de um instrumento didático para a disciplina análise microeconômica I, do curso de graduação em ciências econômicas. O trabalho possibilita aos discentes uma assistência no desenvolvimento de seus estudos e amplia a base bibliográfica disponível. Através de questões resolvidas da ENADE e ANPEC, entre outras, os alunos podem fazer uso deste material didático na sua preparação para exames da própria disciplina, bem como para o ENADE e para provas de pós-graduação em Economia.

Conclusões: De forma sucinta, pode-se concluir que o trabalho contribui para aprendizado na disciplina Microeconomia I na medida em que apresenta um material auxiliar com questões selecionadas e atualizadas.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Microeconomia. Oferta. Demanda. Consumidor.

.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

 

TÍTULO: Concorrência Imperfeita e Intervenção do Governo através do CADE na Defesa da Concorrência

AUTOR(ES): Laina Pereira Maia, Magno Vamberto Batista da Silva

 

RESUMO:

Introdução: Este trabalho objetiva demonstrar a atuação governamental na defesa da concorrência, tendo por objetivos específicos analisar os casos concretos do mercado brasileiro, assim como o impacto sobre a economia nacional. Foram avaliados os processos de fusões entre as seguintes empresas: Ambev e Brahma, Colgate e Kolynos, e Nestlé e Garoto; e as decisões proferidas pelo CADE a respeito destas fusões.

Fundamentação teórica: A existência de mercados em concorrência imperfeita pode levar a economia a resultados ineficientes. De acordo com Samuelson, uma das funções do governo numa economia de mercado, seria a de melhorar a eficiência econômica através da promoção da concorrência. No Brasil, o principal órgão responsável pela defesa da concorrência é o Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência – CADE.

Resultados: No caso da Ambev, o CADE determinou medidas restritivas como a venda da marca Bavaria, a transferência dos contratos de fornecimento e distribuição relacionados a esta marca; venda de cinco fábricas em todas as regiões do país; desobrigação da exclusividade do ponto de venda; dentre outras medidas. No caso da Colgate e Kolynos, o CADE aprovou a fusão das marcas, desde que a Colgate aceitasse uma das três condições propostas: a suspensão temporária do uso da marca Kolynos, licenciamento exclusivo para terceiros da marca Kolynos, ou alienação da marca Kolynos. A fusão entre a Nestlé e Garoto não foi aprovada, visto que a Nestlé interrompeu os investimentos nas fábricas da Garoto, e comprometeu a distribuição dos produtos desta.

Conclusões: As medidas impostas pelo CADE em relação às fusões estudadas, resultaram em queda na participação das empresas objetos das fusões descritas, propiciando um ambiente de maior competitividade, onde o beneficiado é o consumidor.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE:Concorrência imperfeita. CADE. Defesa da concorrência     

.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mesa 8: Trabalhos de monitoria e extensão II

 

 

 

 

 

 

 

TÍTULO: TEORIA DOS FATORES DE PRODUÇÃO: UMA CRÍTICA à FUNÇÃO COBB-DOUGLAS SOB A ÓTICA DA TEORIA MARXISTA.

AUTOR(ES): Lucas Milanez de Lima Almeida (6); Nelson Rosas Ribeiro (5)

 

RESUMO:

Introdução: Este trabalho tem como objetivo criticar a teoria dos fatores de produção, que é utilizada na formulação da função de produção Cobb-Douglas concebida com os fatores capital e trabalho. Parte-se da identificação dos fatores, pela teoria neoclássica, com as suas respectivas remunerações: capital e juro; trabalho e salário.

Fundamentação teórica: Como base da análise, utiliza-se a Teoria Econômica Marxiana como é encontrada na obra O Capital, livros I, II e III, de Marx. Esta teoria nos mostra como o lucro, o juro e a renda da terra se tornam formas de manifestação da mais valia, e como esta é criada e expropriada durante o ciclo do valor capital.

Resultados: A crítica, sob a ótica marxista, da teoria dos fatores de produção, revela que a teoria neoclássica não consegue explicar o mecanismo de geração da riqueza mas apenas propõe como critério de distribuição dela a propriedade de um fator.

Conclusões: O que podemos concluir de tal fato é que a teoria econômica do "mainstrem", longe de apresentar uma explicação científica para a produção da riqueza, limita-se a justificar ideologicamente a sua distribuição com o critério da propriedade: quem é o proprietário do capital, é remunerado pelo juro; e quem é proprietário do trabalho recebe o salário.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Cobb-Douglas, Conteúdo e Formas de Manifestação, Teoria dos Fatores de Produção, Teoria Marxista.

.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

TÍTULO: O ciclo econômico e o ciclo real de negócios: uma crítica a luz da teoria marxista.

AUTOR(ES): Diego Mendes Lyra (1); Nelson Rosas Ribeiro (5)

RESUMO:

Introdução: O trabalho tem como objetivo criticar a teoria dos "ciclos reais de negócios", a partir da teoria marxista dos ciclos econômicos, analisando os principais aspectos destacados pelos teóricos dos ciclos reais, como o preço intertemporal do trabalho, os choques de oferta agregada, e os mecanismos de propagação desses choques para a economia.  

Fundamentação teórica: Como referencial teórico será utilizada a teoria marxista dos ciclos econômicos, que se encontra implícita em Marx, e que é desenvolvida por Ribeiro (2003) no livro "O ciclo econômico: uma visão marxista". De acordo com este enfoque, o ciclo econômico e a crise cíclica de superprodução são duas denominações de um mesmo fenômeno, que possui um único conteúdo embora se manifeste sob diferentes formas.    

Resultados:. A análise da teoria dos "ciclos reais de negócios" a luz da teoria marxista, permitiu constatar que assim como vem ocorrendo em outras questões estudadas pela ciência econômica, o tradicional ciclo econômico, também conhecido como ciclo de Juglar, e a crise, são temas que estão sendo reformulados e muitas vezes distorcidos pela visão mainstream que domina o meio acadêmico. No caso dos ciclos, toda e qualquer flutuação da atividade econômica, resultante de choques externos imprevistos, passa a ser considerada como ciclo, seja expansivo (é o caso de choques positivos), seja recessivo (é o caso dos choques negativos). Mais uma vez não se consegue apreender a natureza econômica do fenômeno, pois se continua a investigar apenas as suas formas de manifestação sem antes se identificar sequer o seu conteúdo.          

Conclusões: A teoria dos ciclos reais, atribui a expansão e a recessão econômica aos choques exógenos, quando estes são apenas fatores deflagradores e não a sua causa, a qual se encontra nas leis que regem o próprio capitalismo. 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Ciclo Econômico. Ciclo Real de Negócios. Crise. Conteúdo e Formas de Manifestação.

.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

 

 

 

 

TÍTULO: A POLÍTICA FISCAL DO BRASIL ENTRE 1999 E 2006: UM ESTUDO DE CASO A PARTIR DO MODELO IS-L

 

AUTOR(ES): Aléssio Tony Cavalcanti de Almeida (2)          Ivan Targino (5)

 

RESUMO:

1. Introdução (Objetivos/Metodologia): A política econômica, segundo Keynes, deveria ser utilizada no sentido de atenuar uma situação de desequilíbrio, quando a economia, por suas próprias forças, não seria capaz ou levaria bastante tempo para revertê-la. Desde a publicação do seu mais célebre livro, vários governos valeram-se do uso de políticas econômicas para controlarem ou estimularem suas economias. Assim, o presente estudo objetiva analisar os efeitos da política fiscal adotada pelo governo brasileiro sobre o desempenho da atividade econômica no país entre 1999 e 2006, via o modelo IS-LM. Apesar das limitações do modelo, a sua escolha explica-se por ser objeto programático da disciplina Análise Macroeconômica I. Para a elaboração do estudo, foi realizado um levantamento bibliográfico sobre o tema de interesse para a investigação e colhidos dados do resultado primário do governo, do PIB, da tributação e gastos governamentais, da taxa de juros e do IPCA, nos órgãos oficiais, quais sejam: IBGE, IPEA e BCB.

2. Fundamentação Teórica: O modelo IS-LM apresenta uma visão de equilíbrio do mercado de bens e serviços, expresso através da função IS, e do mercado monetário, expresso pela função LM. Esse modelo permite determinar a taxa de juros e o nível de renda nacional que asseguram o equilíbrio conjunto do lado monetário e do lado real da economia.   

3. Resultados: Entre 1999 e 2006, o governo brasileiro adotou como meta da política fiscal a obtenção do superávit primário. O referido superávit foi obtido a partir de uma alta carga tributária, que se refletiu positivamente nas receitas do governo e que compensou suas despesas.

4. Conclusões: A política fiscal adotada pelo governo brasileiro atuou no sentido de não estimular as atividades econômicas do país, visto que o governo se valeu de um forte arrocho tributário para garantir o pretendido superávit primário, impactando assim, negativamente, no nível de renda nacional.

PALAVRAS-CHAVES: Política fiscal. Modelo IS-LM. Superávit primário. Carga tributária.    

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

TÍTULO: A IMPORTANCIA DO CONTEXTO HISTÓRICO NAS IDÉIAS DOS PRINCIPAIS AUTORES CLÁSSICOS

     

AUTOR(ES): Cátia Sofia Chantre da Costa (2), Alexandre Lyra Martins(5)

                        

 

RESUMO:

Introdução: O trabalho evidencia o processo de construção de algumas teorias referenciais da economia relacionado com algumas  transformações iniciadas no século XVI e consolidadas no século XVIII, particularmente as políticas, religiosas, geográficas e nas ciências sociais. Para isso, foram selecionadas as principais obras de cada autor, e, por fim, foi realizado o estudo proposto, tendo por base os livros referenciais de historia do pensamento econômico e as obras originais dos autores selecionados.

Fundamentação teórica: O referencial teórico adotado é a teoria Marxista, especialmente sua concepção acerca do desenvolvimento das sociedades e das idéias produzidas por elas. As idéias, segundo Marx, estão inseridas na categoria superestrutura: o conjunto dos valores, ideologia e pensamento predominante na sociedade, e este, portanto tem determinação recíproca de seus elementos: político, cultural, religioso, econômico, etc.

Resultados: A pesquisa bibliográfica proposta mostrou que de fato havia uma serie de eventos no referido período histórico que diziam respeito à mudança de concepção da sociedade rumo a ideologia liberal e que as idéias dos clássicos eram a vertente econômica dessa tendência. Outro ponto a ser destacado que ficou demonstrado que a concepção liberal é o elo que une interpretações divergentes dos autores analisados.

Conclusões:  O estudo permitiu vislumbrar a escola clássica a partir de sua concepção central, o ideário liberal, concepção esta que tinha ramificações na ciência social, nas filosofias, na religião e na cultura, portanto, conectado, com o desenvolvimento das idéias de diversas áreas em seu tempo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Economia política. História do pensamento econômico. Pensamento clássico.

 

 

 

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

TÍTULO: UMA ABORDAGEM MICROECONÔMICA DO SEGMENTO DOS TRANSPORTES AÉREOS NO BRASIL

AUTOR(ES): Ana Kelly Dantas dos Santos (2), Lúcia Maria Góes Moutinho (5).

 

RESUMO:

Introdução (Objetivos/Metodologia): À luz da teoria microeconômica objetiva-se analisar o setor aeroviário brasileiro de transporte coletivo de passageiros. Especificamente os aspectos relacionados à competição de mercado, fusões e regulação do setor.

Fundamentação teórica: A pesquisa baseia-se em duas vertentes teóricas: a teoria de mercados imperfeitos que dá suporte às investigações relativas à organização do mercado em foco e as estratégias competitivas adotadas pelas empresas; e, adicionalmente, recorre-se à teoria da regulação para explicar os aspectos institucionais que normatizam o setor.

Resultados: A pesquisa baseia-se em duas vertentes teóricas: a teoria de mercados imperfeitos que dá suporte às investigações relativas à organização do mercado em foco e as estratégias competitivas adotadas pelas empresas; e, adicionalmente, recorre-se à teoria da regulação para explicar os aspectos institucionais que normatizam o setor.

Conclusões: A teoria microeconômica e a teoria da regulação fornecem elementos para um melhor entendimento do funcionamento do setor de transportes aéreos brasileiro de passageiros e explicam os efeitos das transformações que as fusões de empresas e a política agressiva de preços têm provocado.  

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Estratégia mercadológica. Regulação. Transportes aéreos.     

 

.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mesa 9: Setor Externo I


 

TÍTULO: UMA DISCUSSÃO SOBRE A ABERTURA COMERCIAL, GLOBALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO: EFEITOS SOBRE A ECONOMIA BRASILEIRA NOS ANOS 90

AUTOR(ES): Valdenise Amaro da Silva (6); Márcia Batista da Fonseca (5).

 

 

RESUMO:

Introdução (Objetivos/Metodologia): Durante os anos 1990, o Brasil seguiu a tendência mundial da globalização ou nova regionalização, que confere aos países um mercado mais competitivo e industrializado a partir do uso da tecnologia. Além disso, o país participou da formação do Mercosul e integrou as negociações para a formação da ALCAe do MERCOEURO. O objetivo deste trabalho é o de analisar o comportamento da Economia brasileira nos anos 90, diante do processo de abertura comercial, globalização e integração comercial. Especificamente pretende-se observar o desempenho das exportações e importações brasileiras nos anos 90

Fundamentação teórica: Procurou-se conduzir a análise destacando as vantagens do comércio exterior, observando as visões de David Ricardo e Heckescher-Ohlin. Assim como, a visão a respeito do processo de globalização, tendo como foco as obras de Gonçalves (1999), Averbug (2005) e Gremaud (2002).

Resultados:. Neste período, percebe-se um aumento das exportações brasileiras que se deve principalmente aos produtos manufaturados, que representaram 55% do total exportado. Já o crescimento de 15,4% em média das importações entre 1988 a 1997, ocorreu a partir de questões como o processo de integração, e a modernização da indústria nacional, a expansão da capacidade produtiva com a abertura comercial, além do processo de privatizações.

Conclusões: A política de abertura comercial e o processo de globalização provocaram um avanço no processo tecnológico da indústria nacional, provocando assim o aumento nas importações de bens de capitais, como também um acréscimo das exportações de bens manufaturados

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Abertura Comercial. Globalização. Integração.

.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6)

TÍTULO: PASS-THROUGH DAS VARIAÇÕES DA TAXA DE CÂMBIO PARA OS PREÇOS INTERNACIONAIS DA SOJA.

AUTOR(ES): Sinézio Fernandes (5); Cássio da Nóbrega Besarria (1);

 

RESUMO:

Introdução: O objetivo geral deste trabalho é analisar o determinante de pass-through das variações da taxa de câmbio para os preços internacionais da Soja, para o período de 1990 a 2005. Especificamente busca-se estimar um modelo econométrico que permita identificar o coeficiente de pass-through para a Soja; O embasamento teórico utilizada refere-se à abordagem das elasticidades para o pass-through incompleto de variações nas taxas de câmbio;

Fundamentação teórica: A situação mais comum encontrada na literatura empírica é de um pass-through incompleto. As três principais explicações propostas na literatura econômica para o pass-through incompleto de variações nas taxas de câmbio para os preços dos produtos comerciáveis (bens exportados e importados) são: a abordagem das elasticidades e a abordagem da estrutura de mercado e das características dos produtos.    

Resultados:. O modelo estimado apresentou o problema de autocorrelação e esse problema foi resolvido utilizando o método de Cochrane-Orcutt, o AR(1), foram utilizadas 2 defasagens. Esse procedimento também corrigiu o problema de heterocedasticidade e o grau de ajuste do modelo(R²). O teste de multicolinariedade aponta para a não relação entre quaisquer das variáveis independentes do modelo. Os resíduos apresentaram normalidade, pois os testes de F, R², t e qui-quadrado exigem distribuição normal.

Conclusões: Foi possível concluir que as variáveis incorporadas ao modelo são importantes para verificação do coeficiente de  pass-through. Observou-se que o coeficiente estimado de pass-through para os preços de exportação da Soja é nulo. Esse coeficiente de pass-through implica que desvalorizações da taxa de câmbio não se traduzem em ganhos de competitividade.     

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Pass-trough. Preço da Soja. Câmbio. 

.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6)

 

TÍTULO: AS BARREIRAS VERDES NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

AUTOR(ES): Rafaelle Gomes Firmino (6); Márcia Batista da Fonseca (5).

 

 

RESUMO:

Introdução (Objetivos/Metodologia): Para a preservação e a  conservação do meio ambiente faz-se necessário  o uso de políticas ambientais protecionistas através dos  instrumentos  ambientais cabíveis.  Porém, qual o impacto dessas medidas sobre os fluxos de comércio internacional? O objetivo geral do trabalho é descrever o processo de adoção de medidas restritivas ao comércio de acordo com as exigências ambientais, ou barreiras verdes, com relação as regras da OMC, utilizando como base as regras existentes no Acordo sobre Barreiras Técnicas ao Comércio (TBT) e no Acordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS).

Fundamentação teórica: As políticas ambientais de diferentes países podem influenciar nos fluxos de comércio internacional. Quando o produto ou o seu método e processo de produção causam problemas ao meio ambiente, o país importador pode colocar barreiras ao comércio. As barreiras verdes afetam as exportações de países em desenvolvimento, pois estes, geralmente, têm menos capacidade em tecnologia para atender as exigências técnicas de proteção ao meio ambiente.

Resultados: A preocupação como meio ambiente levou a OMC criar em 1994 o Comitê sobre Comércio e Meio Ambiente (CTE) que compatibiliza as regras do comércio mundial com os instrumentos de política ambiental, ficando a seu cargo os Acordos Ambientais Multilaterais (MEAs).

Conclusões: Os principais MEAs com efeito sobre o comércio são: Protocolo de Quioto,  o protocolo de Montreal, a convenção da Basiléia e o CITES. Percebe-se que a aprovação dos acordos multilaterais ambientais garante a conservação dos recursos naturais exauríveis, porém é importante que essas “barreiras verdes” não sejam usadas como uma forma de discriminação ao comércio ampliando o protecionismo.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Comércio internacional. Barreiras verdes. Legislação ambiental.

.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6)

TÍTULO: LIBERALIZAÇÃO COMERCIAL E INTEGRAÇÃO REGIONAL: EFEITOS SOBRE AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ PARA OS EUA E A UE.

AUTOR(ES): Flávio Gonçalves de Oliveria Júnior (6); Márcia Batista da Fonseca (5).

 

RESUMO:

Introdução: A liberalização comercial é requisito essencial para o aumento do comércio entre as nações, proporcionando ganhos múltiplos para ambos os países envolvidos pois reduz as barreiras comerciais, que distorcem os preços. Na década de 1990, a integração comercial brasileira foi feita a partir de acordos bilaterais e multilaterais.O objetivo desse trabalho foi perceber os impactos causados pela hipotética formação da Alca e do Mercoeuro sobre as exportações brasileiras de café verde para os Estados Unidos da América e União Européia, de 1995 a 2004.

Fundamentação teórica: Uma barreira comercial eleva o preço doméstico do bem protegido, provocando uma redução no consumo do bem abaixo do que é socialmente ótimo. Não existe tarifa para o café em grãos mas, o Brasil não é beneficiado pelo Sistema Geral de Preferências (SGP) nem no mercado dos EUA nem na UE. Para medir os efeitos do protecionismo sobre as exportações brasileiras de café, utilizou-se o modelo de equilíbrio parcial desenvolvido por Laird e Yeats (1986), que mensura a criação e desvio de comércio pós-integração comercial.

Resultados:. Em relação à hipotética formação da Alca, ocorreria um aumento das exportações de café brasileiro para os EUA de 73% devido a criação de comércio e 26% devido ao desvio de comércio. Já em relação à hipotética formação do Mercoeuro, isso levaria a um aumento de 83% devido a criação de comércio e 16%  devido ao desvio de comércio.

Conclusões: Quando a criação de comércio supera o desvio, isso revela a competitividade do país exportador. A análise mostrou que tanto para os EUA quanto para a UE o Brasil é eficiente nas exportações de café, devendo, contudo, lutar dentro da OMC pela participação no SGP, dado que é um país em desenvolvimento.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Abertura comercial. Integração. ALCA e MERCOEURO. Café.

.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mesa 10: Setor externo II

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TÍTULO: O PROCESSO DE ABERTURA COMERCIAL NO BRASIL DURANTE OS GOVERNOS SARNEY – COLLOR – FHC E SEUS IMPACTOS SOBRE O SETOR INDUSTRIAL.

AUTOR(ES): Rosileide Agapito da Silva (6); Márcia Batista da Fonseca (5).

 

RESUMO:

Introdução: O governo Sarney iniciou o processo de liberalização comercial no Brasil, e a relação exportações sobre o PIB mostra uma tendência de queda a partir de 1985 e se estende até 97, com as importações crescendo até o ano seguinte. No Governo Collor, houve uma intensificação do processo de abertura e as importações tiveram um crescimento. A partir de 96 já no governo FHC, alcançando seu pico em 97. O estudo objetiva estudar o processo de abertura comercial brasileira durante os governos Sarney, Collor e FHC, e os impactos da liberalização econômica sobre o desempenho da indústria brasileira.

Fundamentação teórica: Trata-se de uma pesquisa descritiva que analisa a reestruturação da indústria brasileira avaliando a inserção da produção industrial brasileira no comércio mundial.

Resultados: A redução das barreiras tarifárias e não-tarifárias promoveu um aumento da produtividade industrial a partir da década de 90, exercida pela entrada de produtos importados. O índice de quantum da produção industrial que no ano de 1990 era em média 102,68 passou para 129,46 em 2002. As exportações que eram US$ 22.119,0 (FOB), em 1990, atingiram  US$ 41.464,9, em 2002. Praticamente o dobro.

Conclusões: Entre 1993 e1997, a indústria retomou o crescimento, com taxa média de 4,3% ao ano, e a produtividade elevou-se a um ritmo anual de 5,8%. Em 1997, a produtividade cresceu bem acima da média: 7,84%.Os setores industriais mais afetados pela abertura comercial foram Automóveis, Caminhões e Ônibus, Artigos de vestuário, Têxtil e Produtos Plásticos. Por outro lado, praticamente todas as atividades se beneficiaram via importação de insumos. As que mais se utilizaram desta nova possibilidade foram: Têxtil, Equipamentos Eletrônicos e Material Elétrico.

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Competitividade. Abertura Comercial. Indústria.

.

 (1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

TÍTULO: EFEITOS DA HIPOTÉTICA FORMAÇÃO DO MERCOEURO SOBRE AS EXPORTAÇÕES DE CARNE BOVINA BRASILEIRA PARA A UNIÃO EUROPÉIA.

AUTOR(ES): Maria Luiza Ribeiro Soares (6); Márcia Batista da Fonseca (5).

 

 

RESUMO:

Introdução: Mundialmente, o Brasil classifica-se como o segundo em tamanho de rebanho bovino (171.312 milhares de cabeça) e em produção de carne (3.393 mil toneladas). A UE é o maior importador de carne bovina brasileira. Em 2004, foram importados 38% da carne in natura e 43% da carne industrializada brasileira. Entretanto, as exportações brasileiras não atingiram todo o seu potencial, devido a barreiras impostas por seus parceiros comerciais. Este trabalho objetiva calcular os efeitos da eliminação de barreiras comerciais, a partir da formação do Mercoeuro, sobre as exportações de carne bovina do Brasil para a UE, entre 1996-2005.

Fundamentação teórica: Nesse trabalho, será utilizado o modelo de equilíbrio parcial de Laird e Yeats (1986), adotado geralmente em estudos desta natureza, e em razão da simplicidade da análise, em razão do pequeno número de dados exigidos.

Resultados: Os resultados demonstram que a UE pode importar ainda mais, se não impor barreiras comerciais.  Para o cenário de 100% de redução das restrições comerciais, as exportações brasileiras de carne bovina cresceriam 101% em média no período estudado, sendo que, em média entre 1995-2006, a criação de comércio representaria 57% desse percentual e o desvio 43%, revelando a competitividade da produção da commodity brasileira.

Conclusões: Os mecanismos de proteção tarifária impostos pela UE atuam como barreiras efetivas ao comércio, pois esse mercado seria maior caso tais restrições não existissem. O Brasil terá ganhos elevados com o acordo de livre comércio Mercosul-UE, para a carne bovina, caso haja a eliminação total das barreiras comerciais do setor.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Exportações de carne bovina. Barreiras comerciais. MERCOEURO.

.

 (1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

TÍTULO: IMPACTOS DA CONTA CORRENTE SOBRE A ECONOMIA BRASILEIRA PÓS-ABERTURA ECONÔMICA: APLICAÇÃO DA LEI DE THIRLWALL

AUTOR(ES): Diego Mendes Lyra (1); Sinézio Fernandes Maia (5)

RESUMO:

Introdução: O objetivo desta pesquisa é verificar os impactos do balanço de pagamentos sobre o desempenho da economia brasileira pós-abertura econômica. Para isso, busca-se verificar a validade da Lei de Thirlwall para o Brasil de 1990 até 2006.

Fundamentação teórica: O trabalho está fundamentado em cima do modelo de Thirlwall, tanto o modelo restrito que considera um balanço de pagamentos no qual existe apenas a conta corrente, como o modelo ampliando que considera também a presença da conta de capital. O modelo de Thirlwall foi elaborado com a preocupação de analisar a importância da demanda na determinação do crescimento de uma economia aberta. De acordo com Thirlwall, o balanço de pagamentos é um importante fator de restrição à expansão da demanda agregada e, conseqüentemente, do produto da economia, isto ocorre porque um crescimento continuado do produto tende a elevar os déficits em conta corrente, os quais não podem ser financiados indefinidamente. Em razão disso, o setor externo da economia, em particular as exportações, torna-se a única maneira de se aumentar a taxa de crescimento no longo prazo de forma consistente com o equilíbrio no balaço de pagamentos.     

Resultados:. Observou-se, no período analisado, que a taxa de crescimento de crescimento da economia brasileira, com restrição em um balanço de pagamentos, no qual há apenas a conta corrente, foi de 1,19%, já a taxa de crescimento com restrição no balanço de pagamentos ampliado, foi de 2,45%.

Conclusões: O processo de abertura econômica contribuiu significativamente para o crescimento do país, tanto as exportações como a entrada de capitais, permitiram a expansão da demanda agregada, com o modelo ampliado sugerindo que os capitais externos permitem um nível maior de investimentos e, por conseqüência, uma taxa de crescimento mais elevada.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Crescimento. Lei de Thirlwall. Abertura econômica. Exportações.

.

 (1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

TÍTULO Estratégia Comercial em ambiente de Oligopólio para o Agronegócio.

AUTOR(ES): Sinézio Fernandes (5); Cássio da Nóbrega Besarria (1); Cássia Kely Favoretto Costa (6)

 

RESUMO:

Introdução: O presente estudo tem como objetivo geral estudar o comércio de produtos (soja, café, açúcar, suco de laranja, carne de frango, carne bovina) do setor agropecuário brasileiro no período de 1990 a 2006 por meio de um instrumento de estratégias baseado em Teoria dos Jogos frente às intervenções impostas pelos países importadores do Brasil. A metodologia utilizada para a estimação dos payoffs do jogo entre esses países foi o modelo de séries temporais que tem a característica de captar os movimentos dinâmicos e estocásticos desse setor, ou seja, modelos de Vetores Auto-Regressivos (VAR) com causalidades contemporâneas.

Fundamentação teórica: A análise do oligopólio, neste trabalho, será subdividida no modelo de Stackelberg e no modelo de Cournot. O modelo de Stackelberg se caracteriza por apresentar uma empresa líder que determinará seu nível de produção antes que suas concorrentes o façam.  O modelo de Cournot as empresas produzem mercadorias homogêneas, cada uma considera fixo o nível de produção de sua concorrente e as decisões de produção são tomadas simultaneamente.

Resultados: Na pauta de exportação já não predominam produtos básicos, mas sob maior liberdade de comércio, a agricultura recuperou importância relativa na trocas internacionais brasileiras. Esse setor  apresenta maiores vantagens comparativas e o está sujeito ao protecionismo dos países ricos, o que tem levado à necessidade de conquista de novos mercados.

Conclusões: Os resultados obtidos mostraram que para o caso da soja, o Brasil está em uma melhor situação sem a intervenção do governo americano, pois seu nível de produção seria maior. Esses resultados sugerem que o Brasil deve continuar questionando junto a Organização Mundial do Comércio (OMC) esses níveis de subsídios que o governo americano oferta aos seus produtores agrícolas.

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Política comercial. Jogos. Subsídios.

.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mesa 11: Economia paraibana


 

TÍTULO: A INFLUÊNCIA DO PODER ECONÔMICO NA DEMOCRACIA BRASILEIRA: O CASO DAS ELEIÇÕES PARA DEPUTADOS ESTADUAIS NO ESTADO DA PARAÍBA EM 2006.

AUTOR(ES): Anna Paola Fernandes Freire (1); Paulo Amilton Maia Leite Filho (5)  

 

RESUMO:

Introdução: O trabalho propõe explicar a influência do poder econômico na democracia brasileira no caso das eleições para deputados estaduais, em 2006, no Estado da Paraíba. O trabalho foi realizado com base em informações coletadas junto ao TER -Pb com o intuito de tabular e extrair medidas de posição e dispersão dos dados. Utilizamos o modelo Logit para estimar o poder de influencia dos gastos de campanha na escolha dos representantes do povo.       

Fundamentação teórica: Para tal análise utiliza-se a teoria das escolhas sociais, inserida no que se denomina de economia do bem-estar, que estuda o processo de decisões políticas numa democracia, referindo-se às decisões coletivas dos indivíduos sobre os bens públicos vindo dos princípios econômicos com práticas de democracia, sendo estruturado também por regras eleitorais, poder legislativo, entre outros.      

Resultados: Fazendo a análise dos dados a partir do efeito marginal, encontra-se que a cada variação em unidades monetárias podemos dizer que se o valor dos gastos em campanha aumentarem em uma unidade, que aqui é medida em R$ 10.000,00, então a probabilidade de um candidato ser eleito aumenta em 0,6187539, o que mostra ser uma pequena variação.     

Conclusões: Dessa forma, pode-se concluir que aquele valor poderia ser maior dado que a legislação eleitoral brasileira não é transparente. Existe o voto de legenda que permite que um candidato que tenha menos votos seja eleito em detrimento de um que teve maior quantidade de votos. Então, se um candidato gasta mais para receber mais votos não necessariamente é eleito. Tal fato afeta a relação entre a probabilidade de ser eleito e gastos em campanha.    

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Gastos de Campanha. Teoria das Escolhas Sociais. Modelo Logit

.

Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

TÍTULO: Índice de Desenvolvimento Humano (I. D. H.): Brasil, Nordeste e Paraíba 1970-2000

AUTOR(ES): Danielle Milanez Pereira 3, Luciana Batista do Nascimento 3, Ignácio Tavares de Araújo Junior5     

 

RESUMO:

Introdução (Objetivos/Metodologia): Como parte do projeto de extensão Cálculo e avaliação dos indicadores sócio-econômicos na Paraíba para orientação de políticas de redução de pobreza, o objetivo desse estudo é avaliar  dados sobre I.D.H. no Brasil, Nordeste e Paraíba.

Fundamentação teórica: O índice de desenvolvimento humano (I.D.H.) é uma medida síntese do bem estar social de uma população e procura padronizar em um único número o grau de desenvolvimento social dos países. Não se trata de um indicador que retrata todos os aspectos sociais do desenvolvimento ou medida de felicidade dos indivíduos, mas que tem por pressuposto traduzir as melhorias que se pretende alcançar para atender as carências básicas dos indivíduos. O I.D.H. é construído a partir da média aritmética dos indicadores educação, longevidade e PIB per capita.. As categorias do desenvolvimento humano subdividem-se em baixo desenvolvimento humano (0,000 a 0,499), médio desenvolvimento humano (0,500 a 0,799) e alto desenvolvimento humano (0,800 a 1,000).

Resultados: Observando-se os dados para Brasil, Nordeste e Paraíba em termos de I.D.H 1970-2000, é possível destacar  que mesmo ocupando a 24ª posição no ranking de 27 estados, a Paraíba avançou  no que diz respeito ao seu indicador, passando de um grau de baixo desenvolvimento humano para um grau de médio desenvolvimento humano. A comparação dos índices do Estado com os municipais mostra que João Pessoa  manteve-se na primeira posição do ranking  e na 9ª posição entre as 15 cidades do nordeste com maior I.D.H. Em 1970 todos os municípios da Paraíba se encontravam na categoria de baixo desenvolvimento humano.     

Conclusões:

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Os números mostram que muito deve ser feito para reverter a situação de estagnação econômica e social na Paraíba, mas não se pode desprezar os pequenos avanços ao longo do período analisado.

.

PALAVRAS-CHAVE: IDH, Brasil, Paraíba, Nordeste.

Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

TÍTULO: A economia paraibana no cenário brasileiro e regional: uma análise a partir dos dados das contas regionais. (2000-2004)

AUTOR(ES): Allyne de Almeida Ferreira (3); Fernanda Braga Tavares (3); Marcella Braga Tavares(3); Débora Rennata Brandão (3); Priscila Vital Xavier Rocha (3); Juliana Gomes de Meireles (3); Jefferson Fernandes da Franca (3).       

RESUMO:

Introdução: O presente estudo é parte do projeto de extensão cujo título é Cálculo e avaliação dos indicadores sócio-econômicos na Paraíba para orientação de políticas de redução de pobreza e tem o objetivo de analisar o PIB de João Pessoa em relação ao PIB nacional e regional. Além disso, analisa também a participação dos setores agropecuária, indústria e serviços do PIB de João Pessoa.     

Fundamentação teórica: O PIB representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos em uma determinada região, durante um período determinado. Os dados dos PIBs foram retirados das contas regionais no site do IBGE. A metodologia utilizada na elaboração das estimativas do PIB dos Municípios pelo IBGE está em consonância com as recomendações internacionais expressas pela ONU, Banco Mundial, Comissão das Comunidades Européias - EUROSTAT, Fundo Monetário Internacional - FMI e Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE, reunidas no manual System of national accounts 1993.      

Resultados: O PIB de João pessoa representava no ano de 2000 0,22% do PIB brasileiro e 1,71% do PIB do Nordeste. Em 2004, essas participações foram de 0,33% e 2,37% respectivamente. Comparando com as demais capitais do Nordeste, João Pessoa está à frente apenas de Teresina em 2000 e 2004. São Paulo representa 13,39% do PIB brasileiro, um número muito próximo da participação do PIB do Nordeste no PIB brasileiro. Na cidade de João Pessoa, o setor que mais contribui para o PIB é o setor de serviços.

Conclusões: Os dados retratam bem as diferenças entre o Nordeste e o Sudeste. Quanto à análise dos setores em João Pessoa, o setor de serviços foi o que contribui mais para o PIB, assim como todo o país.

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Contas Regionais, PIB Municipal; PIB setorial

.

Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

TÍTULO: Pobreza e desigualdade na paraíba entre 1990 e 2005

AUTOR(ES): Ignácio Tavares de Araújo Júnior (5); Allyne de Almeida Ferreira (3); Danielle Dorand Amorim (3); Marcella Braga Tavares (3).

 

RESUMO:

Introdução: Este trabalho é fruto do projeto de extensão Cálculo e avaliação dos indicadores sócio-econômicos na paraíba para orientação de políticas de redução de pobreza.  O objetivo geral desse estudo é construir e analisar um banco de dados sobre a pobreza e a desigualdade na Paraíba. Utilizando dados do IPEA, PNUD e na PNAD (IBGE) foi possível elaborar tabelas e gráficos referentes à indigência, pobreza, desigualdade de renda no Brasil, Nordeste e Paraíba entre 1990 e 2005.

Fundamentação teórica: A Pobreza é um fenômeno complexo. Genericamente, podemos defini-la como uma situação na qual as necessidades não são atendidas de forma adequada. Ser pobre significa não dispor dos meios para operar adequadamente no grupo social em que se vive. O indicador de desigualdade de renda mais conhecido é o índice de Gini (G) que pode ser entendido com base na Curva de Lorenz. Segundo ROCHA (2005), a curva de Lorenz é definida pelo conjunto de pontos que, a partir das rendas ordenadas de forma crescente, relacionam proporção acumulada de indivíduos e a proporção acumulada da renda.     

Resultados: Na Paraíba e no Nordeste o percentual de indigentes e pobres, dentro da população local, é bem maior do que no Brasil em todos os anos analisados. Quanto à desigualdade de renda, observa-se também que está é mais acentuada na região Nordeste do que no Brasil. A partir destes resultados, observamos queda na pobreza e redução da desigualdade de renda, provavelmente associada à implantação de vários programas assistencialistas do governo. Entretanto, os níveis ainda situam-se elevados     

Conclusões: É necessário desenvolver projetos e políticas públicas com objetivos de eliminar a pobreza absoluta e reduzir as disparidades na distribuição de renda e melhorar o bem estar da população

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Pobreza. Desigualdade. Indicadores sócio-econômicos. Economia paraibana.     

.

(1) Bolsista PIBIC; (2) Monitoria; (3) PROBEX; (4) Monografia; (5) Professor; (6) Outros.

 

 

ÍNDICE DOS AUTORES

 

Autores

Página

Albino da Silva

18

Aléssio Tony Cavalcanti de Almeida

44

Alexandre Lyra Martins

45

Allyne de Almeida Ferreira

60, 61

Alysson Cabral

16, 33

Ana Kelly Dantas dos Santos

22, 46

Ana Paula Lopes de Souza

4

Anderson Vasconcelos

9

André Ferreira da Silva Lima

  8, 9

Andréa de Andrade

16, 33

Anna Paola Fernandes Freire

58

Brunno Falcão

18

Bruno Lopes Vilar

12

Cássia Kely Favoretto Costa

56

Cássio da Nóbrega Besarria

49, 56

Cátia Sofia Chantre da Costa

45

Daíse Suane Bezerra Medeiros

22

Daniel Oliveira Paiva da Silva

31

Danielle Dorand Amorim

61

Danielle Milanez Pereira      

59

Débora Rennata Brandão

60

Diego Mendes Lyra

27, 43, 55

Edílson Viturino de Souza

26

Edson Ramos de Medeiros

6, 22

Elizabeth Bezerra de Souza

15

Emília M. Nova

16, 33

Eveliny Gonçalves

16, 33

Éverton Rychelyson da Silva Aires

3

Fernanda Braga Tavares

60

Fernanda Santos S. da Silveira

37, 38

Flávio Gonçalves de Oliveria Júnior

51

Guilherme de Albuquerque Cavalcanti

       3, 4

Ieda Moreira

16, 33, 37

Ignácio Tavares de Araújo Filho

   31, 39, 59, 61

Ionara Stéfani Viana de Oliveira

21

Ivan Targino

   5, 6, 8, 9, 19,44

Jefferson Fernandes da Franca

60

Jefferson Francisco Silva Costa

15

Jerfferson Bruno

9

Jimmy Carter

37

Joana Resende de Albuquerque

2

José Flor do Nascimento

26

Juliana Fernandes Moreira

2

Juliana Gomes de Meireles

60

Karinn Cristina do Vale

19, 37

Katiusca Lamara dos Santos Barbosa

11

Laina Pereira Maia

8, 18, 40

Liedje Siqueira

39

Lígia Ennes

13

Lília dos Anjos Afonso

17, 21, 36

Lucas Milanez de Lima Almeida

42

Lúcia Maria Góes Moutinho

2, 46

Luciana Batista do Nascimento

59

Luciano Menezes Bezerra Sampaio

24

Luís Henrique Romani de Campos

32

Magno Vamberto Batista da Silva

40

Marcella Braga Tavares

60, 61

Marcia Batista da Fonseca

18, 48, 50, 51, 53, 54

Marco Antonio Avelino Soares

34

Maria Luiza Ribeiro Soares

54

Marta M. Gomes Van der Linden

36

Michelle Ferreira Gonçalves

15

Mônica Andrade Ferreira

21

Mônica Cristina Costa da Silva

27

Nelson Rosas Ribeiro

  23, 42, 43

Patrícia Janine de Oliveira

28

Paulo Aguiar do Monte

15

Paulo Amilton Maia Leite Filho

58

Paulo Fernando de Moura B. Cavalcanti Filho

34

Priscila Vital Xavier Rocha

60

Rafaelle Gomes Firmino

50

Raquel Cristina Felipe Cabral

19, 32

Rejane Gomes Carvalho

17, 37, 38

Rosileide Agapito da Silva

53

Samuel Luna Barbosa da Silva

5

Semíramis Mangueira de Lima

  10, 21, 23, 29

Shirley Pereira de Mesquita

19, 24, 38, 39

Sinézio Fernandes Maia

21, 22, 49, 55, 56

Thiago Andrade de Melo

15

Valdenise Amaro da Silva

48

Vívian dos Santos Queiroz

3

Wanderleya dos Santos Farias 

10,11,12, 13, 26, 7, 28, 29

Yuri Lira

9