No contexto organizacional, as decisões tomadas propiciam um impacto imediato nas atividades e tarefas desenvolvidas, ou seja, todo decisor detém grande responsabilidade nesse tipo de ambiente, pois uma decisão errada pode trazer consequências indesejáveis e muitas vezes não é possível revertê-las. As várias possibilidades de decisão que ocorrem no âmbito organizacional perpassam pela informação orgânica, entendida como aquela produzida internamente à organização, uma vez que ela é insumo essencial para o processo decisório. Assim, faz-se necessário o reconhecimento dos tipos documentais desde a sua produção, visando o rápido acesso e recuperação destas no momento em que são requisitadas pelos gestores. Partiu-se da hipótese de que a gestão dos tipos documentais orgânicos existentes desde a produção até a eliminação ou guarda permanente, promove a existência de arquivos correntes, intermediários e permanentes de qualidade, proporcionando à organização a obtenção de vantagem competitiva, uma vez que a organização que faz bom uso desse tipo de informação teoricamente conseguiria cumprir sua missão e objetivos organizacionais eficientemente. Partindo-se do exposto, pretendeu-se observar quais os tipos documentais recorrentemente utilizados para a tomada de decisão em uma empresa do ramo hospitalar da região de Bauru. Além disso, verificou-se se o acesso a este tipo de informação de forma adequada proporcionou mais segurança ao decisor durante o processo decisório. Para tanto, a pesquisa se caracteriza como de natureza qualitativa, do tipo descritiva-exploratória, cujo método aplicado foi o estudo de caso. O universo de pesquisa foi constituído por uma empresa privada do ramo hospitalar, da região de Bauru, Estado de São Paulo. Para a coleta e análise de dados foi utilizado um instrumento da própria empresa, com os tipos documentais existentes, bem como foi elaborado um questionário, com questões abertas e fechadas, que foi aplicado aos gestores da empresa estudada.
