A educação é uma prática social cada vez mais ampla e presente na sociedade contemporânea, pois se vêm multiplicando os ambientes e processos de aprendizagem formais e informais, envolvendo práticas pedagógicas e formativas em instituições educativas, no trabalho, nas mídias, nos espaços de organização coletiva, potencializados pelas tecnologias de comunicação e informação. Isso se vincula às novas exigências e demandas do mundo do trabalho e da produção, assim como ao desenvolvimento científico e tecnológico, aos aspectos de constituição da cultura local, regional, nacional e internacional. Pensamos em gestão democrática como processo de construção de políticas públicas que não se restringe à prática acadêmica, porém conjectura, nas especificidades dessa prática social, a possibilidade de criação de um diálogo constante, repensando as estruturas de poder autoritário que permeiam as práticas universitárias. Desse modo, considerando que a educação não se atém apenas à escolarização, é fundamental situarmos que essas políticas não podem ser entendidas a partir da submissão à lógica utilitária de vinculação irrestrita às demandas do processo produtivo. Assim, a universidade, enquanto agência de formação, não deve vincular-se meramente à lógica do mercado de trabalho; entretanto, resgatar o seu papel político-socio-institucional e, essencialmente, o cultural, considerando o contexto democrático das ações, as necessidades daí decorrentes e as condições objetivas em que elas se efetivam, centralizando, no humano, o construto da participação cidadã em defesa do Curso de Arquivologia democrático e de qualidade, constitutivo da pluralidade de vozes e de projetos de sua comunidade. Nesse sentido, a formação integral no Ensino Superior deve atentar ao desenvolvimento da sensibilidade do ser humano que envolve três ações básicas em relação à arte: produzir, apreciar, contextualizar. O fazer artístico e o conjunto de informações a ele relacionadas, no âmbito do fazer do aluno e do desenvolvimento de seu percurso de criação, como também a recepção, incluindo percepção, decodificação, interpretação, fruição de arte e do universo a ela relacionado e o conhecimento do próprio trabalho artístico, dos colegas e da arte como produto social e histórico, o que desvela a existência de múltiplas culturas e subjetividades são essenciais para a formação de um homem sensível ao meio ambiente, à arte e à cultura, razão suficiente para executar este projeto de extensão. OBJETIVO GERAL Possibilitar ao aluno reconhecer em si e valorizar no outro a capacidade artística de manifestar-se na diversidade, como também as probabilidades de pesquisa em Arquivologia em instituições musicais.
LINGUAGEM E ARQUIVOLOGIA: possibilidades para o tratamento da informação musical (2014-2018)
- Autor do post:Pedro Lira
- Post publicado:05/08/2024
- Categoria do post:Docente / Projetos de extensão
- Comentários do post:0 Comentário