Amanda Marissa Soares da Silva
O termo pós-custodial surge em uma perspectiva da Arquivística contemporânea e configurase como uma pressuposta mudança de paradigma da arquivística custodial para uma
arquivística pós-custodial. Assim, nessa pesquisa por meio do quadro teórico metodológico da
Análise do Discurso de matriz francesa que instrumentaliza a análise de textos, estuda-se
discursivamente a enunciação e o discurso relacionado ao pós-custodial no contexto
Português e Brasileiro. A Arquivística desde seu início, sempre esteve atrelada e sofreu
influência de outras disciplinas no interior de suas técnicas e métodos direcionando a
mudanças em suas abordagens teóricas. A mudança de objeto do documento de arquivo para o
da informação arquivística é uma das enunciações recorrentes no cenário pós-custodial. Desse
modo, uso do termo pós-custodial por determinados autores enuncia na Arquivística
aparentemente, uma mudança de terreno (teórico/prático). Por meio deste questionamento
analisa-se textos de três teóricos importantes na tradição estudada, são eles: Armando
Malheiro da Silva (2009; 2015), Fernanda Ribeiro (2005; 2011) e Maria Odila Fonseca
(2005). Esta análise visa compreender por meio da análise do discurso como constitui e
comporta as enunciações relacionadas ao pós-custodial no interior da produção científica da
área e até que ponto tal acepção apresenta-se efetivamente como uma mudança de terreno. Por
fim, constrói-se um quadro comparativo entre os autores, seus enunciados e as formações
discursivas que se vinculam quando no tratamento do conceito/termo pós-custodial, chegando
a um panorama discursivo-conceitual fundamental no atual estágio científico da área.
Texto completo disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/bitstream/prefix/111/1/TCC_DiscursoArquivisticaAnalise.pdf